Capítulo 10

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Me desculpem o sumiço e a inatividade nessa fanfic. Eu mal estou tendo tempo de ler as histórias que estão na minha biblioteca, e de escrever principalmente. Sempre que posso venho e escrevo um trecho. Prometo me esforçar mais nessa fanfic, já que 'Meu erro' já está praticamente pronta. ❤

E eu queria perguntar uma coisa... eu estou escrevendo outra fanfic, já tenho o nome e a sinopse, além do primeiro capítulo. Vocês querem que tenham o Shawn ou seja um personagem não real?

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[Mariana]

- Marina! Eu já disse, eu e o Nash não temos nada. Eu estou focada nos meus estudos e preciso continuar assim... - digo pela milésima vez, enquanto reviso algumas atividades.

- Ah, então agora a desculpa são os estudos? Fala sério, Mariana! Vai me dizer que não sente uma pontinha de sentimento pelo Nash? Ele é tão fofo com você, mesmo depois de você ter o dispensado... - Marina diz.

- Mas essa não é a questão. Eu não estou pronta e, como eu falei, meus estudos estão em primeiro lugar. E, tudo bem... talvez eu tenha uma pontinha de sentimento pelo Nash, mas não posso deixar isso continuar. - eu falo impaciente.

- E por que não? Mariana, coloca nessa sua cabeça, se você gosta do Nash, lute por isso. Poxa... ele já tentou, você o rejeitou e ainda assim ele não te tratou mal... o Nash daqui a alguns dias vai embora, e você pode se arrepender de não ter dito que sente o mesmo que ele. Ele pode muito bem conhecer outra garota e tenho certeza que você não vai querer isso. — ela fala e respira fundo, antes de prosseguir: — Bem... boa noite. — Marina termina, e vai até a porta. Ela a abre, mas antes de deixar o quarto, me olha como se implorasse que eu pensasse melhor e chegasse a uma decisão que beneficiasse a mim e ao Nash. Logo, ouço o som da porta sendo fechada e, então, suspiro, totalmente perdida em qual decisão tomar.

Não vou dizer que eu estou feliz com essa decisão de não deixar que esse sentimento que eu tenho pelo Nash aumente, mas é o essencial para agora. Diferente da escola, agora eu estou bem mais orgulhosa de mim pelo o que eu sou, pelo o que eu estou fazendo e sei que eu posso me desestabilizar se eu continuar com esse sentimento ou, talvez, ter algum tipo de relacionamento com o Nash. Ele é um garoto e tanto e não merece que eu lhe dê esperanças de algo e acabe de uma hora para outra. Nash merece alguém que tenha certeza que é isso que ela quer, não alguém que mora em outro lugar, está em dúvida e tem medo de machucá-lo, se desistir.

Eu com certeza não sou a pessoa certa para ele e nunca fui.

(...)

— Tudo indica que próxima semana eu volte, mas ainda não tenho certeza... preciso passar mais um tempo com a minha família antes de ficar por mais um ano fora. — falo ao telefone com Ester, uma amiga que eu fiz lá na universidade.

Está um tédio aqui... voltei antes de você e mudaram minha colega de quarto. Ela é, simplesmente, chata! Só fala que não sei quem lançou uma linha nova de maquiagem, além de ter deixado os produtos de beleza — ela fala a última parte com desdém e eu acabo rindo. — dela pela minha cama. — ela termina.

— Boa sorte, en... — quando eu ia terminar, ouço a campainha tocar. Continuo minha fala, já que minha mãe, meu pai ou a Marina podem abrir. — Não conheço, mas pelo o que você me disse... não quero nem conhecer. — ouço novamente a campainha tocar e bufo, ouvindo as repetidas vezes que a pessoa impaciente toca a campainha. — Ester, tenho que desligar, tudo bem? Daqui a pouco eu ligo novamente... — digo, impaciente.

Tudo bem, então... Tchau! — ela diz e eu retribuo a despedida, desligando.

— Que merda! — exclamo irritada, descendo as escadas. Olho pela sala e pela cozinha, mas ninguém está lá, então vou até a porta. Me arrepio com o vento frio que vem da janela aberta da sala. Estico um pouco meu casaco, para cobrir minhas mãos. Ponho uma de minhas mãos na maçaneta e a giro, abrindo. Fico confusa ao ver Katherine.

O que ela estaria fazendo aqui?

— Oi... — ela diz, sorrindo de lado.

— Oi... — falo, fechando a porta, enquanto ela entra. — O que está fazendo aqui? — indago, me sentando no sofá. Bato no lugar ao meu lado, indicando para ela fazer o mesmo.

— Apenas quero conversar com você. — ela diz, suspirando e sentando-se ao meu lado. O que poderia ser?

— Ah, claro. Mas... o quê? — pergunto, franzindo os lábios.

— Assim como você, eu também fiquei confusa. — ela começa, me deixando mais confusa do que já estava. — Achei que se eu simplesmente me forçasse a esquecer de todos os momentos, lembranças e acontecimentos com o Shawn, eu poderia, talvez, esquecê-lo também. — ela se interrompe por um momento, e eu aproveito isso para perguntar algo.

— Onde você quer chegar? — indago, com o cenho franzido.

— Eu quero te dizer que, assim como eu, você também tem como separar e organizar tudo. Relacionamento, vida pessoal, estudos, vida profissional... e não é difícil. Basta apenas querer. Basta apenas ter força de vontade e ser forte para enfrentar tudo e qualquer coisa. Pode parecer difícil no começo, mas é exatamente por isso que você deve persistir. Faz uma retrospectiva e liste todas as dificuldades que você já passou. Pense que você conseguiu passar por todas elas e, ainda assim, está aqui, bem, feliz... Com o Nash não é diferente. Quando houve toda aquela confusão entre o Shawn e eu, dos vídeos e tudo... eu achei que tava acabado. Que acabaria ali e eu seguiria, com dor no peito, mas seguiria. Mas eu lembrei que eu queria o Shawn na minha vida, eu lembrei que ele faria falta. E então eu tomei a decisão de correr atrás. Podem me chamar de trouxa ou de qualquer coisa por o perdoar depois do que ele disse, mas eu também não podia esquecer das coisas boas que ele fez. Eu também não podia esquecer de que ele foi bom para mim, sim. Eu não podia esquecer que eu o amo. E que, além de amar, eu também sei perdoar. — ela fala, me encarando. Minhas mãos, de uma hora para outra, começam a suar, e, de repente, todo o frio que eu estava sumiu. Eu apenas tiro meu casaco e respiro fundo.

— Se eu correr atrás, vamos passar um tempo separados. Estudamos em lugares diferentes, nossas rotinas são agitadas e eu não sei se eu conseguiria organizar tudo isso. — eu digo sincera.

— Como que você quer saber se não tentar? — ela indaga e eu relaxo meu rosto, sabendo que aquilo é verdade.

— O Nash já deve ter me esquecido, Katherine... e eu não mereço ele. — digo, suspirando.

— Sua irmã que me chamou aqui. Ela pediu para conversar. Segundo ela eu já tinha passado por algo parecido e devia aconselhá-la. Se comigo deu certo, conversar, chegar a uma conclusão... por que para você daria errado? — ela diz, dando de ombros. Olho para o chão totalmente sem reação e sem saber o que dizer. Ela está certa. Não saberei sem tentar e preciso entender que se eu quero algo, eu preciso lutar por isso. Eu preciso querer isso... E eu quero lutar pelo Nash. Eu quero enfrentar as dificuldades e a distância com ele e ver que eu sou capaz.

— Eu vou tentar!

No rules {2} Onde histórias criam vida. Descubra agora