Me deparo com novos rostos
Desconhecidos
Pouco importantes
E facilmente esquecidos.
E sempre é assim
Antes da importância
Atribuída pelos laços
E que os traços
Fazem ser conhecidos.
Tudo isso de novo que vejo
É apenas espelho, reflexo,
Nada vejo do que realmente é.
Me vejo em tudo
E conforme me moldo
E depois que mudo,
Vejo em tudo o que sei que são,
Mas ainda não o que são por ser.
Vejo a superfície,
O que a percepção permite,
Mas ela tem grande limite
E é apenas isso que irei saber.Não são as aparências a enganar,
Nós que nos enganamos
Com a ideia fixa de que
Apenas uma aparência existe.<·>
20/02/2019
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Estou Cheia
PoëzieMais uma coleção de escritos sobre o que ninguém quer saber e eu insisto em escrever.