Tia Isa

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  -Isadora.-a investigadora falou quase soletrando quando entrei na pequena sala.

-a própria.-respondi com sarcasmo.

-que tipo de relação tinha com o morto? -D.Olívia perguntou depois que me sentei.

-nenhuma, eu não era nada daquele assassino.

-você o ameaçou de morte a noite passada. -ela afirmou com toda calma.

-só amecei, nunca o mataria de verdade.

-você acha que Diogo matou seu cunhado?

    Meu sangue chegou a ferver, como esssa mulher consegue ser tão dissimulada? Pensei ,me controlando pra não falar.

-eu tenho certeza que ele mandou matar.-respondi com frieza.

-mandar matar alguém, assim do nada?

-sim,meu cunhado tinha uma dívida com ele.

-não houve nenhum boletim de ocorrência. -a investigadora afirmou ainda séria.

-houve sim, mas parece que a polícia decidiu não perder tempo com o caso.

-se eu soubesse jamais deixaria de investigar.Mas, vocês sabem quem o matou?

-uma mulher, foi o que a empregada nos contou e um dia o seu tão adoro Diogo também confirmou essa informação.

-E essa suposta assassina onde se esconde?

-você vai encontra-lá a sete palmos embaixo da terra.

-quem a matou?

-Quem mais seria.Está de baixo do seu nariz ,o verdadeiro assassino sempre foi o Diogo!

-não diga isso ele não está vivo pra se defender.Você e sua sobrinha podem muito bem ter matado a mulher, ainda ter planejado a morte do Sr.Diogo.

-Nunca! Jamais faríamos uma coisa dessas!

-por que foram morar em Mistilho?Na toca do inimigo?

-Eu mudei pra lá a muitos anos pra ter paz e veja o que consegui!

-Você  é muito nervosa, pode muito bem tê-lo matado.

-Alguém nessa delegacia recebeu dinheiro pra não investigar aquele desgraçado!

-não grite comigo! Pedro!-a investigadora falou nervosa e chamou o policial.

O tal de pedro me agarrou  e me  carregou pra fora.

    -Vocês são tão farsantes quanto o Diogo! Corruptos!!-gritei enquanto o homem me puxava pelo braço.

OS CRIMES QUE COMETEMOS  Onde histórias criam vida. Descubra agora