Kira
Amava minha pequena biblioteca, todos os livros da senhora Simonetta estava disposto para uso no local e com a ajuda dos irmãos Scott's consegui contrato com algumas editoras o que me dava livre acesso aos livros inéditos que tanto amava. Estava tudo correndo muito bem, nenhum problema ou culpa pelo fato de ter transado com Travis em seu consultório como se sentir culpada se a ideia tinha partido de mim mesma, seria hipocrisia minha culpar o tipo por algo que desejava mais que tudo nesta vida; o fato era que meu corpo necessitava mais e aquela chama que tinha se adormecido dentro de mim veio como um fogo devorador inundando toda minha alma.
Sempre quando me encontrava em dilemas nos quais não conseguia nem eu mesma entender começava a limpar as prateleiras do fundos das loja eram como minha terapia, passava horas ilustrando a madeira envelhecida onde os livros antigos ficavam guardados os quais não podia está disposto para leitura . Minha loja era bem o estilo antiga, fachada de maneira e uma vitrine onde os novos autores eram exposto junto dos antigos e enormes prateleiras que ia do teto ao chão tinha até mesmo um sininho que tocava toda vez que um cliente novo entrava, era o mais amava naquela loja os cheiros dos livros e o barulho do sino.
Cheguei até a sessão de contos e histórias onde ficava as mais antigas, ouvi o barulho do sino anunciando um novo cliente e a voz de Nicole minha funcionária e um silêncio, estava tão distraída com o livro que não o vi se aproximando.
— Kira. — a voz grave e rouca de Travis bem atrás de mim me fazendo dar um salto.
— Porra!
— Oh, perdão não queria assustá-la.
Estudei sua expressão, Travis estava com aquele mesmo olhar cansado e preocupado que tinha no início e meu alerta de problema apitou me fazendo largar tudo o que estava segurando e puxá-lo para um abraço apertado e reconfortante é naquele momento pude perceber que Travis não passava de um homem assustado e sozinho que tinha todo o peso de um passado e presente que o consumia como parasita em seu hospedeiro. Seus ombros se convulsionaram e pela primeira vez eu ouvi chorar, meu poderoso chefão me apertou em seu abraço enterrando o rosto entre meus cabelos.
— Travis...
Se passou cincos minutos inteiro até ele se recompor e soltar um longo suspiro levantando o rosto, seus olhos estavam vermelhos e a ponta do nariz também, levantei a mão tocando o maxilar definido descendo um pouco até o queixo quadrado, amava aquela região era tão masculino olhando ele tão diretamente Travis se definia como a cópia legítima de Bradley James; os cabelos de um loiro dourado o rosto forte e os intensos olhos de um azul tão escuro que se escondia embaixo de cílios grossos do mesmo tom de seus cabelos e sobrancelhas os lábios pequenos e rosados mas o sorriso sem dúvidas era o meu favorito.
Travis não era de sorrir, mas percebia que vinha fazendo com frequência sempre quando Trenton e Thomas estavam em sua volta ele sorria ou quando estavamos juntos. No início o achava tão carrancudo e sem vida, como se um daqueles dementadores dos livros de Harry Potter tivesse sugado toda sua felicidade, mas não tudo ainda existia algo nele, em seu coração que podia cobrir a sombria sombra que vinha se instalando em sua alma e o consumindo com tanta frequência.
— Você está bem?
— Agora sim... — Ele me encarou — desculpe... não queri...
— Não tem problema, isso é bom mostra que está disposto a dividir seus problemas comigo.
Ele deu um suave sorriso de canto, mantendo os braços ao redor da minha cintura percebi a luta que ele enfrentava ao querer me soltar afinal não queria sair dos seus braços, aquele era o lugar ao qual pertencia, está em seus braços era onde sempre desejei permanecer e nunca sai, era minha casa, meu refúgio e meu ponto de partida é ele percebeu que não queria sair pois me apertou ainda mais.
Era tão normal está assim, entregue ao certo.
— O que estava fazendo?
— Limpando as prateleiras — respondi me virando para os livros — gosto de fazer isso quando sinto que estou preste a surtar, me faz repensar e controlar o desespero que vem dentro de mim.
— Kira... eu queria...
— Não, por favor.
Me desvencilhei do seus braços o empurrando um pouco, voltei a pegar o livro que estava limpando e a flanela. Não precisava de ouvir pedidos de desculpas ou até mesmo protestos do que aconteceu realmente não precisava mesmo, já tinha aceitado o fato de que o que tinha acontecido era consequência de uma abstinência referente a o beijo roubado.
— Não foi culpa sua ou de ninguém, tá...
—Mas precisamos conversar.... — ele soltou um palavrão passando as mãos sob o cabelo — porra Kira!
Travis me agarrou pelo braço empurrando para os fundos da loja, puxando o conto de Delta Venus ele me virou de costas jogando meus cabelos para o lado até que pude sentir o contato dos seus lábios contra meu pescoço iniciando uma sequência de beijos ao mesmo tempo que seus mãos descia pela curva das minhas costelas até alcançar a barra do vestido.
— Leia para mim...
Poderia me sentir usada e quebrar o nariz de Travis por ele está fazendo isso novamente, o único problema era que meu corpo e meu coração era dois traidores de marca maior, que sedia todas as vontades dele e quem era eu para negar algo que meu corpo gritava para ter, estava presa nesse ciclo vicioso que era fazer as coisas em segredo. Com as mãos trêmulas abri o livro no conto Artistas e Modelo. Em um fio de voz iniciei a leitura no mesmo momento que minha calcinha foi abaixada a altura dos joelhos e as pernas afastadas, hálito quente e uma inspiração nesse momento meu corpo se congelou e um nó desceu pela minha garganta.
" — Com suas mãos poderosas, Antonio apanhava qualquer parte de seu corpo que desejasse e a trazia à boca como se fosse um bocado de comida, sem
se importar com o medo como o resto do corpo de Louise caía no espaço. Foi exatamente assim que ergueu sua bunda para beijar e morder. Ela suplicava: — Vem, Antônio, vem que não agüento mais!
Mas ele não a atendia."
— Continue...
Só então pude sentir a língua de Travis em meio ao meu centro que já estava úmido, ele lambeu como se fosse o mais saboroso dos picolés e sugou como se dali pudesse tirar água que mataria sua sede, tive que me agarrar a estante para não cair mesmo uma das suas mãos segurando-me sobre a altura do meu ventre me deixando na melhor posição para ele continuar sua tortura, senti sua língua entrando e saindo e o polegar com suas suaves caricias em meu clitoris, tive que morder o lábio para que um gemido não me escapasse podia perceber que estava ficando cada vez mais difícil de se concentrar é ainda mais manter um tom de voz coerente, de fato que Travis era perfeito no sexo oral sua língua atingiu-me como brasa que acende um fogo. Uma chama se iniciou descendo pela minha coluna até chegar onde me tocava causando suaves tremores e arrepios em minha pele, estava a beira de um precipício fundo que poderia causar um desastre iminente em nossas vidas, quando o orgasmo me atingiu com força me jogando sobre o vazio desconhecido sem saber onde iria cair ou quem recolhe os caquinhos que sobraria de mim depois.
Travis se levantou e me virou de frente para ele, tomou meu rosto em suas mãos e me beijou de forma intensa e apaixonada pude sentir meu gosto em seus lábios molhados e sua língua quente que passeava em minha boca.
— Não desistirei de você! — ele disse baixo e rouco — de nenhum de vocês.
É assim sem mais nem mesmo ele partiu em passadas largas e decidido.
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Encontrei em você - Continuação de Faça-me sua.
RomanceO final que vocês estavam esperando. Depois anos se passaram depois do nascimento do primeiro filho do casal, Trenton está para fazer dois anos e Travis está para reencontrar Kira novamente. A situação se complica quando no aniversário do filho do c...