2° história da segunda geração da série Corrompidos.
LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
Todo o conteúdo desta obra é protegido pelas leis de direitos autorais e direitos conexos. É expressamente proibido a cópia, reprodução, difusão, transmis...
Especialmente para minha amora linda e preciosa que hoje está fazendo aniversário! Jaaque_Barbosa eu te amo demais, que venham mais 60 anos de pura saúde e felicidade! 🧡
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Berry se levanta ao ouvir a Regina o chamando e ficamos apenas Ruy e eu na sacada, ele olha para a porta e senta ao meu lado, aonde o Berry estava.
— O que está fazendo? — Questiono quando ele começa a se aproximar e segura minha mão engessada.
— Nada — franze a testa me encarando confuso, como se realmente não estivesse fazendo nada, mas ele continua se aproximando até estar com o rosto a centímetros do meu. Toca meu rosto e acaricia a parte não machucada, depois coloca meu cabelo atrás da orelha. — Graças a Deus você está bem — sussurra.
Olho para a boca desenhada dele que tanto me atrai, a vontade de sentir seus lábios é grande, mas me contenho e volto o olhar seus olhos dourados. Ele me observa faceiro e da seu típico sorrisinho sem vergonha.
— Você pensa demais, loirinha — solta e puxa meu rosto em sua direção selando nossos lábios em um beijo sedento.
Mesmo com a mão engessada, eu a entrelaço com a outra atrás do seu pescoço e nosso beijo fica mais forte, suas mãos seguram firme minha cintura.
Nos afastamos quando o ar nos falta, Ruy está sorrindo, seus olhos percorrem todo meu rosto até pararem nos meus, sua mão acaricia minha bochecha.
— Confesso que senti falta disso — sussurra, eu bufo o empurrando.
— O que pensa que está fazendo? — Olho na direção da porta pra ter certeza que não tem ninguém.
— Nada, ué — ele se afasta se apoiando no braço da poltrona.
— Por que diabos você está atrás de mim, Ruy? — Pergunto aborrecida.
— Por nada, só queria saber se estava bem, só isso — garante com um sorriso malicioso.
— Você é tão babaca assim ou se faz? Vai mesmo agir como se nada demais tivesse acontecido? Como se tudo estivesse bem? — Ele suspira fechando os olhos.
— Você não facilita nunca, não é? — Pergunta me encarando. — Eu sei o que eu fiz contigo, Eva, sei que vacilei muito ao ficar com você pela primeira vez e depois fingir que nada aconteceu. Eu sei disso. — Sua expressão é séria. — Mas não quero falar sobre esse assunto aqui, podemos sair pra algum lugar? Só você e eu? — Pergunta levantando e estendendo a mão pra mim.
Eu fico o encarando e pensando por alguns segundos antes de levantar por conta própria.
— Vamos logo — digo passando por ele.
Paro na cozinha e aviso que estou saindo, então descemos até a entrada do hotel em silêncio, Ruy chama um táxi que nos leva até uma cafeteria próxima. Ainda sinto algumas dores no meu corpo, perna direita, no quadril, costelas e braço, tudo no lado que recebeu a pancada do carro, nada ao extremo, mas que incomodam um pouco ao caminhar e me mover muito rápido. Acho que o Ruy percebe, pois segura delicadamente meu cotovelo.