O FILHO DO AMIGO DO MEU PAI - INCERTEZAS - LIVRO 02 (RASCUNHO)

Capítulo 03

Quando Renato se foi, Lucas e eu trancamos toda a casa. Comemos mais um pouco, pois havia sobrado salgadinhos para uma multidão. Também demos uma geral na sala de estar que estava a maior bagunça. Maria com certeza ia nos encher de sermão por aquilo. Então, depois de tudo limpo, nós dois subimos, e enquanto andávamos pelo corredor, resolvi fazer um pouco de graça com Lucas. Como sempre.

- Boa noite. Dorme bem. – eu disse, fingindo uma cara de sono. Tentei segurar o riso quando vi o olhar horrorizado dele para cima de mim. Abri a porta de meu quarto, e antes de fechá-la, Lucas colocou sua mão, impedindo.

- Você vai dormir? – perguntou ele, como se não acreditasse. Eu então o olhei me fazendo de desentendido e dando os ombros. Lucas me fuzilou com o olhar. Eu acabei não conseguindo dar continuidade a aquilo, e comecei a rir, e ele, percebendo a graça, também riu e logo foi se infiltrando em meu quarto. Fechei a porta do quarto e então vi o presente dele em cima de minha cama.

- Ah! Comprei uma coisa para você. – eu disse, pegando a caixinha em cima de minha cama. Ele logo me olhou com um sorriso meigo.

- Outro? Nossa. – disse ele, pegando a caixinha de mim. Lucas a olhava desconfiado. E quando ele a abriu, logo me olhou. – Só você mesmo. – disse ele, me dando um selinho. Eu sorri. Sabia que ele ia gostar do relógio.

Mas Lucas, naquele momento, não queria saber do relógio que eu havia dado. Ele nem ficou muito tempo com ele. Apenas o colocou na mesinha ao lado da cama e veio para perto de mim. Estava claro o que ele queria.

– Eu te amo demais, sabia? – falou ele, aproximando seu rosto do meu. Eu sorria calmamente. Não conseguia desviar meus olhos dos seus, que me instigavam uma ótima sensação.

- Não sei, não. – falei, tentando dar um sorriso meigo para Lucas que também sorriu. Ele veio de mansinho, colando seu corpo no meu, e levemente passando seus braços em volta de meu corpo. Eu fiz o mesmo. Deixei nossos corpos colados, inteiramente.

- Então eu vou te provar. – falou Lucas, me beijando em seguida. Eu acabei encostando-me a meu guarda roupas, com a pressão do corpo dele sobre o meu.

Lucas me beijava calmamente. Manso e carinhoso. Seus lábios chupavam os meus vagarosamente. Eu ainda não podia sentir sua língua, apenas seus lábios que acariciavam os meus. Suas mãos foram caminhando lentamente por baixo de minha camisa, subindo pelo meu abdômen. As mãos macias de Lucas me arrancaram suspiros. Eu já estava prevendo que aquela noite seria demais.

Depois de poucos minutos, Lucas afastou-se de mim e começou a erguer minha camisa, tirando ela. Eu levantei meus braços, ajudando a facilitar as coisas. Nesse meio tempo, ele também tirou sua própria camisa, e estranhamente, naquele dia, me senti mais atraído por seu corpo, do que qualquer outro dia. Eu podia ficar cerca de horas ali, parado, só o olhando.

Seu peito nu, semi forte, liso, e seu abdômen perfeitamente sarado, com seu tanquinho formado por lindos gomos. Nunca havia sentido tanta atração por ele como naquele momento. Senti meu corpo ficar trêmulo ao vê-lo ali, em minha frente. Lucas sorriu lindamente para mim e segurou uma de minhas mãos. Ele me puxou e fomos caminhando até minha cama. Ele estava no comando, e era mais do que justo. Eu me sentei na cama e ele ficou de pé, na minha frente, a poucos centímetros. Eu engoli o seco. Estava um pouco nervoso. Um nervosismo sem cabimento.

Eu continuava admirando Lucas ali, parado em minha frente. Ele parecia perceber e ler em meus olhos. A atração que percorria sobre mim naquele instante. Foi então que notei as mãos dele irem descendo pelo seu peito, passando por sua barriga e indo até o cós de sua calça.

Oh, céus.

Lucas fazia todos aqueles movimentos propositalmente. Ele sabia que eu estava me excitando e que ele me deixaria maluco. Ele então abriu sua calça e lentamente, foi baixando o zíper, deixando aparecer o elástico de sua cueca. Meu corpo inteiro se arrepiou naquele momento. Senti um cala frio percorrer a minha espinha.