cinco

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[VoidAna's POV]

– Ok ok como vamos falar com elas? – pergunto

– Indo até a casa delas talvez? –ela diz num tom irônico–

– Eu vou arrancar sua cabeça se for irônica novamente! E acha que não pensei nisso?

– Você está muito tensa..

– Jeniffer, olha, somos basicamente uma cópia delas, não acha que elas irão surtar?

– Elas gostam de Aliens, se vão surtar será de alegria –dá de ombros–

– Jeniffer gosta, Ana não acredita –reviro os olhos–

– Vai passar a acreditar

– Tá bom, mas e o soldado que foi mandado para nos matar? O que faremos com Ele?

– Ana, você era a melhor soldado da nossa galáxia, consegue derrotar qualquer um.

– Na terra e fora do corpo delas temos poderes limitados. E sabe que não sou a mesma depois do...

–Nããão, você ficou ainda melhor depois daquilo, sinceramente? Siga em frente! Agora vamos antes que o soldado nos ache.

– Não é uma boa ideia irmos na casa delas, vamos na escola

– Todos iriam nos ver

– Camufladas, anta. Devemos fundir nossos corpos com os delas apenas tocando

– Mas não conseguimos nos camuflar como antes, está praticamente impossível usar nossos poderes agora

– Temos que tentar...

– Isso é uma má ideia.. Então, vamos dormir e amanhã resolvemos isso

Concordo com a cabeça e vou até o quarto do casal sendo seguida por VJ. Me deito e dormimos.

-Dia seguinte-

Acordo e como fiquei tempo o suficiente na cabeça de Ana, faço as mesmas coisas que ela, tomo um banho, visto uma roupa normal e enfim, me arrumo para a escola. VJ e eu vamos para a casa de Jeniffer, e camufladas roubamos seu uniforme reserva. Nos trocamos e vamos para a escola.

VJ foi atrás de Jeniffer, e eu estou a procura de Ana, acabo de achar a loira indo na direção do banheiro com seus fones de ouvido, e pelo o que conheci nela, eles estão no volume máximo.

Ela entra no banheiro e antes de fechar a porta entro também, ela se olha no espelho e arqueia a sobrancelha se virando para trás, mas eu não consigo me camuflar então vou rápido o suficiente para dentro de uma das cabines.

– Olá? Você está bem?

Ouço seus passos se aproximando da cabine, olho minhas mãos e vou tentando ao máximo me camuflar.

– Eu...eu vou abrir a porta.

Arregalo os olhos e nego com a cabeça para mim mesma, quando vejo a porta abrindo me empurro na parede e consigo me camuflar, ela olha para a cabine vazia e franze o cenho.

– Sentindo como se algo estivesse me observando, achei que tivesse parado com isso.. –ela fala sozinha–

Me aproximo da mesma e toco sua mão, mas nada acontece além da menina se arrepiar.

– mas o que? – falo baixo comigo mesma

– Puta merda!

Ela exclama e sai apressada do banheiro, com medo. Saio junto e ela começa a andar para a sala, ouço alguém chamando ela e quando me viro era Isabelle. Volto a andar atrás de Ana e puxo seu braço, ela fica com mais medo mas não acontece nada, isso começa a me deixar nervosa, por que não funciona?

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