Capítulo 12

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CAPÍTULO 12 - A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS

Brooklyn, Thomas e Newt entraram na sala no momento em que Teresa chamava por seu irmão, tão logo aquecendo a raiva em seu peito, pois sabia que a garota estava tentando descascar uma ferida.

Gally, Caçarola, Brenda e Jorge estavam sentados em uma fileira de cadeira, de frente para Teresa ainda encapuzada e amarrada. Mas ainda que tivesse outras duas cadeiras para Brooklyn e Thomas se sentarem, a garota sentia-se ansiosa demais para isso.

Newt se dirigiu para trás de Teresa, enquanto Thomas se sentava em uma das cadeiras e Brooklyn permanecia em pé ao seu lado, fazendo a pose mais desafiadora que conseguiria.

Newt tirou o saco da cabeça de Teresa com um só puxão e se dirigiu até a cadeira vazia, enquanto Teresa encarava rosto por rosto, obviamente demorando-se mais em Thomas, assustada.

– Gally?! – A garota disse, quando enfim o percebeu.

– Vai ser da seguinte forma: nós vamos fazer umas perguntas e você vai nos dizer exatamente o que queremos saber e é claro, eu vou ter a ajuda de Brooklyn, então é melhor colaborar – Gally disse, se levantando, puxando sua cadeira e se sentando próximo de Teresa, encarando-a. A garota lançou um olhar assustado a Brooklyn que sorriu maliciosa e lhe mandou uma piscadela – Vamos começar por uma fácil: cadê o Minho?

- Vocês não estão achando que... que...

A garota lançou seu olhar a Thomas, como se pedisse ajuda.

– Não olha para ele! – Gally disse e Teresa a olhou – Por que está olhando para ele? Olha para mim. Ele não vai te ajudar!

E ignorando totalmente o que o garoto havia acabado de dizer, Teresa ousou olhar outra vez suplicante para Thomas. Brooklyn deu um passo na frente do irmão e cruzou os braços na altura do peito.

– Sua ignorância não te faz surda, garota – Brooklyn disse – Seu ego está muito alto, então o reduza, antes que eu faça.

– A gente sabe que o Minho tá no prédio – Gally continuou – Onde?

– Na contenção com os outros – Teresa respondeu e vendo os olhares de Brooklyn e Gally, continuou: – Subnível três.

– Outros quantos? – Newt quem perguntou.

– 28 – Teresa respondeu.

Gally e Brooklyn olharam para Brenda.

– Eu do conta – Brenda respondeu.

– Não! – Teresa disse – Vocês não entendem! O acesso ao andar é restrito! Você não entra sem indentificar a digital!

– É por isso que você vem com a gente – Thomas disse.

– Eu não sei, não! – Gally disse – Não precisamos necessariamente dela! Não é?! – Gally se levantou, andou até a mesa e pegou seu canivete – Não dela toda. Só precisamos do dedo!

– Gally, para com isso! – Thomas disse.

– Cala a boca, Thomas! – Brooklyn ordenou.

– Tá ficando enjoadinho?! – Gally perguntou a Thomas – Te garanto que ela fez muito pior com Minho!

– Não é esse o plano. Para! – Thomas se levantou e Brooklyn se enfiou na frente dele, para que ele não avançasse em Gally.

– Não vai fazer diferença – Teresa disse e Thomas a olhou. Por outro lado, Brooklyn pegou o canivete da mão de Gally e analisou a ponta perfeitamente afiada – Faça o que quiserem comigo! Vocês não vão passar pela porta da frente! O sensores vão capitar vocês e...

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