Capítulo 47 - Sogro e genro.

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—E eu novamente tinha razão. —André falou quando entraram no seu carro.

Estavam apenas os dois. Rachel e a assessora de Rayssa tiveram que ir embora, e foram assim que a live acabou. Os dois ficaram para fazer algumas fotos para o site da Quem.

—Eu preciso confessar que não esperava por tanto. Juro! Eu sabia que teriam perguntas se a gente estaria namorando, mas não tanto assim.—ela respondeu.

—A parte que ela perguntou se a gente já tinha ficado.

—meu Deus, eu não sabia aonde enfiava a minha cara. Eu não conseguia fazer nada além de rir de nervoso, de tão sem graça que eu fiquei amor. E você ainda soltou um "não..." Nem adiantava negar, eles tem provas contra a gente amor. —ela ria da situação;

—Ué, precisava falar alguma coisa. —ele riu. —e eu ainda dei uma gafe uma hora te chamando de amor.

—Noooossa, eu torci num tanto pra que ela não percebesse e não comentasse nada, porque dai acabava todo e qualquer argumento nosso.

—Mas foi bom, eu gostei bastante.

—Eu também!! A Giu é um amor, adorei ela.

—Doidinha, doidinha. Mas gostei também.

André deixaria Rayssa em seu prédio e seguiria rumo de volta a Niterói. E como sempre, a despedida foi recheada daquele chamego deles e muita insistência pra ele ficar.

—Amor, seus pais estão ai... é melhor não.

—Que que eu te lembre o que aconteceu com a gente na casa dos seus pais, com eles no quarto ao lado?

—Não apela linda.

—Deixa de bobeira vai, dorme aqui.

—Amanhã eu durmo.

—André Luiz Frambach!!!!!!

—ii, chamou pelo nome inteiro deu ruim.

—Toda vez é a mesma coisa. Você só fica me enrolando.

—Dessa vez é real amor. Amanhã eu ja venho com as coisas prontas eu juro. E já aproveita pra na quarta levar seus pais no aeroporto também. Fica melhor. —ela fez um bico. —Não faz esse bico que eu não resisto. —ele depositou um beijo ali.

—Te espero amanhã então. Vem que horas?

—De noite? —ele falou mas já sabia que seria reprovado por ela. —De tardezinha. Tardezinha eu venho.

—Bom que com uma olhada você já me entende. Não preciso ter nem o trabalho de falar.—ele riu.

Se despediram, ela entrou em seu prédio e André seguiu para sua cidade. Chegando em casa, encontrou os pais assistindo um programa na televisão, deitadinhos juntos.

—Oi amores da minha vida. Cheguei!!

—Oi minha filha. —o pai foi o primeiro a responder.

—Oi filhota. —a mãe disse se levantando.—E então? Como está?

—Cansada, eu confesso. A senhora assistiu a live? Seguiu todas as instruções que eu te dei pra ver?

—Sofri um pouco, mas consegui. Vi a sua cara de desespero com as perguntas. Achei um pouco invasivas, mas já esperava.

—Eu também já esperava. Faz parte né. Agora qualquer entrevista que formos dar vai ser assim.

—Cadê o André? achei que viria pra cá... —seu pai perguntou.

—iii já ta assim é, trocando a filha pelo genro? —ela foi em direção dele.

—Ahh o Hudson trabalha direto, quase nem o vejo. E ele só vi hoje. Nem pude conversar com ele, ver suas intenções...

—Pai!!! O menino vai ficar é assustado.

—É pra ficar mesmo. —ela riu. —Eu to brincando, você sabe que eu não faço esse tipo. Mas quero bater um papo numa boa com ele, jogar um baralho, truco, cacheta...

—Aaaai meu Deus. Amanhã ele vem pra cá, dai vocês jogam junto. Que horas é o vôo de vocês?

—é às 16:00. —a mãe respondeu.

—A gente aproveita e levar vocês no aeroporto.

O dia seguinte chegou e lá pelas seis horas da tarde André estava chegando na casa de Rayssa. Ela e a mãe iriam fazer o jantar naquele dia então foram ao mercado comprar as coisas, fazendo com que André e Geraldo ficassem sozinhos em casa. André já estava mais tranquilo do que há dois dias atrás em que se conheceram. Conversaram sobre futebol, sobre o trabalho, e logo Rayssa e sua mãe chegaram.

—Falei que voltaríamos rápido. —ela chegou dizendo.

—Estão de parabéns. —o pai brincou.

Os dois homens começaram a jogar baralho, enquanto Rayssa e Edicléia faziam a comida. Estavam bastante empolgados, mesmo tendo apenas duas pessoas jogando.

—Já vi que perdi totalmente o meu namorado pro baralho e pro meu pai. —ela o abraçou por trás.

—O negócio aqui está a todo vapor. —o pai falou.

—Ele ta me ensinando um tanto de coisa que eu não sabia.

—Eu to adorando essa interação de vocês dois, mas agora a gente precisa arrumar a mesa pra poder jantar, tá meus lindos!

Eles pararam, porém resmungando por terem que terminar o jogo no meio, mas a causa era boa.

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Povo,
estou um pouco mais distante daqui, de vez em quando demorando pra postar os capítulos e as vezes não tão bons como eu queria, porém a minha faculdade tem me tomado muito tempo. Comecei os estágios, e também tenho tido aulas, então ta bem difícil de conciliar porque são várias coisas para serem feitas e entregues.
Mas não deixarei vocês na mão.
Esse é o penúltimo capítulo da nossa fanfic e eu voltarei na sexta feira para encerrar essa história.
Me perdoem e não desistam de mim, tá?! <3

REVIRAVOLTASOnde histórias criam vida. Descubra agora