Capítulo XX.I - The Ghost Reign, Part I

30 6 18
                                    

[...]     

      A ficha ainda não caiu de que agora eu sou a capitã do Sing... erer... Queen Elizabeth's Envoy, e que o Jack morreu... eu amava ele, sempre carismático e com aquele jeitinho engraçado de andar com os braços levantados na altura da cintura kkkk, me lembra algum filme de piratas que eu vi... qual era mesmo nome...

      — Samantha!!
      — Ahh, oi Cass, me perdoe, estava perdida em meus pensamentos longínquos...
      — Quando foi que você ficou filosófica?
      — Filos...
      — Não importa agora, estamos perto de uma das cidades que possuem um espelho dimensional da Missão... — Disse ela abrindo o caderno da Oráculo e apontando
      — Realmente... eu vi sobre a cidade mais à frente no caderno, desenhos da Oráculo sabe? Parecia com uma cidade inteira deserta... parece houve batalhas naquele lugar por motivos bobos e inexplicáveis, as pessoas brigavam por qualquer coisa e acabavam se matando... até que sobrou apenas o Rei, um tal de Nikolaus... ele arrumou briga consigo mesmo e se matou
      — O que?
      — Eeé... Eu também fiquei assim quando eu li, muito "what the fuck" mesmo, mas é como se a cidade se amaldiçoasse, talvez todas as pragas jogadas pelas pessoas impregnassem no solo, sei lá
      — Nosso navegador não sabe?
      — Ah... ele morreu naquela luta de dois dias atrás
      — Aff que merda
      — Fala galera qual é a boa! — Nathan desce de uma corda do mastro se transforma em águia e pousa em cima do leme
      — Nate! Já ouviu falar do Reino de Maldita
      — Ah... o Reino maldito... sim... lembro-me de histórias que Në... Aquele que não pode ser pronunciado, contava sobre uma cidade que ele quis brincar com o povo fazendo com que as pessoas brigassem pelo leite que foi derramado no chão, era horrível... crianças matando os próprios pais... avós assinando netos... e... sei lá, cachorros matando gatos — Casey fez uma cara de "🤨" enquanto eu ria — O que? Kkkk estou falando sério aqui.
      — Então ela não é exatamente amaldiçoada não né
      — Até onde eu sei... não, mas agora ela é apenas uma cidade enorme deserta, cheia de cor...
      — Corpos de gatos? — Casey o interrompe
      — KKKKKKKKK não quebra a linha de raciocínio dele
      — Kkkk essa foi boa, admito, isso também, mas corpos de pessoas e lugares abandonados, por que o interesse?
      — Tem um portal lá... e como essa é a nossa Missão... temos que destruí-lo
      — Compreensível e válido, estou com vocês!
      — Vamos deixar o navio longe da terra quando chegarmos lá... só por precaução
      — Apoio sua sensatez Samara
      — É... eu também — Nate fala rapidamente logo depois de Casey
      — Samara?
      — Hã?
      — O que?
      — Ok, agora vocês duas me deixaram confuso... mais do que eu já estava

[...]

      Neblina... por que sempre que eu tenho um mau pressentimento aparece neblina... que merda

      — De acordo com o mapa, é ali
      — Ok, ATENÇÃO, VAMOS DESCER A ÂNCORA E GUARDAI AS VELAS!! Nós precisamos dar um passeio...
      — Tem certeza capitã? Esses mares de Argos possuem a fama de traiçoeiros, possuem sereias por aqui!
      — Eu sou mulher, não serei influenciadas pelas sereias kkk
      — Só que... eu não estava falando da Senhora
      — Oh... faz sentido. Se escutarem algum canto... cortem as orelhas fora
      — O QUE?
      — Brincadeira, matem essas vagabundas, pelo menos teremos carne de peixe para o jantar haha, até depois Smith, se cuida, e cuida do Navio também, voltaremos em breve
      — É-é... sim Senhora...

      As comportas do convés superior se abriram e os marujos retiravam o bote do navio depois o jogaram no mar. E agora estavam os três no meio da água cercados por neblina, Nathan estava olhando de um lado para o outro rapidamente enquanto remava

The Legend of Saron (processo de reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora