Todo Mundo Odeia Os Guardas

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UMA SEMANA DEPOIS
POV SCOTT
Estaciono o furgão e desço me preparando para carregar a imensa pilha de sacos de cimento e os outros materiais de construção que transportei nos fundos. Há alguns dias, uma seleção foi feita para nos designar em diversas funções para colaborar na reforma e construção da Casa dos Guardas, um lugar onde eles ficariam durante a troca de turnos e expedientes e apenas há alguns metros de distância da prisão.

-Ei, sumido. —Toby diz parando de cavar— Tava sentindo sua falta na lavanderia.
-É, eu também. Cadê os outros dois? —digo jogando o saco de cimento na pilha
-Spencer tá pintando a parte de dentro, e o Stiles tá...tentando.

-Como assim "tentando", o que ele tem? —pergunto preocupado
-É, ele tá indo sério com o lance de largar o pó, nunca vi ele tão ruim assim. Quer dizer, acho que é porque ele nunca chegou tão longe sem uma recaída.
-Ruim como? O que é que ele tem?
-Você acorda e dorme com ele, não notou nada? —ele estranha

-Não estamos nos falando tanto agora que trabalho no furgão. —comento
-Mas devia, logo menos ele vai precisar de ajuda e você deve isso à ele.

^^^^^^^
POV STILES
-A elétrica ainda não resolveu a questão da internet; o encanamento funciona mas sem água quente; as camas e mobílias tem de ser montadas. A pintura interna...Stilinski! —Guarda Helsinki chama minha atenção
-O que? —me assusto voltando à realidade
-Você está prestando atenção?

Spencer para a pintura poucos metros atrás do Guarda e começa a prestar atenção em nosso diálogo. Engulo a seco intercalando os olhares entre ela e o novo chefe dos Guardas, Helsinki, quem parecia um fodendo Pé Grande:

-Tô. —respondo simplesmente
-Então o que eu acabei de dizer?
-Eu ouvi, continua, só quero fazer meu trabalho assim como você, grandão. —suspiro dando um pequeno sorriso irônico
-Está sugerindo que nós, de alguma forma, em algum planeta ou universo, somos iguais detento? —ele anda lentamente até mim ficando frente à frente

-Não senhor. —meu sorriso some
-Então pare de conversar e faça essa internet funcionar.

Assim que ele some de vista respiro fundo, correndo a mão pelos meus braços e deixando mais arranhões irritados neles. Spencer se aproxima de mim, vestindo apenas a regata branca do uniforme, toda coberta de tinta e usando um rabo de cavalo bagunçado:

-Bebe. —ela me entrega uma garrafa
-Que isso?
-Água, o que mais seria?

 —ela me entrega uma garrafa-Que isso?-Água, o que mais seria?

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-Você tá bem? —ela pergunta preocupada
-Tô, relaxa.
-Tem certeza?
-Porque a dúvida? —pergunto inquieto
-Você tá ficando magro, pálido, com olheira e seu braço tá todo arranhado. —ela diz sincera passando os dedos suavemente sobre as marcas

Prison Love || Temporada 1Onde histórias criam vida. Descubra agora