O fim de semana chegou e eu já estava de pé às 5h da manhã, preparando o café e arrumando as coisas na cozinha. Quando acabei e coloquei tudo em cima da mesa, subi as escadas indo até meu quarto e vestindo uma bermuda da Adidas que fica parcialmente apertada, peguei minha braçadeira, calcei meu tênis e desci as escadas saindo de casa e começando minha corrida.
Após duas horas de exercícios, estou entrando na cozinha após chegar em casa, dando de cara com as meninas comendo e conversando.
- bom dia. - saudei e elas me olharam sorrindo.
- bom dia, chefinho. - disseram em coro e eu ri.
- nossa Jimin, 'tá gostoso ein? - Hani comentou e eu revirei os olhos.
- se você fosse hétero eu te traçava. - Myon deu uma tapa em minha bunda e eu dei um pulinho.
- quem sabe se tivesse me conhecido há... - parei para pensar. - uns dois anos atrás. - respondi e elas arregalaram os olhos.
- você era hétero? - Yuri perguntou surpresa.
- eu não era hétero Yu, eu comia mulher por dinheiro, é bem diferente. - respondi e peguei uma garrafa de água a bebendo.
- você nunca contou essas coisas pra gente. - Soojin falou baixo como sempre eu ri.
- isso não precisa ser um tabu entre nós, meninas. Podem perguntar o que quiserem. - disse e elas se manifestaram, ficando estranhamente animadas.
- você já fez orgia? - perguntou Hani se escorando na mesa.
- múltiplas vezes. - disse e me escorando na pia, bebendo água.
- já foi penetrado duplamente?
- duas vezes, pra nunca mais. - respondi e elas riram.
- já te forçaram a algo? - Myon perguntou e meu corpo ficou tenso, passei segundos calado, olhando para ela e percebi seu desespero vir à tona. - não precisa responder Jimin. Me desculpa. - pediu agoniada.
- não, tudo bem Myon. - a tranquilizei. - já, já me forçaram a fazer coisas, mas a pior de todas foi ter que fazer... Coisas, com uma arma apontada para minha cabeça. - disse e elas se calaram.
- como isso aconteceu? - Hani perguntou e levou uma tapa no braço de Hyunjin.
- você é sem noção? - perguntou brava e Hani murchou.
- não tem problema Hyun. - suspirei e tomei mais uns goles de água. - eu me envolvi com alguns integrantes de uma máfia lá, nesse período eu consumia droga, muita, e era fácil conseguir coisas de graça, mas eles eram bem perigosos. Em uma das transas eu me recusei a fazer... Certas coisas e eles me ameaçaram com uma arma. - expliquei e elas assentiram.
- você já sentiu, mesmo, tesão por mulher? - Soojin perguntou.
- eu nunca tomei Viagra, claro que eu tinha, mas não era aquela coisa, não vou mentir, nunca ficava 100% duro. - disse e elas riram.
- não consigo te imaginar fodendo uma mulher. - Hyunjin comentou colocando as mãos no rosto.
- nem sendo ativo. - Hani soltou.
- ah, mas eu adorava ser o ativo. Sempre que me pediram pra foder eu ficava mais animado. - disse e elas riram.
- você ficou em alguma vitrine*? - Myon perguntou abraçada em Soojin.
- em várias, já fui dançarino de boate, já tive que fazer boquetes em público, já quase morri em uma prática do BDSM. - listei e elas arregalaram os olhos.
- deve ser um ótimo jeito de morrer. - Hyunjin disse e eu ri.
- nem um pouco. - ri e logo vi Hani se animar.
- você já praticou breath play? - perguntou entusiasmada.
- já sim. - conformei.
- você é um praticante do BDSM ou só praticou? - Myon perguntou e eu ri.
- isso está parecendo um questionário. Mas eu sou praticante. - respondi.
- meu sonho é encontrar um cliente com uns fetiches do BDSM. - falou murcha. - qual foi a melhor da sua vida? - perguntou mudando de humor.
- um cara lá na Rússia, ele fez o breath play, o pet play e ele tinha fetiche por mão, ele fez tanta coisa, eu estava tão exausto, mas ele não parava, acho que foi isso me causou múltiplos orgas... - fui interrompido por Hani.
- GLÓRIA, ALELUIA, COMIGO PESSOAL, UHHHH. - gritou enquanto batia palma, as meninas não entenderam até que dirigiram seus olhos à entrada da cozinha começando a "cantar" também.
- eu sei que meu irmão tá falando de sexo. - SeoJoon falou entediado enquanto pegava uma xícara colocando bastante café. Soltei uma gargalhada com sua reação relaxada, e as meninas se olharam.
- ele sabe. - revelei, só então suavizaram as reações.
- continuando então, quantos orgasmos você teve? - Hani se escorou na mesa chegando bem perto do meu rosto.
- ew não é por que eu sei que eu quero saber dessas coisas, por favor, eu quero tomar café sem vomitar. - SeoJoon disse fazendo as meninas resmungarem enquanto saiam da cozinha descontentes.
- você é uma múmia irritante, SeoJoon. - comentei e peguei uma torrada passando Nutella.
- e você é um filho da puta que chega da academia barra corrida, come torrada com Nutella e não engorda. - falou emburrado.
- não posso fazer nada, maninho. - sorri colocando a torrada na boca, quando escutamos a campainha tocar, ia me levantar, mas SeoJoon me interrompeu.
- eu abro, tenho que pegar meu celular na sala. - assenti e continuei comendo tranquilamente, e tomando meu café.
- sério cara? Obrigada mesmo. - ouvi SeoJoon falar feliz e também ouvi duas mãos se batendo. - ele está na cozinha. - franzi o cenho e esperei pela pessoa que ouvi SeoJoon falar entusiasmado. Não me surpreendi ao ver Jeon entrando na cozinha, mas fiquei um pouco intrigado.
- ora ora... - falei bebendo mais café.
- bom dia. Dormiu bem? - perguntou.
- bom dia, mais ou menos e você, o que faz aqui? - perguntei diretamente.
- que recepção, você está com bravo? - perguntou se sentando em um dos bancos.
- eu falei normal, você que escutou com raiva. - respondi e ele suspirou olhando-me com um sorrisinho divertido.
- eu vim buscar você. - avisou e eu olhei entediado.
- e por qual motivo? - perguntei me abanando, enxugando o suor de minha testa com as costas das mãos.
- eu marquei uma consulta com o Dr. Jongin, um psiquiatra. - respondeu e eu arregalei os olhos.
- por qual razão você está indo a um psiquiatra? Tá doente? - perguntei preocupado.
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Client • Jikook •
Fanfiction" - se eu te disser onde eu estive, você ainda me chamará de amor? Se eu te disser tudo, você me chamara de louco? Por que amor, eu sou uma estrela negra..." Park Jimin já tinha problemas demais para se preocupar com mais um cara que chegou repenti...