Capítulo 10.

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     Escuto o despertador tocar, acordo aos poucos vendo o vento sútil bater na janela e balançar a cortina branca, fazendo os riscos solares adentrarem o quarto

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     Escuto o despertador tocar, acordo aos poucos vendo o vento sútil bater na janela e balançar a cortina branca, fazendo os riscos solares adentrarem o quarto. Me espreguiço e sento na cama. Não me lembro de ter ligado o despertador. Franzo o cenho ao sentir um cheiro gostoso de café da manhã.

— Bom dia amore — vejo Thomás adentrar o quarto com uma bandeja nas mãos. O cheiro das torradas recém saídas do forno preenche o lugar.

— Nossa..... — sorrio. — Acordou de bom humor hoje?

— Implica comigo que como tudo sozinha — colocou a bandeja em meu colo e se deitou mexendo no celular. — Trouxe por que quero sair cedo hoje e você gosta de enrolar — dou de ombros. — E achei que estivesse cansada por ter ficado até tarde comigo — ontem eu e Thomás ficamos tagarelando quase à noite toda. Deixei Thomás arrumar minha mala, não estava animada pra isso.

    Thomás arrumou tudo sozinho, ontem ele disse que hoje iríamos no salão, diz ele que quer da uma retocada no visual.

— Termina de comer, se arruma e me encontra na sorveteria perto do Park — ele se levanta e arruma sua bermuda. — Tenho que encontrar um amigo — piscou e saiu. — E anda rápido que eu não sou obrigada a te esperar!

    Reviro os olhos e bebo um pouco do suco de maracujá. Amo suco de maracujá, termino de comer as panquecas e vou ao banheiro. Tomo um banho e lavo meu cabelo, saio do banheiro ao som de That's What I Like de Bruno Mars.

       Seco meu cabelo com o secador e visto um vestido preto, vou pra calçar uma sandália quando escuto meu celular apitar. O pego e olho a mensagem do Thomás.

Separei uma roupa para você em cima da cômoda. VENHA COM ELA! Quero foto, bjs te amo.

    Sorrio e tiro o vestido preto, entro novamente no closet e vejo meu vestido laranja de borboletas. Dou de ombros e o visto, vou até o espelho e olho meu reflexo, decido não passar maquiagem, tiro uma foto e mando para o Thomás.

Lindíssima! Eu sou muito foda! Vou terminar de me arrumar, não demore

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Lindíssima! Eu sou muito foda! Vou terminar de me arrumar, não demore.

    Mando um: "Okay, beijos!" Jogo meu cabelo de lado e saio do quarto. Desço as escadas lentamente, respiro fundo e vou até o escritório.

— Bom dia, papai — o largo sorriso de meu pai enche meu coração de alegria. — Tudo bem?

— Ahh luz da minha vida! — se levantou da sua cadeira de rodinhas e veio em minha direção com os braços abertos que eu recebi de bom grado. — Está belíssima minha filha! Aonde vai?

— Sair com o Thomás.

— Ótimo, agora venha — me puxou pela mão para nos sentarmos no sofá. — Agora diga-me, o que aconteceu ontem? — encaro seus olhos âmbar preocupados. As imagens horríveis de ontem voltam na minha cabeça a todo vapor.

— Não se preocupe, eu estou bem — sinto ele apertar gentilmente minha mão. — Eu vou ficar bem — dou um sorriso sincero. Ele suspira. — Eu vou para o Brasil!

— Tem certeza?

— Claro, são as nossas empresas! Lutarei sempre com unhas e dentes para as proteger!

— Como a sua mãe — ele coloca um fio do meu cabelo atrás da orelha. — Por que não volta com a cor natural do seu cabelo?

— Preto? Ah, papai! Você sabe que amo ruivo e também combina mais comigo.

— Está bem, está bem — levantou-se devagar e rodou sua mesa. — Não falo mais — sentou-se na sua cadeira de rodinhas e colocou seu óculos de grau que estava sobre a mesa. Olho as horas no meu relógio de pulso e me levanto.

— Vou indo, venho para o almoço — ele anui voltando a olhar as papeladas que estavam organizadas por ordem de vendas em cima da mesa. Vou até ele e beijo sua bochecha.

— Vai com Deus, querida — sorrio e saio fechando a porta. Saio pela porta da frente e respiro fundo. Eu tenho que comprar um carro urgentemente. Aqui tinha diversos carros maravilhoso, diversos carros da empresa Dogde Vipper do meu pai. Mas eu queria um meu, do meu gosto. Ou até mesmo ir até a Vipper e escolher um. Ando pelo extenso jardim até o portão.

— Bom dia, Tina — Daniel mostra um sorriso e abre o portão. Ele era um dos seguranças da casa. — Precisará do carro? — perguntou. Daniel tinha em média uns vinte e cinco anos. Ele era bem jovem e sempre que podia ficava no lugar de seu pai, que o segurança principal.

— Eu não arrisco em sair com você — saio enquanto escuto sua gargalhada, digamos que ele não tenha uma média de velocidade.

❤️

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