XI.

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Entrego a Arizona para o Hayden e volto para a Charlotte e a Kaya, vamos caminhando para fora e só então o Ruy aparece, ainda quando eu e ele voltávamos juntos, resolvemos nos separar para não dar tão na cara o que fazíamos

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Entrego a Arizona para o Hayden e volto para a Charlotte e a Kaya, vamos caminhando para fora e só então o Ruy aparece, ainda quando eu e ele voltávamos juntos, resolvemos nos separar para não dar tão na cara o que fazíamos.

Ele desce do Atrevido e me olha sorrindo passando por nós, Charlie coloca a Kaya no chão que volta correndo até o Hayden.

— O que foi isso? — Minha irmã pergunta quando viro a cabeça para ver o que minha sobrinha foi fazer. Ela está apontando algo no Atrevido, Ruy se ajoelha na sua frente e começa a conversar passando uma mão no cavalo.

— O quê? — Encaro a Charlie que toca meu pescoço.

— Aqui está vermelho — avisa, arregalo os olhos e coloco a mão em cima.

— Ah, não foi nada. Acho que algum inseto me mordeu — dou de ombros e vejo o Ruy sorrir mesmo não me olhando, mas sei que da onde ele está pode escutar.

— Você devia ter passado algum repelente — Charlotte continua. — Se eu ficar sem passar, é possível que seja comida viva por esses bichinhos, não sei como o Hayden e o Ruy conseguem se acostumar, ainda bem que lá em casa não é assim. Provavelmente pelo clima mais baixo, né? — Assinto sem realmente prestar muita atenção. — Kay, vem, vamos tomar banho — chama mais alto, a Kaya corre de volta até nós. Todd e Tony aparecem na porta do celeiro.

— Vou com vocês — Hayden avisa passando por mim e seguindo minha irmã e sobrinha.

Caminho para fora e Tony entra, provavelmente indo até o Ruy, mas Todd continua lá fora e começa a caminhar comigo.

— Foi tudo bem? — Pergunta me olhando.

— Sim, foi tudo ótimo — sorrio.

— Queria ter te ajudado a descer da Arizona — seu sorriso é malicioso.

— Não se preocupe, Hayden me ajudou.

— Sortudo foi ele, além de ter a Charlotte como mulher, tem você como cunhada — balança a cabeça. — Quem ganha duas vezes na loteria de uma vez só assim?

Franzo a testa, ele sorri se aproximando e segurando meu braço, eu deixo pra saber até onde ele vai.

— Por que não vamos dar uma volta por aí? Eu posso te mostrar a cidade — oferece claramente pensando em segundas intenções.

— Não, obrigada, eu já vi. — Puxo meu braço, mas ele segura de novo se aproximando.

— Aposto que não viu a parte principal e eu tenho certeza que vai adorar — comenta com o rosto muito próximo do meu, sua mão desliza do meu braço pra minha cintura. — O meu quarto — sussurra contra minha orelha. Sua mão vai para minhas costas e desce até minha bunda. — Em especial minha cama — ele então aperta minha bunda.

Seguro sua mão e a torço o fazendo se virar, dou um chute atrás do seu joelho o fazendo cair no chão. Puxo mais sua mão e ele choraminga para solta-lo, mas me abaixo nas suas costas e falo rente à sua orelha.

Indomável - Eva [2°história]. Onde histórias criam vida. Descubra agora