O crime da Polícia

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  Seu Zé explicou que chegou a jogar uma vez com meu pai,Diogo e aquela mulher de algum jeito depois de muita bebedeira Diogo explicou que  aquela moça ajudava ele a matar os devedores.

-por que nunca contou? -perguntei sem entender.

-Ele me ameaçou de morte.-responndeu seu Zé.

Percebi que Olívia e Pedro escutavam a conversa e desviei o assunto.

-tudo bem.E o bar continua bem nas vendas? A lanchonete ta mais parada que nunca.

-sim.-ele respondeu percebendo a situação. -vamos beber um pouco?

-pode ser.-Thiago disse tentando ser o mais natural possível.

   Fomos até o bar e sentamos de um jeito que desse pra ver a rua.

-eles devem chamar a ambulância.-comentou seu Zé servindo cervejas pra nós.

-quanto tempo faz isso? -perguntou Thi.

-uns quatro anos, mas voltando a explicar o que aconteceu...-falei tentando raciocinar.

-Eu não pude contar nada, sobre o jogo nem sobre a mulher...

-qual era o nome dela?

-Chamavam a de Afrodite, Diogo nunca falou o nome real dela,era uma assassina de primeira, muito bonita seduzia qualquer um.

-meu pai foi muito idiota.

-não o culpe...a Afrodite era impecável.Diogo me ameaçou e disse que se eu abrise o bico eu seria o próximo.Me desculpe Rute ,esse bar também foi algo que ele me deu como "prêmio".

-Diogo era um monstro,eu devia ter quebrado a cara dele quando pude.-Thiago falou irritado.

-não adianta,meu bem. -afirmei segurando a mão dele.

-vocês tão juntos?

-sim.-Thi respondeu me olhando.

-já estava na hora. -seu Zé afirmou e nós brindamos, por pior que fosse aquele velhinho barrigudo  que ficava atrás do balcão e servia bebidas ,era mais uma vítima ou não?

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