Capítulo 33

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[Mariana]

— E aí depois que eu mostrei o papel e disse que estava grávida, ele me abraçou tão forte que eu achei que meus ossos iam quebrar. — Marina conta como foi o seu encontro com Dylan e eu sorrio, de olho na estrada.

— Agradeça a mim e a Aali que percebemos que aquela sua tontura e enjôo não eram normais. — digo sorrindo, fazendo a curva.

— Realmente... — ela fala, franzindo a testa, pelo o fato do sol estar batendo em seu rosto.

— Eu ainda não sei se quero falar com o Nash sobre morarmos juntos. Ele ama a família dele e com certeza não iria querer se separar dela. — digo, encarando por um momento minha irmã.

— Você tem que parar de ser tão insegura. O Nash também te ama e está tendo uma independência da família. Você devia conversar com ele, saber se ele quer ir morar com você e parar de criar paranoias na sua cabeça. Essa insegurança sua ainda vai te prejudicar em algum momento, se é que já não prejudicou em algum momento. — Marina diz.

— Não é insegurança, é só medo do que ele vai achar. Que eu estou sendo precipitada, ou coisa do tipo. — respondo, estacionando o carro, já que já estamos em frente ao instituto de pesquisa, onde Marina trabalha.

— Insegurança! — ela exclama e eu reviro os olhos.

— Desisto! Já disse que não é insegurança, Marina! — dou um breve grito com ela, pela sua insistência. — Nash virou meu ponto fraco e qualquer assunto relacionado a ele já faz meu coração amolecer ou até mesmo aquecer. Eu não entendo tudo isso, só sei que é mais ou menos isso... Você não entenderia! — digo.

— Quem desiste sou eu! Isso não foi uma crítica, Mariana, e sim uma palavra sincera, que vai te ajudar, não te prejudicar, de irmã para irmã. Passar bem. — Marina diz, claramente brava, e eu suspiro, vendo ela sair do carro e ir em direção ao Instituto.

Odeio brigar com Marina. Não que a gente brigue tanto, mas desde que nos tornamos adulta, eu preferi evitar brigar com ela. Precisaríamos ficar cada vez mais unidas e isso só seria necessário se tivéssemos compreensão o suficiente, de ambas as partes.

Dirijo até o meu escritório e, quando estou adentrando nele, decido ligar para a Katherine. Ela é uma ótima conselheira e tenho certeza que vai poder me ajudar.

Oi, Mari! — ela fala e eu sorrio, me sentando em minha cadeira.

— Oi, noiva mais linda desse mundo! — digo, ainda sorrindo. — Primeiramente bom dia! Segundo, preciso muito de um conselho seu. — digo, abrindo meu notebook.

Bom dia! Pode falar, se eu consegui te ajudar...

— Dylan levou Marina para um encontro ontem e pediu para ela morar com ele. Ela aceitou. Ela aproveitou a deixa e contou sobre a gravidez. — sim, Katherine já sabia sobre a gravidez. Fizemos uma gravação em vídeo quando Marina fez o teste. Queríamos dividir esse momento com Katherine também, além da Aaliyah.

Uou! Amei! — ela diz, provavelmente sorrindo.

— E aí, antes do Dylan fazer o pedido, a uns dias atrás eu falei para Marina que estava pensando em fazer uma proposta para o Nash para morarmos juntos. — digo. — Só que aí, ainda agora, quando eu fui falar com Marina que eu estava com medo do que Nash ia responder, nós brigamos porquê eu não concordei com algumas coisas que ela disse.

Você está insegura, é isso? — Kath diz e eu reviro os olhos.

— Por que todo mundo pensa isso? — indago, batendo em minha própria testa.

No rules {2} Onde histórias criam vida. Descubra agora