XXIII.

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Ruy

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Ruy

Apoio minhas mãos na pia e encaro o espelho do banheiro

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Apoio minhas mãos na pia e encaro o espelho do banheiro.

— Minha mãe deve me achar uma decepção — sussurro sozinho. — Você é um merda — balanço a cabeça e bufo.

— Falando sozinho, querido? — Carlota pergunta entrando no banheiro enrolada numa toalha.

Reviro os olhos a encarando.

— Achei que tivesse sido bem claro ontem sobre você ir embora.

Ela sorri tirando a toalha.

— Você estava bêbado, desculpa se não te levei a sério. — Reviro os olhos.

— Bom, agora que você tem certeza que eu estou em sã consciência, pode ir — sorrio falsamente e a puxo pelos ombros a empurrando pra fora.

— Claro, agora eu vou sim. Mas só depois de um banho — avisa se soltando e voltando para o banheiro. Respiro fundo irritado. Vou até Carlota e a agarro pelo braço a empurrando pra fora, ela ri se afastando. — Nossa, bruto! Estou indo, calma.

Pega sua roupa e se veste, depois sua bolsa e para na minha frente sorrindo.

— Nossa noite foi ótima, espero repetir em breve — tenta me dar um selinho, mas eu me afasto. — Espero que tenha mais cortesia da próxima vez, não venho aqui só pra transar.

— Ah, você vem sim. Agora vai.

Abro a porta do quarto de hóspedes e saímos, espero ela sair da casa para poder ir para o meu quarto tomar um banho.

°

Jogo-me na minha cama, coloco os braços em baixo da cabeça e respiro fundo fechando os olhos.

Não consigo esquecê-la. Não importa o que eu faça, só consigo lembrar do que vivemos o tempo que ela ficou aqui, e lembro principalmente da expressão dela ao me ver com aquela mulher na sala, sequer me lembro o nome da pobre coitada que eu usei pra afetar a Eva.

Mas também me dói saber o que ela fez, ela e o Tony. Não importa o que eles digam, não importa o que Tony diz. Já fazem mais de seis meses que cortei qualquer contato com ele, claro que ele tentou conversar e se explicar, disse que fui tudo coincidência, até o deixei falar, mas Tony veio com um papo sem sentido algum o que me deixou ainda mais furioso com ele. E nem mesmo a Eva tentou se explicar depois, ela só foi embora.

Indomável - Eva [2°história]. Onde histórias criam vida. Descubra agora