Capítulo XXII - Corrupted Things

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      Kingdonology era incrível! Prédios altos em formatos futurísticos, carros flutuadores, NAVIOS FLUTUADORES, eu estava no céu da tecnologia! Casey, como sempre procurava tomadas para carregar seu celular, ela acreditava que aqui tivesse sinal

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Kingdonology era incrível! Prédios altos em formatos futurísticos, carros flutuadores, NAVIOS FLUTUADORES, eu estava no céu da tecnologia! Casey, como sempre procurava tomadas para carregar seu celular, ela acreditava que aqui tivesse sinal... Eu duvido, tadinha, mais iludida que eu com os macho. Eu ainda to desconfiada daquela merda de sonho que parecia muito real mas Nathan estava todo carinhoso comigo, em forma de lobo às vezes ele lambia minha mão pedindo por carinho, e... po, ele é um cachorro teoricamente, não posso dizer não né. As pessoas daqui eram estranhas, sempre andando por aí com uns negócios estranhos na cabeça, algumas com hoverboards... era diferente.
      Naquela cidade só tinha UMA coisa que parecia antiga lá, uma igreja com estilo gótico, que ficava praticamente num beco. Janelas grandes, torres com telhado de cone, bem entalhada, com uma coruja no meio. Parecia abandonada no meio de tudo aquilo, eu sentia como se me chamasse para dentro, falava meu nome em cochichos, era hipnotizante, mas saio do transe quando escuto um barulho de soco e Casey gritando

      — VOCÊ NÃO TENTA ME ROUBAR NÃO FILHA DA PUTA! — Diz ela ameaçando desferir outro soco no suposto bandido
      — Ei ei ei! O que que está acontecendo aqui Cass
      — Esse vagabundo aqui queria roubar a bolsa que roubei de você, acha que não conheço esse tipo de gente (se ela não tivesse falado eu nem tinha percebido que estava sem a bolsa) — Ela o imobiliza no chão do beco molhado em que estávamos
      — EU NÃO ESTAVA QUERENDO TE ROUBAR!! Só queria saber se estava perdida, vocês não parecem daqui
      — O que?
      — Cass, chega, solta ele — Ela o solta e seu rosto expressava arrependimento mas ela não ia pedir desculpas, com toda certeza — Por favor, tem como você nos levar até a sede desse reino? — Digo o ajudando a se levantar
      — Ai... Reino? Kingdonology não é um reino, é uma cidade, megalópole para ser mais exato, posso levá-los para a prefeitura mas no momento não é bem recomendado... a prefeita está com certos problemas mas... Se quiserem...
      — A gente precisa falar com ela...

      Não, no mapa não fala nada de portal em Kingdonology, mas tinha uma marca lá, escrito S.O.S escrita de tinta vermelha ou talvez sangue... nunca se sabe, e todo mundo sabe que isso significa ajuda né, mesmo escrito de forma medonha.

[...]

      O brother nos encaminhou até um predio alto, o maior do rein.... cidade. Suas portas de vidro escuro se abriram revelando um balcão de recepcionista com uma moça ruiva com o treco na cabeça, ela estava teclando no ar, deve ser a realidade virtual, penso

      — Olá Stacey, essas senhoritas querem ver nossa prefeita — Nathan latiu nitidamente dizendo "eu estou aqui, palerma" — Ah... e esse... cachorro
      — Desculpa mas animais não pod — Nathan se transformou e disse com a mão na nuca
      — Foi mal kkk força do hábito — E voltou a ser lobo
      — Oh... Heye, você sabe que ela não está querendo ser visitada por ninguém, por que trouxe eles
— Acho que pegamos
— Hm... bem, boa sorte! — Quando ela disse isso um circulo se cortou em nossa volta e levitou por um tempo cheguei perto do ouvido de Casey
— Estou com um mal pressentimento sobre isso...
— Você está fazendo referência a Star Wars só porque estamos em um mundo tecnológico Samantha? Sua nerd
— O-o que? Seria uma boa referência, mas não é por isso sua otaria, o jeito que a recepcionista falou... acho que não devíamos ter vindo — Heye chegou em nossos ouvidos e com uma voz ameaçadora disse nos empurrando quando chegamos na sala
— Não deviam mesmo...

Nathan chegou a morder a canela dele mas ele desapareceu rapidamente chão abaixo, viramos para frente e lá estava a "prefeita", usava o treco na cabeça, possuía olhos vermelhos e era morena com cabelo também vermelho, claramente pintado, não era que nem os de Nathan que possuía um castanho alaranjado. A sala era imensa, redonda e branca, com varias pinturas, com apenas a porta da possível sacada. Ao fundo podia-se ver as pontas dos prédios mas nenhum do tamanho da prefeitura.

— Então vocês são as responsáveis...
— Responsáveis? Pelo o que? Que que você ta falando véia? — Ela bate a mão na mesa de ferro fazendo as bandeiras de Saron e provavelmente Kingdonology caírem
— PELOS MALDITOS ROBÔS DE SEGURANÇA DOMICILIAR ESTAREM CORROMPIDOS, esses malditos robôs armados estão por toda a cidade causando o CAOS, e essa merda toda começou ontem e agora VOCÊS três estão aqui na minha sala, com a polícia a caminho... Os únicos diferentes, provavelmente vieram daqueles reinos lixosos atrasados, vocês ainda usam espadas e magia? — Ela saca uma pistola de baixo da mesa — Nós usamos isso...
— Uou uou uou pirua, vamos com calma aí, nós viemos aqui para ajudar — Casey diz enquanto eu tiro a Excalibur do portal
— Em nome de Sören, vocês estão PRESOS por tirar a paz da grande cidade de Kingdono...
— CUIDADO!!

Eu grito enquanto puxo a prefeita pela mesa e Nathan chuta a mesa de ferro e puxa a prefeita. Um drone médio branco com luzes vermelhas aparece, prepara suas metralhadoras e dispara em nós destruindo os vidros da sacada e fazendo buracos nas paredes

 Um drone médio branco com luzes vermelhas aparece, prepara suas metralhadoras e dispara em nós destruindo os vidros da sacada e fazendo buracos nas paredes

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— Filhos da puta... — Ela toca em seu negócio na cabeça e chama reforços e logo depois duas naves aparecem explodindo o drone não habitado fazendo os restos de vidro voarem e
— Obrigada... mas... infelizmente eles ja foram chamados, me perdoem
– O que?...

As naves que nos salvaram pousam na enorme sacada la fora e abre suas comportas e varios homens de preto saem armados e miram na gente. Nathan foi pego naquelas coleiras para conter cães e eu e Casey fomos algemadas fiquei olhando para o rosto da prefeita que realmente parecia arrependida e depois não lembro de mais nada, fomos desacordados.

[...]

Abri os olhos com certa dificuldade, era como se milhares de luzes estivessem direcionadas para mim. Aos poucos recuperei meus sentidos e percebi que estava sozinha numa sala branca, totalmente branca. Era uma sala de tamanho mediano, sem janelas, sem móveis, a pequena porta que havia também era branca até mesmo um macacão estilo prisioneiro que eu usava era branco. Por um momento pensei, que coisa ridícula é essa? Uma sala branca? Sério, isso é o melhor q eles podem fazer? Mas aquilo não era como eu imaginava, além de extremamente branca a sala fazia um silêncio ensurdecedor. Não havia um único ruído, as únicas coisas que eu consegui escutar eram as batidas do meu coração, minha respiração e o sangue correndo pelas minhas veias. Confesso que não imaginava que o barulho dos meus próprios órgãos funcionando seriam tão perturbadores daquela maneira.
O tempo passava e cada vez mais meus sentidos iram sumindo, nem sequer conseguia falar ou raciocinar, não me lembrava mais da Cass e do Nate, ao fechar os olhos a única coisa q surgia na minha mente era o branco. Eu já não suportava mais escutar meus órgãos, eu nem lembrava mais o meu nome.
Após um longo tempo alguém abre a estreita porta, meus sentidos estavam tão limitados que mal consigo levantar a cabeça e reagir, percebo que colocaram a minha frente uma bandeija branca, com uma comida branca e talheres brancos. Como apenas uma cor podia me deixar daquela maneira? Eu precisava fazer alguma coisa, mas quem eu era? Como fui parar ali? Eu não sabia mais nada sobre mim. De repente uma voz fúnebre soa em minha cabeça... "O seu sangue é vermelho sua tola, aproveite o garfo, corte seu pulso, você precisa de uma cor menina...vamos lá, não vai doer nada...ninguem aguenta mais esse branco...". Aquilo realmente me pareceu uma boa ideia, eu preciso de uma cor, eu quero ver o meu sangue. Me aproximo do garfo lentamente, checo o local perfeito em meu pulso, quando o garfo estava quase ultrapassando meu braço a porta é aberta bruscamente interrompendo minha ação...

— Samantha! Ah não, você está bem? — Olho para a pessoa com os olhos semicerrados pela escuridão cegante que vinha além da porta — Deus.... Espero ter chegado a tempo — Fechei os olhos e senti meu corpo cair no chão...

(Tortura narrada by: Minha Lady)

The Legend of Saron (processo de reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora