A guerra.

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"Só corra essa corrida, soldadinho
Ninguém vai vencer ela tão cedo
Apenas saiba que você é mais do que um soldado
Não fica para trás, certo? " -Roll Call, The neighbourhood.

"O ano é de 1919, um grande nascimento ocorre, o nascimento do sucessor da microempresa de seu pai, o esperado nascimento de Hans Schmidt, aquele que carregaria o nome Schmidt.

Um ano antes de seu nascimento, terminou uma grande guerra mundial que durou 4 anos e mais alguns meses. A esperança pairou novamente no pequeno vilarejo onde a pequena família vivia.

Hans foi um menino forte, ágil e correto. muito elogiado em seu pequeno colégio onde estudava. Sua adolescência não foi muito diferente, já estava capacitado para trabalhar na pequena empresa do pai e sua competência era inigualável. Em 1936, ao fazer 19 anos, foi obrigado à ir para o exército nazista de Adolf Hitler, o mais novo ditador da Alemanha.

-E-EU PROMETO ESCREVER CARTAS! -O jovem garoto com lágrimas nos olhos acenava simbolizando adeus.

Sua mãe com lágrimas nos olhos se apoiava no ombro de seu marido, vendo seu jovem e brilhante garoto ir embora.- Eu não apoio Hitler, eu nunca quis isso. Sei que passamos por um período difícil depois da grande guerra mas por que ele tem de fazer essa barbaridade com as nossas famílias? Egocêntrico e manipulador, nunca irei me reverenciar à Hitler. -Suspirava com um tom aparentemente enfadonho.

5 meses depois disso, Anelise desapareceu e só foi encontrada 2 meses depois, morta. Sr Schmidt Ficou desemparado, e com o sentimento de respeito, o mesmo começou a refugiar judeus no sótão e no porão de sua casa. De três em três dias, Sr Schmidt ia para os tais locais para fornecer comida, bebida e agasalhos.

Enquanto isso no batalhão onde Hans se encontrava, onde passava a maior parte de seu tempo, um mensageiro que aparecia por lá uma vez no mês, retornou a base.

-Erh... cartas para Wolfgang!

-AQUI! -Corria animado para receber sua entrega

-cartas para Michael!

-Eu estou aqui! -Sorria deixando o seu prato de comida na mesa e indo ao encontro do mensageiro.

Albert, o melhor amigo de Hans, senta ao lado do mesmo e cai na gargalhada.-Eu acho que ninguém te enviou cartas, de novo. -Tentava segurar o riso, sem sucesso.

-Hahaha, tão engraçado Alb. -dara um leve soco no ombro do mais novo.

-Você deveria já ter se acostumado com o fato da sua família ta nem ai para você, aliás, você vai comer isso ai?.-olhava para o prato de Hans insaciavelmente.

-Pode ficar, esfomeado. - empurrava o prato para o lado bufando ao ver o mensageiro entregar cartas para todos, menos para ele.

O mensageiro já estava à partir, quando para e vê uma pequena carta dentro de sua larga e funda bolsa.-TENHO MAIS UMA CARTA! PARA O SENHOR... SENHOR SCHMIDT!!!

-Erh... EU ESTOU AQUI!.- pula de seu lugar e corre até a grande do batalhão.

- Bom, sorte a sua que eu conferi uma última vez. -Ri entregando a carta e se aproximando do mero garoto que aparentava estar enfadonho daquele lugar.-Aqui está!

-O-obrigado! Abria rapidamente a carta.

"Oi meu pequeno Hans, sou eu, a mamãe. Se você está lendo esse texto, é porque não estou mais nesse medíocre mundo. Eu estou farta de tudo isso. Hoje, dia 7 de outubro de 1936, eu vou para um protesto contra Hitler, ele é incrivelmente manipulador, consigo ver nisso nos olhos dele. Eu não sei se voltarei mas lembre-se meu filho, não se renda à isso. Isso é carnificina. Não se contamine. Eu sei que é difícil para você, é difícil para mim também, querido. Mas ninguém merece aceitar isso calado. Não perca sua essência. Esse é o meu último pedido. Com amor e carinho, Mamãe."

The Unknown DreamOnde histórias criam vida. Descubra agora