CAPÍTULO 53

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LETÍCIA: Como assim?
ISADORA: Os meus pais sempre fizeram de tudo por mim. Eles trabalham muito para ter o que tem hoje, as empresas e tudo mais. Depois que minha mãe morreu, minha prioridade se tornou apenas meu pai. Eu sempre amei ele com todas as minhas forças, apesar de termos nossas diferenças- Sorrio de lado- Mas depois que a Alícia chegou, eu entendi o que de fato é amar. A gente sempre acha que não pode amar mais, que não cabe mais amor por nossos filhos e parece que à cada dia o amor só cresce. Parece que todos os dias eu transbordo de amor por ela.- Sorrio toda boba e meus olhos marejam- Não poder acompanhar isso é tão, tão triste. Dói demais, Lê.- Ela se senta ao meu lado e me abraça-
LETÍCIA: Poxa amiga- Ela me abraça e me faz um cafuné- Eu não faço idéia da dor e do amor que você está sentindo, mas quero que saiba que eu sempre estou aqui, ok?- Ela beija o topo da minha cabeça- Vamos passar por isso juntas- Ela fala quando nos separamos e noto que ela estava emocionada- Agora vamos parar de choro que hoje é dia de alegria- Ela ri limpando as lágrimas- Vai tomar café, vai-  Ela fala se levantando da minha cama-
ISADORA: Ainda tenho que arrumar minha cama- Me levanto-
LETÍCIA: Deixa comigo, vai lá
ISADORA: Obrigada- Falo animada, dou um beijo na bochecha dela e saio para o refeitório. Um pão com margarina e um copo de leite nunca foram engolidos tão rápidos quanto hoje. Parece que tudo exigia pressa, tomo meu café e volto para o quarto e faltam apenas 10 minutos para os nossos familiares chegarem, pego minha mala e vou para o jardim com a Lelê esperar pelo Luan-

PONTO FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora