In the stars

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A S P E N

Meu momento de total prazer se acaba quando meu despertador infernal começa a me atormentar.

Eu em, filho do demônio!

Não sabia como, mas vim parar na minha cama, sem a presença do moreno, o me deixou um pouco triste.

Hoje eu não tinha pra onde correr, teria que voltar a minha amada escola, com os enviados do cão, mas mesmo assim eu estava me sentindo disposta e animada. Algo bom iria acontecer?

Me levanto e vou até o banheiro, faço minhas higienes, hoje está um friozinho gostoso, então optei por um vestido listrado e um casaco fino.

Dou um beijinho na testa de Lily, que ja está acordada mas ainda parece estar longe da realidade, e desço para a cozinha. Samuel está com Eva, eu me permito babar um pouquinho na cena, eles tomam café enquanto conversam e ele passa a mão pela barriga dela, não sei como isso foi acontecer mas eles parecem realmente se gostar.

— Bom dia pombinhos — eles me olham, e então cada um solta um sorriso antes de voltar a devorar o seu devido café, pareciam uns dragões.

—Está animada hoje o que aconteceu? — pergunta Eva, me encarando como se soubesse a resposta.

— Ah pronto quer que eu fique de mal humor eu fico — reviro os olhos.

— Eu nem disse nada — Sammy levanta as mãos em forma de rendição.

— Falam pra caralho em, 06 horas da manhã minha gente — Lily aparece na cozinha, se sentando ao lado de Sammy.

Depois de tomarmos nosso café, fomos para a escola, Samuel passa pelas portas de mãos dadas com Eva, o que atraí olhares de muitos, essa faminha dele me estressava, até parece que é o Justin Bieber nessa porra.

Ando até meu armário, pego meus livros, e assim que fecho o armário, lá está ele de novo, mas dessa vez ele nn está esperando pra me ver infartar, e sim mexendo no celular.

— Bom dia Maria fumaça, a que devo a honra? — pergunto debochada me escorando no armário.

— Você é péssima, são 07 da manhã e você já ta me amando desse jeito? — gargalho, arrancando um sorriso do moreno, agitando meus hormônios logo de manhã, pai eterno....

A madame vai fazer a ofendida? — o Nate leva uma de suas mãos até minha cintura, me puxando um pouquinho mais pra perto.

— Quero matar aula hoje, você vem? — meu coração entrou em pane total.

Eu fico pensativa, algo dentro de mim diz que vai dar merda, mas a outra parte me diz que eu preciso totalmente disso. E foi por isso que eu disse.

— Vamos lá — um sorrio largo surge no rosto de Nate, que logo segura minha mão e me guia até o estacionamento, ou melhor até seu carro, nem fiquei tensa beleza? Impressão de vocês.

Ele abre a porta de trás e eu entro, deixo minhas coisas no banco da frente, e então analiso bem o carro, vidros escuros, banco de couro branco, era realmente muito bonito por dentro.

— Gostou? — Sua voz grossa sussurra perto do meu ouvido, me fazendo ficar com os sentidos bagunçados.

— Adorei... mas então é por aqui que vamos ficar? — Me jogo no banco, enquanto o vejo acender seu cigarrinho da paz.

ᴘʀᴏᴍɪsᴇs · Nɑte mɑloley ⚡Onde histórias criam vida. Descubra agora