De manhã...
Ouvi a campainha da porta principal quatro vezes para poder acordar de verdade, me sentei na cama sem entender muito o que estava acontecendo e olhei para o lado vendo Jeon se mexer como se fosse acordar, ao ouvir a campainha novamente eu respirei fundo. Que tipo de comportamento primitivo é esse e por que alguém já não abriu a porra dessa porta? Voltei minha atenção à Jeon novamente que abriu levemente os olhos e me abaixei deixando um beijo em sua testa.
- volta a dormir, eu vou abrir a porta para quem quer que seja esse animal. - falei em seu ouvido e ele assentiu soltando um risinho baixo e voltando a fechar os olhos. Ouvi novamente aquele barulho estridente e me pus de pé. É hoje que eu mato alguém. Desci as escadas devagar, estava com sono e queria deixar o apressadinho ainda mais irritado já que atrapalhou meu momento maravilhoso ao lado do meu amado. - por quê caralhos ninguém abriu essa porta? - perguntei alto e ouvi apenas um silêncio enssurrecedor. Não tem ninguém em casa, ótimo. Novamente aquela porcaria soou pela casa e eu arregalei os olhos puxando os cabelos. - JESUS! EU JÁ ESTOU INDO. - gritei e me aproximei da porta murmurando. - ... qual o tipo de animal primitivo é você, enfiou a educação no c... - quando abri a porta me deparei com uma mulher. De baixa estatura, olhos castanhos, estava em uma saia tubo e um blazer brancos, nos pés um scarpin agulha extremamente alto, seus cabelos presos em um coque perfeitamente alinhado, sem nenhum fio de cabelo para fora e uma maquiagem leve, parecia ser mais velha que eu, porém não tão velha, estava analisando ela quando a mesma entra casa a dentro me empurrando e logo atrás um brutamontes do tamanho da minha porta. Demorei alguns segundos para entender o que estava acontecendo, caramba eu acordei agora. - pode entrar. - falei irônico e fechei a porta atrás de mim. - em que posso ajudar? - perguntei com minha falsa simpatia.
- onde está o meu filho? - questionou séria olhando ao redor com cara de entojo. O quê?
- senhora, eu acho que errou a casa, não tem filho de ninguém aqui. - falei e ela finalmente pairou seus olhos sobre mim, senti seu olhar frio congelar todo meu corpo que ficou estático enquanto ela analisava a pessoa em sua frente, que no caso era eu.
- então você poderia me explicar o por quê o GPS me trouxe até aqui, e por que o carro dele está na frente da sua casa? - perguntou com ar de superioridade. Demorei pelo menos uns 4 minutos para entender o que estava acontecendo e meus olhos se arregalaram diante da mulher. - ah, então você agora o conhece? - perguntou sarcástica e eu me curvei em uma reverência.
- Sra. Jeon. - pronunciei e ouvi ela respirar fundo.
- não precisa fingir educação diante da sua má hospitalidade inicial, eu já estou acostumada com falsidade. Agora onde está meu filho? - perguntou novamente e quando eu ia abrir a boca ouvi a voz de Jeon pelas escadas.
- Park? Eu ouvi um barulho, o que acontec... Mãe? - parou de falar assim que viu a criatura em minha sala, calado estava calado fiquei. - o que está fazendo aqui e como sabia que eu estava aqui? - perguntou vestindo a camisa que estava em suas mãos.
- isso não importa neste momento, o que importa é que você vem comigo agora. - falou autoritária e ele baixou a cabeça. O quê? Jeon, NÃO. - o show que você deu ontem pode ter colocado medo em todos, mas você ainda tem que cumprir com sua agenda, vamos logo. - terminou e já ia começar a sair.
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Client • Jikook •
Fanfiction" - se eu te disser onde eu estive, você ainda me chamará de amor? Se eu te disser tudo, você me chamara de louco? Por que amor, eu sou uma estrela negra..." Park Jimin já tinha problemas demais para se preocupar com mais um cara que chegou repenti...