Capítulo 41 - Nós Dois.

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~Por André~

Minha nossa senhora da paciência, me ajuda porque ô mulherzinha complicada essa que o senhora me fez apaixonar. A sorte dela é que eu sou tão apaixonado que consigo passar por cima de algumas coisas.

Depois daquela mini DR tida por nós, decidi me retirar um pouco pra tomar um ar e vi que Daniel veio logo atrás.

—Ta tudo bem cara?

—Essa fissura da Rayssa em não divulgar o nosso namoro já ta me tirando do sério.

—O que houve?

—Ela ficou bolada com o storie que você fez, que aparece eu indo em direção a ela.

—Oloco, mas nem tem nada demais naquele video.

—Exatamente! Ela ta passando dos limites com isso já.

—Eu até a entendo no sentido de querer não divulgar o namoro, mas não adianta que as pessoas vão procurar coisas pra falar de vocês de qualquer forma, em qualquer coisa.

—Pois é. Ela vai ter que aprender a lidar com isso, até quando ela achar melhor assumir o namoro publicamente, porque pra mim já teríamos assumido faz muito tempo.

Voltamos para onde a galera estava reunida, até que ouvi Rayssa gritando do quarto pra que Giovana a esperasse.
Esperasse porque?
Segui caminho até o meu quarto onde ela estava.

—Amor, eu não acredito que você vai fugir de novo? Poxa vida cara, e tudo o que a gente conversou domingo?

—Eu não estou fugindo de nada André. Eu preciso voltar porque tenho um compromisso amanhã. —ela ta de graça com a minha cara, só pode.

—Compromisso? que compromisso?

—Tenho uma sessão de fotos amanhã pro Jornal Extra com o Walter Lobato. Eu tinha me esquecido. Ele que acabou de me ligar pra confirmar o horário, e me lembrou.

—E que horas vai ser?

—ás quatro da tarde.

—E pra que que você quer voltar com a Giovana agora a noite se o seu compromisso é só de tarde? —agora eu peguei ela.

—Pra eu... pra eu... —gaguejava.

—Gaguejou ja perdeu o argumento. —ela riu do meu comentário, mas tentava se manter séria. Então fui indo para a direção dela. Precisava desarma-la.

—Pra eu descansar, dormir bem, pra estar bem disposta. —ela percebeu a minha aproximação e se retraiu.—Não vem chegando perto assim que eu não vou cair na sua.—acho que ela entendeu o meu ato.

—O que.... eu nem usei um terço das minhas armas... —soltou uma gargalhada.

—Márcio, é você?—brincou. A minha tática parece que está funcionando.

—Oi Pérola, então será que dava pra você me dar uma ajudada aqui com a Rayssa, to precisando um pouco. Acho que as minhas armas não estão funcionando muito bem.

—Ah armas? que mais você tem ai então, me mostra.

Agarrei ela pela cintura, a prensei na parede do quarto e a beijei firmemente.
Fazia algum tempo que não a agarrava desse jeito. Acho que fizemos isso apenas nas primeiras cenas de Peromar, que são uma das que mais amo, porque aquele fogo já mexia comigo desde o começo. E eu sou apaixonado por tudo nessa mulher. Não tem um centímetro se que eu não seja. E a pergunta é: tem como não ser? Ela me deixa doido.

E eu fui me aprofundando mais aquele beijo, naquela boca. Minhas mãos começaram a passear pelo seu corpo, onde uma tomou rumo a suas costas entrando por de baixo da sua blusa, e a outra logo a baixo, em sua bunda, onde fui cortado por ela.

—Amor aqui não!

—A vontade que to de você meu amor, preciosa ta doideira... —essa eu arranquei lá do fundo da consciência. Márcio, nunca te critiquei.

—Eu costumo provocar esse efeito mesmo nas pessoas, é normal.—olha ela entrando no meu jogo.

—Eu preciso desse efeito da tua boca, do teu cheiro, de você toda...—beijei seu pescoço.

—Para!!! —ela sussurrou arrepiada.

—Não volta pro Rio não, por favor! Fica aqui! Se for preciso, eu te levo amanhã pro Rio, mas dorme aqui.

—Amor...

—As suas fotos são só no final do dia linda, da muito bem pra você ficar aqui e amanhã depois do almoço você vai. Por favor!! —Eu lhe olhava com aqueles olhinhos verdes mais brilhantes do que nunca e comecei a distribuir beijinhos pelo seu pescoço.

—Ta bom, vai, eu fico. —se rendeu.
—Aeee!

—Mas que fique bem claro que você apelou no pedido, não vale.

—Cada um usa as armas que tem.

—Ah, espertinho. —puxou meu lábio inferior.
Ela sabe me provocar também.

Naquele momento, Giovana bateu na porta do quarto. Acabou com nosso clima. Mas não tinha problema, a noite seria nossa.

—Amiga? Posso entrar?

—Pode Gi, entra.—ela se afastou e eu me sentei na cama.

—Você me pediu pra te esperar? O que houve?

—Ai desculpa, é porque eu iria voltar com vocês, mas não vou mais não. Vou deixar pra ir amanhã depois do almoço mesmo. Mas obrigada de qualquer forma amiga. Desculpa por não ir te avisar rápido.

—Ah não, relaxa. A gente não tava com muita pressa pra ir também não, mas agora não dá mais pra enrolar. —ela riu.

As acompanhamos até o portão e seguiram caminho de volta ao Rio. Minha irmã e Max já haviam ido embora e a galera já estava se preparando pra dormir porque realmente estávamos muito cansados.

Os ajudei no que foi preciso para se acomodarem e voltei ao meu quarto. Ray estava terminando de fazer sua higiene e passando alguns cremes no corpo.

—ei, ei, ei, já vai dormir? —perguntei.

—tô exausta. Necessito de um bom sono.

—nananinanão, a gente vai terminar o que começou antes da Gigi chegar. —fui indo ao seu encontro.

—amor, aqui não. Seus pais estão aí, a galera toda. —ela começou a dar alguns passos pra trás, até que a encurralei na parede.

—esquece eles. Agora só existe nós dois.

REVIRAVOLTASOnde histórias criam vida. Descubra agora