XVII.

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Vejo o táxi que nos deixou na frente da casa do Ruy ir embora, aliso meu pulso onde, até alguns dias, estava engessado, e respiro fundo caminhando para o interior da casa que está ficando cada vez mais conhecida por mim

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Vejo o táxi que nos deixou na frente da casa do Ruy ir embora, aliso meu pulso onde, até alguns dias, estava engessado, e respiro fundo caminhando para o interior da casa que está ficando cada vez mais conhecida por mim.

E isso não é um bom sinal.

— Você pode ficar com o último quarto do corredor — Ruy aponta para as escadas. — Se quiser pegar algumas roupas do Hay, fica a vontade, ele ainda tem várias no quarto dele.

Bellamy assente.

— Vou tomar um banho e refletir sobre algumas coisas — avisa e eu sorrio confirmando.

— Vai lá — incentivo.

Sento-me no sofá e ligo meu celular vendo as inúmeras mensagens e chamadas perdidas, tanto dos meus pais quanto dos meus irmãos.

Retorno primeiro para o papai, vou para a varanda pra conversar com ele e com a mamãe. Depois falo com a Charlie e com o Aley, todos me dão uma bronca por ter vindo com o Bell, claro.

Ao terminar a chamada eu respiro fundo e fecho os olhos apoiando o rosto nas mãos.

— Difícil lidar com eles? — Ruy pergunta e eu o encaro, ele está apoiando no batente da porta encarando o gramado.

— Sempre — respondo e seus olhos voltam para mim. Ruy senta ao meu lado, pega minha mão, leva para o seu colo e brinca com meus dedos. — Mas, sabe, eu não poderia deixar ele sozinho — sussurro. — Bell precisa de alguém ao seu lado nesse momento.

— Eu estaria aqui com ele, Eva — comenta me encarando.

— Mas você não esteve a vida toda com ele, Ruy, não como eu, por exemplo. — Ele suspira voltando o olhar para minha mão.

— De qualquer forma, eu não o abandonaria como deve pensar. — Sorrio puxando minha mão das suas.

— Não sabia que era tão dramático — digo rindo e apertando suas bochechas, ele bufa segurando minhas mãos. Eu as puxo me firmando e subo em seu colo, Ruy fica surpreso, mas não dou tempo pra pensar e o beijo de uma vez.

Ele aperta minhas coxas e sobe até minha bunda me esfregando em si, sua boca e a minha estão juntas num beijo sedento. Eu puxo seu cabelo e rebolo apertando minhas coxas no seu quadril.

— Porra — rosno mordendo seu lábio, Ruy sorri apertando minha bunda no seu colo. Desce com a boca por minha mandíbula e pescoço deixando beijos molhados enquanto suas mãos sobem por dentro da blusa nas minhas costas, ele me aperta numa espécie de abraço e beija meu ombro.

— Gata, você me deixa maluco — rosna mordendo o lóbulo da minha orelha.

— Não quero você maluco quero excitado — sussurro levando minhas mãos para os botões da sua calça, Ruy sorri maliciosamente.

Indomável - Eva [2°história]. Onde histórias criam vida. Descubra agora