Love is The Cure [3]

Epílogo 2

Brooklyn analisava os papéis pendurados pela cabana. Alguns era quase textos, outros mostravam cálculos, mas todos continham informações que a garota considerava importante para o bom funcionamento de Lugar Seguro, a ilha cujo moravam fazia 3 anos.

Brooklyn rodeou a cabana feita de argila e com o teto feito de folha de bananeira e palhas e voltou para o centro, encostando-se na maior cadeira que havia em volta da mesa, no centro.

Graças a Gally, a mesa e as 10 cadeiras que a rodeavam, lembravam a Brooklyn a sala de reuniões que existia na Clareira e a cadeira, que antes pertencia a Alby, agora pertencia a garota.

Não houve votação ou um acordo, mas os moradores de Lugar Seguro haviam escolhido Brooklyn para liderá-los. Tratavam como uma Chanceler e desde sempre, Brooklyn se esforçava para nao decepciona-los, mas como sabiam que não conseguiria fazer tudo sozinha, havia escolhido seus amigos qual mais confiavam para ajudá-la nas decisões, sabendo que todos que havia escolhido carregavam de opiniões diferente, mas sempre escolheriam o que seria o mais correto.

- Pronta?! - Newt disse em frente a porta, junto com Thomas. Ambos carregavam sorriso vitoriosos no rosto.

Alby, uma criança de talvez 4 anos, extremamente semelhante ao verdadeiro Alby, havia sido encontrado sem pais e super amedrontado, quem Brooklyn e Newt logo haviam adotado, estava no colo de Thomas, pois adorava o tio.

Brooklyn lançou-lhes um olhar sinico e se levantou da cadeira com certa lentidão e cuidado, andou até o esposo e o irmão e segurando a mãos de ambos, desceu o único degrau que havia.

Sentia que iria explodir a qualquer momento.

Fora da sala, Brooklyn se deparou com os moradores da ilha e não pode deixar de sorrir, envergonhada, sendo saudada com uma chuva de palmas.

- Não era necessário tudo isso, pessoal, mas obrigada - Brooklyn disse - Ficarei ausente das minhas obrigações como Chanceler, mas será só por alguns meses. Estarão em boas mãos, sabem disso. Agora, vamos festejar!

Enquanto todos se dirigiam para o campo onde havia a comemoração, Brooklyn ia em uma lentidão, com Newt, Thomas e Alby.

Brigitte havia dito a Brooklyn e Newt sobre casos de bebês que nasciam pré-maturo, com seus 7 meses e que ficar nervosa ajudaria para que isso acontecesse, por isso, havia aconselhado Brooklyn a se afastar de seus afazeres para terminar sua gestação de forma mais saudável e a garota havia aceitado logo de primeira, para que o mesmo que havia acontecido a 3 anos atrás, não ocorresse outra vez, fazendo então com que Newt e Thomas agradessesem.

Enquanto a comemoração acontecia, Brooklyn havia sido presenteada com lembrancinhas e paparicada o tempo todo.

Não era a única grávida da ilha, Gally e Margo, Minho e Harriet, Sonya e Aris também haviam sido surpreendidos com o fato de que suas famílias também aumentariam, mas elas estavam entre o 2° e 3° mês de gestação.

Na primeira oportunidade em que se viu sozinha, Brooklyn aproveitou para dar uma respirada e fez um passeio lento até a Pedra dos Nomes, rodeando-a e lendo a maioria deles.

Dali tiraria o nome do seu filho, pois havia muitas pessoas a quem gostaria de homenagear, mas alguns ja havia riscado da lista, como Alby e Chuck, pois Gally havia pedido a Brooklyn para que este pertencesse ao seu filho. Pensou em dar de Sthepen, mas Newt havia pedido para que fosse Cedrico e a garota concordou mais que depressa.

A garota se encostou na pedra e observou enquanto todos festejavam, sentido-se feliz e realizada por onde haviam chegado.

Com risco mínimo de infecção do fulgor e com uma geração ainda mais imune, o Lugar Segura era, de fato, seguro e talvez, sendo sonhadora e esperançosa demais, a garota não podia deixar de imaginar que isto pudesse se estender para o resto mundo.

Talvez o mundo pudesse pertencer aos humanos de novo.

FIM

(ta meio fraquinho, mas é porque eu gostaria que vocês soubessem o que havia acontecido com eles)