yeah, i said it

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Eu estou tentando não pensar sobre isso, não

Sim, eu disse isso, garoto, se levante aí dentro

Quero que você mate isso

Indo devagar e eu quero que você coloque lá

E eu acho que meio que gosto disso

Em pé contra a parede, nós não precisamos de um título

Yeah, I Said It (Rihanna)


20 de janeiro de 2017

Camila's Point Of View

  Eu venho sendo uma escrota estúpida! Burra! Simplesmente não consigo me negar à Lauren. Não consigo evitar cair em suas provocações.

  A semana está cheia. Eu e ela não conversamos sobre nosso passado e eu agradeço por ela respeitar meu espaço em relação a isso.

  Engraçado, ela me provoca muito, mas desde aquele dia não me beijou mais. Ela se esfrega em mim, beija meu pescoço, puxa meu cabelo e pega na minha bunda, mas nunca me beija. Não me pergunte o porquê.

  Sei que é errado e que devem estar me julgando. Me julgando muito. Mas, vocês não sabem o que é ser provocada por Lauren Jauregui dia após dia. Não sabem o que é ficar sozinha com ela em uma sala, sentindo os olhos verdes tão intensos fervendo sobre você. Ninguém tem o direito de me julgar.

  -Camila? Mila? Você tá aí?- ouvi a voz de Dylan e me lembrei de que estava ao telefone com o mesmo.

  -Oi, tô sim. Desculpa.- falei me perguntando por quanto tempo fiquei pensando na Lauren.

  -Tá tudo bem, Karla Camila? Você parece tão distante, amor. Parece não, você definitivamente está distante demais.- ele disse sério, mas preocupado.

  -Tá tudo bem. Me desculpa por isso, é o trabalho.- coloquei a culpa na empresa, como sempre faço.

  -Se tiver algo acontecendo, sabe que pode me falar qualquer coisa, não é? Estarei do seu lado para tudo, pra sempre. Certo?- a culpa apertou meu coração. Mas que porra eu acho que estou fazendo? Estou perdendo um homem lindo e carinhoso por causa de uma mulher perfeita, gostosa, sexy e com o melhor sexo que já tive a oportunidade de provar. Porra, Camila!- Camila! Depois eu converso com você!- ele disse em um tom de voz irritado e mais alto, desligando a chamada em seguida.

  -Droga!- bati em minha mesa, chamando a atenção da mulher de olhos verdes.

  -Você está bem?- ela perguntou curiosa, com uma sobrancelha arqueada.

  -A culpa é toda sua! Meu Deus!- levei minha mão até minha testa, massageando as minhas têmporas doloridas.

  -Agora fodeu. O que é minha culpa, Cabello?- ela continuou com a sobrancelha arqueada, mas agora tinha os braços cruzados e irritação em seu rosto.

  -Eu sou casada, Lauren! Sou casada e você está colocando isso em risco!- me levantei e comecei a andar pela sala.

  -Eu não estou te obrigando a nada. Você gosta, Karla. Você pede por isso com seu olhar.- ela se levantou e veio ao meu encontro. Ela dava passos em minha direção e eu recuava, até sentir a parede fria atrás de mim. Ela me cercou com seus dois braços, me prendendo entre a parede e seu corpo.

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