That hurt

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A S P E N

Dormir e acordar ao lado de Nate tinha se tornado um tipo de vício, era maravilhosa a sensação de seus braços rodeando minha cintura, enquanto ele está apagado com uma feição um tanto angelical, era bem sexy sua voz roca murmurando um bom dia enquanto tentava despertar por completo.

Os meninos foram esquiar sobrando apenas eu e minhas vadias, quis dizer amigas.

Eu não consigo deixar de olhar pra Eva, hoje ela está tão radiante, sua bolotinha de 3 meses é tão pequena mas tão bonita.

Ela está extremamente sorridente, parece feliz com tudo que vem acontecendo.

Sorrio ao lembrar que essa maluca de cabelos ondulos, corpo bonito e pavil curtíssimo, sempre foi minha melhor amiga, Eva nunca se abala com quase nada, sempre disposta a fazer tudo por quem gosta, sem medir esforços.

Eva e o Sammy começaram a ficar no começo das ferias de verão, o que ja faz uns 4 meses, acredita? Essa vagabunda ordinária me escondeu isso 4 MESES?

Ela ficou sabendo a muito tempo atrás dessa gravidez mas nos 45 do segundo tempo, ela resolveu que deveríamos saber.

Eu não tinha dúvidas de que o meu irmão estava movendo céus e terras por ela e pelo bebê, ele mudou da água pro vinho.

Samuel sempre agiu como um babaca, mas sempre torci pra felicidade dele!

— É tão linda, o que vocês acham que é? — Yasmim diz toda inocente.

— Um bebê sua anta — Lea é curta e grossa.

— Ela quis dizer o sexo — Clar retruca.

Levo minha mão até a pequena bolotinha, e faço um carinho ali.

— Eu acho que é menina — digo sorrindo enquanto observo atentamente a barriga de Ev.

— Eu adoraria que fosse um menino, acho que o Samuel vai infartar se sair uma mocinha daqui — Eva da risada.

— Ele é muito mas muito ciumento mesmo, imagino que se for menina a coitada vai sofrer tanto — Lily sorri pra mim como se passasse as nossas memórias de infância pra mim.

— Não é tipo surreal que ta tudo indo bem? — Lea diz em tom de alívio.

— É tão sensacional, quem diria que estaríamos mesmo com os omaha boy's — Yas sorri feito idiota, to na mesma situação.

Fofocamos durante um tempinho e eu resolvo ir dar uma volta pelo acampamento.

Caminho tentando achar a biblioteca que tinha em algum lugar que não me lembro, petrifico quando ouço vozes, vozes que eu conhecia bem..... Nate com Ana? What?

Fico observando a cena encolhida atrás da árvore, maldita curiosidade.

Derrepente as vozes param, e Ana avança em Nate, lhe dando um beijo.

Por segundos ele parece estar sem reação, processando a situação, e quando eu acho que ele vai retribuir, ele a empurra sem brutalidade, meu corpo fica tenso e eu acabo pisando em um galho, o barulho faz com que os dois me olhem.

ᴘʀᴏᴍɪsᴇs · Nɑte mɑloley ⚡Onde histórias criam vida. Descubra agora