Andressa
-Eu não acredito - Digo com uma certa endignacão - Estamos a mais de uma hora aqui, isso não vai pega.
Não me faltava mais nada, decidi sair com os meus pais e meus irmãos, fomos até a casa da Patricia e lá o meu irmão teve a bela de uma ideia de trocar o seu carro por outro.
Sim, meus pais gostavam de sair com os carros do meu irmão, digo "os" porque não são apenas um ou dois e sim vários, meu irmão não se contia em ficar com apenas um carro, em uma semana ele trocava de carro umas 10 vezes, e hoje não pode ser diferente.
Já era exatamente 9 horas da noite e nos estávamos na rua, por falta doque? Se seu pensando foi que aconteceu algo com o carro esta enganado, se achou que furou um pneu também está pensando errado.
Isso exatamente, meu irmão deu o carro com o tanque cheio de gasolina e acredita quem ta na rua agora por a falta da mesma?
Exatamente ele.
Meu irmão estava tentando fazer com que o carro pegasse, colocando um pouco de gasolina que tinha em um galão nas mangueiras que mandavam gasolina, e pro azar de todos nós não estava dando nada certo.
-Andressa, lembrei de algo - Diz largando a mangueira que até a pouco tempo estava puxando gasolina, quase engolindo a mesma.
- Oque?
- Cleiton não veio pra cá?
- E oque tem? - Não consigo entender
-Então guria, pede ajuda pra ele, liga pelo whastapp pra ele e vê se ele não vem aqui ajudar a gente.
Mas nem morta que eu ia passar por isso.
- Eu não
- Claro que vai - Diz papai já estressado. - Ou você pede ajuda pra ele, ou a gente vai continuar aqui, até que não teremos mais geito e termos que voltar apé pra casa - Eu que não iria - E ai qual e a sua escolha?
Na verdade a minha escolha estava sendo a segunda opção, voltar pra casa apé, mas enfim.
Peguei o celular e liguei vía whatsapp.
- Esta ocupado - Digo sincera
- Tenta novamente - Seu tomar era irritado.
Não gostava de descontrariar o meu pai, mesmo que ele estivesse errado ele sempre se passava por vítima, e a filha ingrata era quem? Eu.
Não querendo descutir e nem brigar com o meu pai tento novamente.
Tento mais uma fez e no segundo toque ele atende.
Ligação Online
- Eai prima, já estamos no centro - Diz Alegre
- Oi que bom, poderia vir aqui nos ajudar?
- Oque houve? - Pergunta preocupado.
- Nada de mais apenas estamos sem gasolina e acabamos ficando na estrada.
- Só me passa o local aonde vocês estão, que em breve chegamos.
Após dizer aonde estamos, antes de desligar ele pede.
- Espera na esquina
-Aham
Dizendo isso desligo
Ligação off
-Logo ele chega.
Caminho em direção a esquina, e fico ali esperando por aproximadamente uns 5 minutos, logo escuto o barulho de moto, segundo depois passo Cleiton por mim e da uma buzinada, dobrando logo em seguida, vejo que o mesmo esta sozinho.
E o tal primo dele? Que ele ia me apresentar?
Também oque me importa? Longe de mim essa preocupação.
Me viro e vou a direção do carro parado novamente, aonde Cleiton já havia descido e estava falando com o meu irmão.
Escuto um barulho de moto logo em seguida, e uma luz iluminando o meu corpo, não sei o motivo mas o meu corpo queima e arrepia por algo desconhecido.
Sabe quando você está caminhando e sente alguém te olhando? Mesmo que você não esteja olhando pra essa pessoa? Era exatamente isso que estava acontecendo no momento, segundos despois aquela moto passa por mim e vai em direção aonde Cleiton e meus pais estão.
Aaah então quem estava me olhando era o tal do primo do Cleiton.
Hummm nada mal de corpo.
Apesar de sua blusa meio solta e pelo vento estar a levantando, dando para que eu possa ver de cheio as suas costas, percebo que na frente a visão deve ser bem mais ampla.
Não acham? Ok parei
E aquela que não estava se importando com o cara?
Foco Andressa, foco.
Assim que chego Cleiton me lança um sorriso, olho em seguida para o lado e me algo me prende a um olhar, sim o olhar do tal primo do meu primo.
Que locura isso, ele não era meu primo também? Sem pensar que poderia ter essa possibilidade.
Senti meu rosto queimar quando vejo que ele vagueia o seus olhos sobre o meu corpo.
- Andressa? - Me assusto quando escuto o som da sua voz pronunciar o meu nome, sua voz não era algo delicado, muito pelo contrário sua voz era rouca e seu tom era algo forte.
- Eu? - Retardada.
Ele da um sorriso de lado e desce da moto vindo em minha direção.
Mas sem antes comprimentar os meus pais e meu irmão com um forte abraço.
- E ai cara? Beleza? - Pergunta a pra Samuel que corre para meu encontro, fazendo com que o tal cara se aproxime mais de mim.
Samuel da um sorriso meigo e abraça a minhas pernas, sinto uma fisgada, pelos cortes ocorrido perto do lugar aonde as suas mãozinhas estavam.
-Prazer Lorenzo - Aonde tá o puta da minha voz?
Será que eu sou tão iludida a ponto de me entregar tão fácil assim?
Por isso que saio machucada, são tão iludida e tão fácil.
Postura Andressa, pensa com a cabeça de cima guria e não a de baixo que acaba de se encontrar encharcada.
Era algo diferente pra mim, nunca senti isso ao olhar para um pessoa, para um homem, seu corpo era bonito mas oque mais me encantou foi o seu olhar, seu olhar e brilhoso, ele e bonito não posso negar, mas não deve ser tão novo assim.
- Pa - prazer Andressa - gaguejo na hora errada.
Ele sorri, um sorriso lindo, branco, apesar das poucas luzes que iluminavam o lugar, seus olhos e seu sorriso brilhavam.
Ele me envolve num abraço apertado, cara que homem que cheira bem, saio do seu abraço meio zonza.
Ele caminha até o carro novamente e ajuda meu pai e meu irmão, pego Samuel nos braços e caminho até dentro do carro, entro vejo um sorriso no rosto da minha mãe ingnoro e coloco o pequeno na cadeirinha apesar da idade dele, ele ainda precisava usar a cadeira.
Logo em seguida meu pai entra no carro e meu irmão entra também, liga o carro e saímos, logo em seguida escuto o barulho das motos roncarem, e vejo sumindo pelos asfalto.
Chegamos em casa, e o caminho todo eles falaram da gente fina que era o tal de Lorenzo.
Que convidou ele pra ir lá em casa mais eles já tinham outros planos.
Que planos seriam né? Mulheres isso era visto.
Fiz algo que a tempo não fazia, ajudei a minha mãe a fazer a janta, lavei a louça e fui tomar um banho, logo após deitei na cama e só me vinham lembranças daquele homem, que homem.
Seu cheiro continuava em mim, tinha certeza absoluta que nunca mais o veria.
E algo em mim chego a doer por pensar dessa maneira...
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Meu acaso
RomanceAndressa vê seu mundo virar de ponta cabeças depois de duas decepções amorosas, contudo se sente sozinha e com a vida destruída. Já Lorenzo passou pelas mesmas coisas, porém em situações diferentes, mas nem por isso perdeu a esperança de acredi...