S- Ivan, esse é o Ray, meu..
R- (Interrompe) Noivo.
S- É. Bom, vamos beber alguma coisa, Ivan?
R- Precisa acompanhar o rapaz não, tem ali: Bebida e comida, ele pode se servi. Fica à vontade aí, mano.
(Disse Ray)
I- Obrigado!
Y- Eu te acompanho Ivan.
S- Ivan, por quanto tempo vai ficar aqui?
I- É só uns dias passageiros mesmo, eu vim aqui para ver vocês. Não estava aguentando de saudade.
(Ray encarava-o e não gostava do assunto..)
S- E eu que sentir saudade também.
I- Depois a gente se fala. Você me leva, Yara?
Y- Tá, vamos! Amiga depois eu te encontro.
(Ivan e Yara se distancia do casal)
R- Quem é esse playboy?
S- Oi? Ah, esse é o Ivan, um amigo meu.
R- O que ele veio fazer aqui na quebrada? Não é gente fina?
S- E qual é o problema de gente fina vir aqui na comunidade?
R- Nasceu ontem, Sol? Quem é o louco playboyzinho que vai vim aqui na quebrada. Só esse seu amiguinho aí que é maluco das ideias.
S- Ele é diferente. Não são iguais certas pessoas de nariz em pé, que só pensa em fazer visitinhas fora do país, essas coisas..Ele sabe vê os outros lados, tá?
R- Ah, estou ligado que lado ele quer ver. O lado da mulherzinha dos outros, né? Percebi.
S- O quê você quis dizer com isso, Ray?
R- O quê você acha, mano?
S- Olha, você não começa com esses seus ciúmes absurdos, não, porque...
R- Ciúmes? Quem é que está com ciúmes aqui, velho? E por quê eu estaria?
S- Sei lá, do jeito que você é..
R- Do jeito que eu sou? Que jeito eu sou então?
S- Quer saber, Ray, fica aí, tá? Eu não vou e nem quero ficar discutindo com você, dá licença.
R- Você vai aonde? Procurar o seu amiguinho que veio te ver?
(Ela menciona à sair de perto dele, mas é puxada por ele carinhosamente. Os corpos dos dois se completavam ali. Juntos.)
R- Eu te amo. Desculpa.
S- Se controla da próxima vez. O Ivan só é meu amigo, nada de mais.
R- Ah, mano, você "cê" está ligada, né? Uma mina gata assim que nem você, quem não fica de "rabo-de-zói".
S- E eu ligo? Não ligo, sabe por quê? Porque eu já tenho uma pessoa que já olha pra mim desse jeito.
R- É mesmo, é?
S- Uhum! E é você. (selinho) Só você.
R- Só eu? (Diz se achando)
S- Só.
(responde ela com sorrisos)
(Beijavam-se os dois. E de longe, quem observava-os era: Karina)
K- Olha lá ela. Safada.
L- Ai Karina, você não desisti do Ray mesmo, né?
K- Desistir não é o meu sobrenome.
[SOL E RAY]
(Ruby atrapalha o beijo do casal)
Ru- Patrão, patrão, está rolando uma confusão lá em baixo, só você mesmo paraa separar.
RA- "Cê" é louco, velho, logo agora? Separar briga, Ruby, está de brincadeira, mano. Minha deusa, vou ali e já volto. (selinho)
S- Tá.
(Ruby e Ray saem. Sol espera ele se distanciar para ir atrás de Ivan. E ao encontrar ele na casa de Yara, lá, os velhos amigos conversam.)
S- Você chegou hoje aqui em São Paulo?
I- Foi, hoje de manhã. Aí eu passei umas horas no hotel. Depois eu volto para lá.
Y- Que isso, Ivan, não precisa pagar hotel não, você passa esses dias aqui na minha casa.
I- Não precisa, Yara.
Y- Precisa sim. Aproveita vai. Aqui é bom, mesmo sendo favela como todos dizem, mas é legal. Aqui tem umas festinhas legais, você vai se amarrar.
I- Não, obrigado. Eu estou hospedado já em um hotel.
Y- Vou trazer um suco pra gente.
(Yara vai até a cozinha e Sol fica sozinha com Ivan)
S- Eu senti sua falta, faz tempo que não se vemos.
I- Eu também, Sol.
S- E aí, está namorando?
I- Não, não, eu estou mais é trabalhando. Mas já você, né? Vai até se casar.
S- Eu não poderia recusar o pedido. Mas não irei se casar agora, quero esperar um pouco.
I- E você ainda é jovem, linda, tem que aproveitar mesmo.
(Yara sai da cozinha com a bandeja na mão servindo o suco)
Y- Sabe o quê eu falei para ele, amiga? Que amanhã nós poderíamos levar ele lá no Ibirapuera.
S- Fechou! (ela abre um sorriso)
.... .....[DIA SEGUINTE]
(Karina aparece na casa de Ray)
R- E aê, Karina! Entra aí, pô. Aconteceu alguma coisa?
K- Nada. Só vim aqui porque eu não te encontrei lá no seu "escritório" e achei estranho, você sempre vive lá.
R- Estou indo para lá agora.
(Diz colocando o seu relógio)
K- Vai se casar mesmo?
R- Se Deus quiser, mano.
K- Eu não sabia que a Sol tinha irmão.
R- Mas ela não tem mesmo não. Quem falou isso?
K- Ninguém, é porque ontem eu vi ela com um rapaz de conversinha e hoje pela manhã eu vi ela saindo junto com ele, naquele carrão dele. Pra mim os dois eram irmãos, estavam numa intimidade.
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Dois Corações E Um Só Amor. (1°Versão- COMPLETO)
Short StoryTudo acontece em São Paulo, na comunidade Paraisópolis, onde vive uma jovem chamada: Sol Garcia, que consegue arrancar encantos de seu namorado, dono da comunidade. Ray. E inveja em certas pessoas. Ray e Sol vivem um romance. Apaixonados um pelo out...