Capítulo 13

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|Narração Gisele|

— O que? — minha voz saiu mais alta que o esperado. Como eu não sabia disso? Eu sabia que aquela Camila não era uma boa pessoa, mas como ele era meu ídolo eu respeitava o seu namoro, e nem fazia questão de comentar sobre, afinal eu amava ele, e não o seu namoro.
— É de se espantar mesmo... Mas já que você sabe que eu estou solteiro. Nada impede que possamos sair, nos conhecer melhor, já que eu fiquei muito afim de você. — engoli em seco, o meu ídolo está me cantando. Calma, não sou bem eu, ele está cantando a Bruna.
— Nossa... Seria ótimo. Mas não ficaria estranho caso eu trabalhasse com você? — cala a boca Gisele, você tem a chance de sair com o Luan Santana e está arrumando desculpas?
— Seria melhor ainda! Assim iríamos nos conhecer melhor, e ficaríamos mais tempo juntos, o que resultaria em muitos beijos. — meu deus, como eu tenho um ídolo safado.
— Uau! Você é direto mesmo hein? — soltei um riso frouxo.
— Eu sou direto quando quero algo! E você eu estou querendo muito, desde o momento em que te vi sair do meu camarim, minha vontade era de ir atrás de você e te convidar pra sair hoje mesmo! — aquela voz rouca soando em meu ouvido me causou trinta tipos de arrepios, se é que era possível.
— E porque não foi atrás de mim? — minha voz soou desafiadora.
— Fiquei com medo de você não aceita, afinal nem conversarmos quase, e eu achei que você tinha ficado afim do Edgar. — comecei a rir com o seu comentário.
— Edgar? Não... Ele é gato, mas não. Meu foco foi em você mesmo. — acabei de admitir que ele era o meu foco, espero que ele não pense que isso é coisa que uma fã maluca diria.
— Seu foco foi eu? Hum... Interessante! — sua voz soou um tanto quanto curiosa.
— Loucura não é? — dei um riso frouxo.
— Eu vou ficar alguns dias em Londrina, o que acha de sairmos? Discretamente é claro. — dei um longo suspiro, não sei se devo aceitar.
— Ah... Mas é claro. Porque não? — mordi os lábios tão forte que chegou a sair sangue, merda.
— Ótimo... Ótimo. — ouvi sua risada gostosa. — Me fala mais sobre você, eu estava vendo nos teus documentos, você tem dezessete anos mesmo? — arregalei os olhos, era muita coincidência mesmo.

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