Chapter Twenty

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De manhã...


Ouvi a campainha da porta principal quatro vezes para poder acordar de verdade, me sentei na cama sem entender muito o que estava acontecendo e olhei para o lado vendo Jeon se mexer como se fosse acordar, ao ouvir a campainha novamente eu respirei fundo. Que tipo de comportamento primitivo é esse e por que alguém já não abriu a porra dessa porta? Voltei minha atenção à Jeon novamente que abriu levemente os olhos e me abaixei deixando um beijo em sua testa.


- volta a dormir, eu vou abrir a porta para quem quer que seja esse animal. - falei em seu ouvido e ele assentiu soltando um risinho baixo e voltando a fechar os olhos. Ouvi novamente aquele barulho estridente e me pus de pé. É hoje que eu mato alguém. Desci as escadas devagar, estava com sono e queria deixar o apressadinho ainda mais irritado já que atrapalhou meu momento maravilhoso ao lado do meu amado. - por quê caralhos ninguém abriu essa porta? - perguntei alto e ouvi apenas um silêncio enssurrecedor. Não tem ninguém em casa, ótimo. Novamente aquela porcaria soou pela casa e eu arregalei os olhos puxando os cabelos. - JESUS! EU JÁ ESTOU INDO. - gritei e me aproximei da porta murmurando. - ... qual o tipo de animal primitivo é você, enfiou a educação no c... - quando abri a porta me deparei com uma mulher. De baixa estatura, olhos castanhos, estava em uma saia tubo e um blazer brancos, nos pés um scarpin agulha extremamente alto, seus cabelos presos em um coque perfeitamente alinhado, sem nenhum fio de cabelo para fora e uma maquiagem leve, parecia ser mais velha que eu, porém não tão velha, estava analisando ela quando a mesma entra casa a dentro me empurrando e logo atrás um brutamontes do tamanho da minha porta. Demorei alguns segundos para entender o que estava acontecendo, caramba eu acordei agora. - pode entrar. - falei irônico e fechei a porta atrás de mim. - em que posso ajudar? - perguntei com minha falsa simpatia.


- onde está o meu filho? - questionou séria olhando ao redor com cara de entojo. O quê?


- senhora, eu acho que errou a casa, não tem filho de ninguém aqui. - falei e ela finalmente pairou seus olhos sobre mim, senti seu olhar frio congelar todo meu corpo que ficou estático enquanto ela analisava a pessoa em sua frente, que no caso era eu.


- então você poderia me explicar o por quê o GPS me trouxe até aqui, e por que o carro dele está na frente da sua casa? - perguntou com ar de superioridade. Demorei pelo menos uns 4 minutos para entender o que estava acontecendo e meus olhos se arregalaram diante da mulher. - ah, então você agora o conhece? - perguntou sarcástica e eu me curvei em uma reverência.


- Sra. Jeon. - pronunciei e ouvi ela respirar fundo.


- não precisa fingir educação diante da sua má hospitalidade inicial, eu já estou acostumada com falsidade. Agora onde está meu filho? - perguntou novamente e quando eu ia abrir a boca ouvi a voz de Jeon pelas escadas.


- Park? Eu ouvi um barulho, o que acontec... Mãe? - parou de falar assim que viu a criatura em minha sala, calado estava calado fiquei. - o que está fazendo aqui e como sabia que eu estava aqui? - perguntou vestindo a camisa que estava em suas mãos.


- isso não importa neste momento, o que importa é que você vem comigo agora. - falou autoritária e ele baixou a cabeça. O quê? Jeon, NÃO. - o show que você deu ontem pode ter colocado medo em todos, mas você ainda tem que cumprir com sua agenda, vamos logo. - terminou e já ia começar a sair. 

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⏰ Última atualização: Mar 02, 2020 ⏰

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