Capítulo 19.

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    Chego em casa e vou direto para o banheiro tomar um banho, assim que termino visto um moletom e vou para sala encontrando os abençoados sentados assistindo Bob esponja

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    Chego em casa e vou direto para o banheiro tomar um banho, assim que termino visto um moletom e vou para sala encontrando os abençoados sentados assistindo Bob esponja.

— E o trabalho? Como foi com o senhor? — Thomás gargalhou. Solto uma risada irônica. — Cuspiu ou não em você?

— Senhor!? Quem dera se fosse mesmo, era um homão de dois metros de altura, que esbanjava luxúria!— um sorriso malicioso se apodera nos lábios de Gabriella. — Não começa Gabi, você sabe que não estou mais afim de fa...

— Bebê! Vamos amar o próximo se o anterior não deu certo, capisce? — faço uma careta e vou até a cozinha com os dois tagalerando atrás de mim.

— Não estou afim de amar o anterior e nem o próximo! — reviro os olhos. Abro a geladeira vendo apenas uma jarra de suco de maracujá. — Precisamos fazer compras.

— Sim! Só estávamos esperando você chegar, more — olho para Gabi e concordo com a cabeça, volto para o quarto e visto um vestido azul claro soltinho. Arrumo o coque no meu cabelo e calço um chinelo branco.

     Gabi pega as chaves do seu carro e nós vamos, vou no banco da frente com ela e Thomás vai atrás reclamando.

— E você Gabi? Não arrumou ninguém? — Thom começa. — Continua com sua vida de piranha? — gargalhou. — Quenga!

— Quem dera eu.... Conheci um carinha lá, mas ele era um puto! — bradou irritada. Logo paramos em frente a um supermercado gigante. — Namoramos por dois meses e ele me dispensou para ficar com uma loira siliconada — revirou os olhos.— Mas como bom ser que sou, peguei o irmão dele! — um sorriso vitorioso apareceu em seu lábios. Mas... gente?

— Isso, amiga! Bate aqui! — eles fazem um toquinho de mão. — Tininhaaa!? — faço uma careta para o apelido que ele me chama apenas quando está querendo alguma coisa. — Fala aí, como era o bonitão?

— Normal.

— Normal como? Justifique sua resposta — cruzou os braços. Desvio os olhos e adentro o supermercado, o vento frio do ar-condicionado bate em meus rosto. Gabi pega um carinho de compras e um caderninho de anotações.

— Não reparei muito nele — respondo por fim.

— Aham — Gabi gargalha empurrando o carinho supermercado adentro.

— Qual o nome? — Thom volta a perguntar interessado.

— Jhonatan — dou de ombros. — Passava longe de um velho, deveria ter no máximo uns vinte e cinco anos.

— Pegável? — faço uma careta para ele que começa a rir junto com Gabi. Desço do carro enquanto assim que chegamos ao supermercado. Entro enquanto Thom trás o carinho, pego algumas coisas que estavamos precisando enquanto Gabi foi pegar algumas besteiras. Se tem uma coisa que eu amo fazer é cozinhar, principalmente doces, sempre vejo vídeos de receitas, pois é minha paixão.

    Logo pagamos tudo e fomos direto para casa, chegando lá vou até a cozinha e faço uma macarronada ao molho branco, pois era rápido e gostoso.

    Deixo a louça para eles lavarem e vou para o meu quarto, visto um pijama e me jogo na cama, logo dormindo.

Uma semana depois.

❤️

     Acordo com o som do despertador berrando, me sento na cama e espreguiço. Acordo às 05h40 todo santo dia, mas não me acostumava de jeito nenhum.

Detesto acordar cedo, porque fico com um mau humor infernal.

   Tomo um banho rápido e visto uma blusa branca de rendinha, tinha um decote comportado, o que a deixava mais linda, visto uma calça jeans azul clara, calço um salto alto branco, pego minha bolsa e saio.

    Chamo um táxi e ele logo me deixa em frente a empresa. Entro e subo direto para o último andar, o elevador para no sétimo e o mesmo carinha que conversou comigo no meu primeiro dia, adentra com o sorriso simpático no rosto.

   Toda vez que estava subindo para o andar da presidência eu encontrava com esse cara, ele parecia ser uma pessoa legal, mas está se mostrando um babaca desde o momento que começou a me lançar suas cantadinhas baratas e idiotas.

— Olha você de novo — seu sorriso aumenta. —  Se não é o destino eu não sei o que é.....

— É puro azar mesmo — resmungo.

— Qual seu nome? — eu estava com tanto mau humor que faltava pouco para eu mandar ele ir pros quintos dos infernos, sem ter feito nada de mal comigo. Essa sou eu quando acordo às cinco horas da manhã.

— Luíza Rodrigues.

— Prazer Luíza, sou Matthew Peterson — olho para ele com uma cara de: legal. — Parece que vamos nos ver muito por aqui, não é? — encaro o sorriso idiota que ele tinha no rosto e bufo.

— É, parece que sim — reviro os olhos. — Infelizmente — resmungo. O elevador abre as portas então saio sem me despedir do carinha lá, não estava afim de falar com ninguém e parece que tiraram o dia para conversar comigo.

     Coloco minha bolsa sobre a mesa e vou até a copa, faço um café forte com açúcar, pego algumas torradas que tinham acabadas de serem compradas pelo segurança da empresa, que era encarregado disso. Arrumo tudo em uma bandeja e levo até a sala do meu chefe, coloco sobre a mesa, mas acabo esbarrando em um pote com canetas e ele cai no chão, o que não era novidade pra mim, já que sou um desastre em pessoa, propícia a passar vergonha e rir em momentos sérios.

   Passo pelo outro lado e pego o pote o arrumo e coloco sobre sua mesa de vidro, olho para o computador curiosa. Seria arriscado, mas ele já estava ligado e não continha senha.

    Me sento em sua cadeira giratória e vasculho seu computador buscando algo suspeito, entro na conta da empresa e depôs nos e-mails recebidos, não havia nada de errado. As mensagens eram somente de encomendas e dos investidores da Unick, eu já conhecia todos: Joseph White, Anne Valahar e o Noah Cooper.

    Desligo o computador novamente e me levanto da sua cadeira. Era claro que ele não deixaria rastro se tivesse feito algo, era óbvio. Me assunto ao ver a porta ser aberta, ele me encara por alguns segundos e depois direciona seu olhar para o café da manhã que eu havia feito.

— Bom dia, senhorita Rodrigues. Deseja algo?

❤️

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