CAPÍTULO 104

287 9 1
                                    

ISADORA: Ah, claro que eu sei... Ah não ser que um guarda aponte o dedo na minha cara, né?- Ela pergunta irônica e ri-
LUAN: Ah, mas aí eu estava te defendendo- Falo rindo também-
ISADORA: Eu também estava te defendendo, das garras daquela víbora!- Ela faz cara de nojo-
LUAN: A atitude dela foi nojenta mesmo. Nunca me senti tão constrangido. Como teve certeza que eu não faria aquilo?
ISADORA: Eu confio em você, Luan. Confio e conheço o suficiente para saber que você jamais respiraria próximo daquela mulher!
LUAN: Mulher convicta, gostei- Falo rindo e ela me segue, Letícia chega com a caixinha-
LETÍCIA: Gente, a naja chegou, vou deixar vocês sozinhos para terminarem de conversar, tá?
LUAN: Ok- pego a caixinha, abro e começo à limpar os poucos ferimentos com água oxigenada-
ISADORA: Aí- Ela reclama e eu afasto o algodão na mesma hora-
LUAN: Quando conseguir continuar, me avisa- Falo com ela de olhos fechado-
ISADORA: Pronto!- Ela fala, sei que não está pronta mas mesmo assim faço, passo bem rapidinho para não fazer ela sofrer e quando termino, dou um selinho nela- Pronto?- Ela finalmente abre os olhos-
LUAN: Acho que sim- Sorrio e ajeito as coisas- Pronta para encarar nosso demônio?
ISADORA: Depois da surra? Eu estou pronta até pra bater nela novamente, se necessário. Bora lá?- Eu acabo rindo da coragem dela, parece que não cansa de confusão! Nos levantamos e caminhamos juntos para sala da naja. Entramos sem bater mesmo e ela cuidava dos ferimentos sozinha, ela estava bem pior mesmo-
LUAN: Boa noite! - Falo seco e me sento na frente dela junto com a Isa. Ela para de mexer com os machucados e nos encara-
CÍNTIA: Acho que a Isadora já deve ter te explicado o motivo de nós não termos aberto os processos

PONTO FINALOnde histórias criam vida. Descubra agora