Capítulo 15

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CAPÍTULO 15 - CÓLICA?!

Ao virar em outro corredor, Brooklyn viu outro guarda correndo em direção oposta ao barulho dos tiros. Quando a viu, o guarda parou.

– O que está esperando?! – O homem por baixo da máscara disse irritado – Vem logo ajudar!

Brooklyn assentiu e correu atrás dele, vendo-o entrar em uma sala, onde um médico e um enfermeiro se esforçavam para manter um garoto quieto. Minho.

A garota entrou na sala no momento em que o outro guarda se juntava a eles para segurar o asiático enfurecido.

– O que está esperando?! – O mesmo guarda de antes disse – Atira nele!

Brooklyn guardou a pistola na cintura, pegou a arma de choque que esteve pendurada em seu ombro e mirou em direção a Minho e os homens que não paravam quietos.

– Eu vou acertar vocês! – Brooklyn gritou – Empurrem-no pra longe!

Os três trabalharam em conjunto e empurraram Minho para o lado, que caiu de joelhos, enquanto os homens se afastavam. Brooklyn continuou mirando para Minho por mais três segundos, até se voltar para o guarda, o enfermeiro e o médico e acertar um por um. Até mesmo outros dois enfermeiros que havia na sala.

Minho a olhou surpreso e Brooklyn tirou a máscara, sorrindo desafiadora.

– Surpreso, fedelho?! – A garota disse.

Minho se colocou de pé e correu até a garota, cercando-a em um abraço de tirar o fôlego e os pés do chão. Depois a colocou de volta no chão, se afastou e a beliscou no braço.

– Ai! – Brooklyn grunhiu, batendo na mão do garoto.

– Só queria ter certeza de que você é real! – Minho respondeu e a abraçou novamente – Por que demoraram tanto?!

– Tivemos alguns problemas! – Brooklyn respondeu.

Eles escutaram sirenes soar do lado de fora do prédio e Brooklyn correu até a janela para ver do que se tratava e observou enquanto quatro carros policiais correrem atrás de um ônibus pelas ruas da cidade.

– Quem está dirigindo aquele ônibus? – Minho perguntou.

– Brenda – Brooklyn respondeu.

– Estão todos aqui?! – Minho perguntou.

– Todos viemos – Brooklyn se afastou da janela e correu em direção aos armários da sala, revirando-os – Preciso que me ajude a encontrar um soro por aqui!

Depois correu para as gavetas que haviam na bancada.

– Brenda está bem?! – A garota ouviu Minho perguntar.

– Melhor impossível – Brooklyn respondeu – Vai me ajudar ou não?!

– Brooklyn! – Minho a chamou, mas foi ignorado, enquanto a garota arrancava uma das gavetas – Brooklyn, olha para mim!

Brooklyn o olhou por cima do ombro, vendo que o amigo ainda continuava perto da janela.

– Se Brenda está bem, para quem é o soro?! – Minho perguntou e Brooklyn engoliu o seco – Eu fiquei meses sem perspectiva! Sem saber se estavam vivos ou não! Se viriam atrás de mim! E não foi por escolha minha, Brooklyn, então eu tenho o direito de saber! Para quem é o soro?!

Brooklyn arrancou a última gaveta com mais força do que precisava e todos os papéis voaram pelo chão, sem nenhum sinal do soro, então a garota jogou a gaveta no chão e se virou para o amigo.

– Newt!

Assim como o mundo da garota havia desabado logo quando descobriu a doença, o de Minho também caiu e o garoto, sem forças, se ajoelhou. Brooklyn se aproximou do asiático e o segurou pelo ombro.

Os chamados de Newt e Thomas por Minho ficaram mais altos, assim como o barulho dos disparos também se aproximaram.

– Precisamos ir, Minho – Brooklyn disse – Eles estão se aproximando. Vamos!

A garota puxou o asiático pelo braço até que ele se levantasse e os dois correram pelos corredores. Brooklyn acertava um guarda aqui e ali que os tentava impedir, até que, de repente, os tiros e a gritaria se cessaram.

Brooklyn e Minho encostaram-se a uma das paredes e espiaram o corredor a direita, observando um guarda levantar a arma e apontar para outro corredor.

– Parados! – O guarda gritou – Deitem no chão!

– Só pode ser eles – Brooklyn comentou com Minho, engatilhado sua pistola.

– Deixa comigo! – Minho disse e correu em direção ao guarda.

Tão veloz e silencioso que o guarda nem percebeu ele se aproximar. Minho empurrou o guarda em direção à parede e eles adentraram o outro corredor. Brooklyn correu em direção a eles, ouvindo Minho gritar e vidro se quebrar.

Quando Brooklyn se aproximou, viu Minho de pé, enquanto o guarda estava desacordado, dentro da sala em que foi jogado. Thomas e Newt encaravam Minho surpresos. Em questão de segundos, os quatro estavam se abraçando.

– Vocês também são reais?! – Minho perguntou.

– Precisamos ir! – Brooklyn disse.

– Ok, Brook, você volta por onde vocês vieram – Thomas disse, entrando na sala em que o guarda foi jogado, para pegar seu capacete – Nós vamos por aqui.

– Espera! Por que ela não pode vir conosco?! – Minho perguntou.

– Brooklyn e eu vamos ter um filho! – Foi Newt quem respondeu, colocando a mão na barriga da garota e encostando sua testa na dela – Ela não pode mais correr tanto risco assim.

– Vocês... – Minho sorriu – Grávidos?! Isso é uma maravilha!

O asiático os abraçou pela segunda vez, desejando tudo de melhor que poderia.

– É por isso que precisamos ser rápidos! – Thomas disse, se aproximando com a máscara e ajudando a irmã a vesti-la.

– Vejo vocês lá em baixo! – Brooklyn disse, voltando pelo mesmo corredor em tivera passado antes.

A garota procurou pelas escadas e as desceu correndo, sem parar para prestar atenção em quantos andares eram. Logo que se viu no térreo, junto com outros enfermeiros e médicos, correndo de um lado para o outro, Brooklyn seguiu as placas que informavam o estacionamento e deixou o prédio sem ser visto ou questionada.

No estacionamento, a garota procurava pelo carro dos policiais, para que pudesse roubar um e dar o fora com seus os seus amigos. Antes que pudesse encontrar, sentiu uma dor tão forte na barriga, um pouco acima da virilha, que a garota se curvou e sem se conter, gritou.

Mais uma pontada a atingiu em cheio e Brooklyn tornou a gritar, arrancando a máscara para que pudesse respirar melhor. A terceira pontada, porém, veio um pouco mais fraca e Brooklyn conseguiu voltar a sua postura normal e segurar o grito. A sua frente, um guarda havia se aproximado sem ela perceber.

O guarda tirou a máscara, relevando ser Gally, totalmente preocupado.

– O que está acontecendo?! – O garoto perguntou.

– Veste essa máscara, idiota! – Brooklyn rosnou – Quer ser pego?!

– O que está sentindo?! – Gally perguntou, vestindo a máscara.

– Cólica! – Brooklyn respondeu, tendo quase certeza de que a dor que sentia não tinha nada a ver com cólica.

– Você já sente isso?! – Gally tornou a pergunta e ajudou a menina a por a máscara.

– Parece que sim! – Brooklyn respondeu.

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finge que eu tava aqui o tempo todo e não sumi por um ou dois meses hihi

Love is The Cure [3]Onde histórias criam vida. Descubra agora