Capítulo 15.

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     Acordo com Thómas me chamando, me levanto do acento e saio do avião. Pego minha mala e a puxo pelo piso impecável do lugar.

— Onde vamos ficar?

— Meu pai tem muitas casas aqui no Brasil, mas achou melhor ficarmos no meu apartamento — dou de ombros. — Seria melhor, pois não sou muito "exposta" na mídia — faço aspas com as mãos, ele concorda. Vou até um táxi e lhe dou o endereço do lugar, entro no carro enquanto os dois colocam as malas no porta-malas. Logo Thómas entra e o motorista da a partida no carro.

— Então..... Malu! — sorriu, dou de ombros sorrindo. — Não está com fo..... Oh my god! Olha essas praias! — olho para a janela vendo um calçadão e logo mais para frente o mar. — Já não vejo a hora de irmos da um rolê!

— Chegamos!

      O carro para em frente o meu apartamento, desço e logo um camareiro vem nos ajudar com as malas. Vou até a recepção vendo uma Gabrielly emburrada enquanto  arrumava diversas papeladas. Vou até ela e lhe dou um abraço.

— Oh meu Deus! O que faz aqui, garota!? Quanto tempo! — a abraço apertado, ela da três pulinhos e me encara. — Gente, tanto tempo que não te vejo! O que veio fazer aqui no Rio?

— Nem te conto — caminho até o balcão e me escoro nele. — Por enquanto eu só peço que não me chame de Valentina aqui, me chame de Malu!

— Que rolo é esse que está metida, hein? — apenas sorrio. Thómas entra e ela logo vai correndo abraça-lo.

      Gabriella é brasileira, sempre víamos para a Brasil nas férias ou dias de festas, minha mãe amava as praias do Rio de Janeiro. Foi assim que acabei conhecendo a Gabi, em uma dessas viagens.

     Gabrielly é uma morena de olhos claros e longos cabelos negros, uma carioca maravilhosa, com um sutaque que da gosto de ouvir. É uma garota muito simpática, alegre e otimista.

— Que saudade de você, arco-íris! — gargalho pelo apelido que demos a ele quando foi de unicórnio para uma festa fantasia da alta sociedade.

— Tenho que te contar tanta coisa — ela me encara por alguns segundos e concorda. — Me da a chave da suíte principal — ela concorda e vai até o balcão me dando uma chave com um B em dourado, de Bennet. Todas as chaves de casas, apartamentos e empresas que pertencem a nossa família tem um B escrito em dourado, ideia da minha mãe.

     Pego e vou até o elevador com os dois fofocando atrás de mim.

— Menina nem te conto! Se lembra da Tiffany? — entro no elevador sentindo minha barriga roncar.

— Irmã da Esteffany? — eles entram e o elevador fecha as portas, aperto o botão para o quinto e último andar e espero.

— Ela mesma! — Gabi responde e Thómas concorda. — Traiu o namorado dela com o irmão dele! — faço uma careta, ainda vou ter que descer para comprar alguma coisa para comer.

— Ta poha! Com o irmão ainda? — Thómas gargalha alto. — Não esperava menos daquela cobra!

— Gabi? — ela se vira e me encara.

— Oi amor?

— Tem como pedir alguma coisa para comermos? — ela concorda. As portas do elevador se abrem, vou até a porta e a abro com a chave, me deparando com o luxo alto daquele AP.

❤️

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