SINOPSE.

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      As águas claras do oceano quebravam na areia, a branca espuma subia para o céu sereno fazendo o cheiro da maresia espalhar-se pelo lugar. A pequena menina de cabelos ondulados pega uma dessas cochinhas, trazidas pelo mar, e leva até sua mãe que sorria de forma espontânea, enquanto tomava uma água de côco.

Oia mamãe....

     O sorriso iluminado da garota chama atenção dos pais que conversavam sobre a ida na fazenda de dona Cassandra, mãe de Valéria.

— Tininha? — Valentina chega perto da mãe sorrindo com seus dentes de leite, estende o bracinho tênue para ela e lhe entrega a concha de cores coloridas, que continha um formato estranho, mas belo ao olhar inocente da garota. — Que coisa mais linda, meu amor. Venha cá!

       Austin observava a cena, encantado com a calmaria que a esposa transmitia, ela é seu refugio em dias de tempestades. A doçura de sua filha transmitía o mesmo encanto da mãe.

— O que acha de irmos na casa da dona Cassandra? — o olhar da criança iluminou-se ao ser mencionado o nome da avó, pois havia tempo que não a via.

    Valéria, mãe de Valentina. Se levanta do banco de madeira que estava sentada, embaixo de um quiosque de palha, a mulher dona de longos cabelos negros como o breu da noite, amarra ao redor da cintura uma cangá branca, escondendo o biquini azul celeste.

    

    

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      A família Bennet chega finalmente ao aconchego e simplicidade da fazendo de Cassandra Wadson, o cheiro puro da floresta e o cantar melodioso e suave dos pentassilgos deixa tudo mais peculiar. 

    Tudo parecia perfeito, tudo em sincronia. Valéria ajuda Valentina a montar em Lili, sua égua predileta. Era a única fêmea de cor branca, por ser muito mansa e carinhosa, era a preferida da garota.

   Mas quem diria que um andar á cavalo poderia mudar o destino daquela família para sempre. Uma tosse de Valéria chama a atenção de Austin que sempre mantinha-se preocupada com a família.

— Você está bem? — apertou as pernas ao redor da cintura do cavalo negro e ele acelerou o passo até o cavalo amarronzado da esposa.
— Parece pálida — não era mentira, a pele de Valéria estava branca como papel.

— Não se preocupe comigo, querido — puxou as rédeas do cavalo que parou, bateu as patas na grama e relinchou. — Eu estou bem.

     Ela não estava bem, já havia semanas que sentia dores fortes no estômago e sempre sentia ânsia quando consumia algo, mas ela não queria preocupar ninguém, achou por fim, que era somente um mal estar passageiro.

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