Capítulo 13.

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    Acordo aos poucos com o despertador tocando, eu tenho que esconder esse treco! Sento na cama e bocejo, Thomás entra no quarto com seu pijama e se senta ao meu lado na cama

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    Acordo aos poucos com o despertador tocando, eu tenho que esconder esse treco! Sento na cama e bocejo, Thomás entra no quarto com seu pijama e se senta ao meu lado na cama.

— Bom dia — bocejo, sorrio e o respondo. — Vim ver se já tinha acordado, pelo visto sim.

— Que horas sai o voo?

— As 10:00 — olho às horas no relógio, eram exatamente seis da manhã. Não acredito que ele me acordou esse horário sendo que o voo é apenas as dez.

— Não acha que está muito cedo? — reviro os olhos e ele começa a rir. Não aguento e rio também.

— Desculpa meu xuxu, mas temos muitas coisas pra fazer. Se arruma aí e desce para tomarmos café, tá? — anuo. Vejo ele se levantar e sair do meu quarto. Suspiro e vou até o banheiro, faço um coque no meu cabelo e me despido. Entro dentro do box e tomo um banho demorado.

      Hoje começa uma nova etapa na minha vida, vou deixar tudo pra trás, mas um dia irei me vingar, não vou deixar homem nenhum brincar comigo novamente, nenhum se aproximará o bastante. Chega! Não quero mais sentir dor, já está claro que essa coisa de amar, não é para mim e eu não vou insistir mais nisso. Já chega, deu de dor, deu de humilhações e deu de amores não correspondidos. Cansei disso tudo.

     Saio do banheiro, me enxugo e pego meu roupão, vou na frente do espelho, solto meu cabelo e sorrio para o meu reflexo. Vou até a cômodo e visto a roupa que tinha separado. Faço um coque bagunçado deixando algumas mexas soltas e coloco um óculos escuro. Saio do meu quarto e vou até o quarto do meu pai. Dou três toques suaves na porta e entro.

— Bom dia, meu amor — ele sai do banheiro vestindo uma blusa de frio cinza e uma calça de moletom azul.

— Bom dia, meu bem — ele me olha de cima abaixo e sorrir. — Esta linda!

— Venha vamos tomar café — pego no seu braço o dirigindo até a cozinha, aonde Maria preparava um café da manhã divino junto com as cozinheiras da casa.

     Maria é irmã do meu pai, minha tia, mas detesta que eu a chame assim pois se sente muito velha. Ela tem em média seus trinta e cinco anos. Ela não precisa fazer nada por termos muitas cozinheiras, mas insistia pois cozinhar é sua paixão. Vou até ela lhe dando um beijo estalado na bochecha.

— Vejo que acordou bem — abro um sorriso sincero para ela. — Nem acredito que vamos ficar sem você nessa casa — ela faz biquinho.

— Nem fala, Maria — meu pai  sentou-se á mesa. — Já estou quase impedindo essa viajem — gargalho pela careta dele.

— Não se preocupem, voltarei logo — Thomás adentra a cozinha lixando as unhas. — Não precisam chorar — gargalho. Sirvo suco de uva para todos, meu preferido! Sento á mesa ao lado do meu pai e admiro as rosas dentro de uma jarra em cima da mesa, pego uma e elevo até o nariz sentindo o cheiro suave que ela emanava.

Eu amo rosas.

— Obrigada — agradeço meu pai pelas rosas, ele sabia que eu gostava delas e sempre que podia colocava algumas em uma jarra sobre a mesa.

— Daniel e Mathew já colocaram as malas no carro — Mathew é um novo segurança que meu pai escolheu, ainda não o conheci, mas pretendo.

    Comenos em meio a risos e sorrisos, contei o meu plano para o meu pai e pedi para ser chamada de outro nome dentro da empresa. Valentina Buchonni não pode existir para eles.

   Estava no escritório com meu pai me despedindo dele, Maria chorava horrores por não poder ir comigo.

— E como vai se chamar?

— Ainda não sei, pensarei em um nome na viajem, não se preocupe, assim que chegar ligo avisando — lhe abraço apertado pela cintura, ele afaga meus cabelos e me aperta forte. Me afasto sorrindo e lhe dou um beijo na bochecha.

— Se cuida, meu bem! Assim que chegar me ligue, por favor — concordo. Ele me acompanha até o hal de entrada onde Maria estava, vou até ela e lhe abraço novamente. Converso com meu pai e Maria esperando Thomás que foi até seu quarto pegar algo. Me sento na escada cansada de esperar. Fico arrancado as linhas da minha calça entretida com ela.

— Perdón pela demora — vejo Thomás descer com uma maleta em mãos

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— Perdón pela demora — vejo Thomás descer com uma maleta em mãos.

— Finalmente! Acho que chegaremos atrasadas para o voo — o jatinho particular do meu pai estava com Alfred que viajava frequentemente para Dubai. Alfred é meu tio e quase nunca está em casa, então meu pai deixa sempre o jato a sua disposição.

❤️

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