Dois Corações E Um Só Amor. (1°Versão- COMPLETO)

Capítulo 29

[RIO DE JANEIRO]

(Ray e Rooby estavam andando pela praia)

RO- Olha só que gatas, patrão. Bem que falaram que as cariocas daqui tem uma beleza..

(Ele repara que Ray está desanimado)

RO- Pô patrão, olha o tanto de minas aqui, olha esse e esse sol.

RA- Meu único sol é minha mulher. Saudades que eu estou dela, mano.

RO- Relaxa, velho, nós vai encontrar ela.

(Eles sentam na areia)

RA- Já pensou se nós não encontrar?

(No meio do bate-papo, Amanda, filha da Sol, deixa a bola cair ao lado de seu pai biológico)

AG- Madrinha minha bola caiu bem ali.

Y- Vai lá pegar, pede licença para ele. (Disse Yara)

(Enquanto isso, Ray estava com a bola na mão procurando o Dono)

RO- Deve ser desse menininha aí, patrão.

(Amanda chega por trás dos dois)

RA- É sua?

AG- Sim.

(Ray fica encantado ao ouvir a voz da menina. Ele fica tão bobo, que esquece de entregar a bola para ela e fica olhando nos olhos da menina)

RO- Ray entrega a bola pra menina.

RA- A é, foi mal. Aqui. (entrega)

AG- Obrigada.

RA- De nada.

(Ela volta para trás)

RA- Você reparou nessa menina, Rooby?

RO- O que tem?

RA- Mano, quando eu estava naquele hospital em coma, velho, eu lembro que eu tinha uns sonhos meio loucos, sabe? Tinha sonhos com o playboy, parece que isso me fez pegar mais raiva daquele infeliz.

RO- Tá mas, o que tem haver aquela garotinha?

RA- Assim que eu olhei para essa menina, eu lembrei do último sonho que eu tive. Uma mulher estranha falava coisas estranhas para mim. Não sei, mano, não sei explicar. Essa menina me fez lembrar dos sonhos.

(Rooby fica sem entender completamente nada)

RO- Coisa maluca.
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[Amanda e Yara]

(As duas estavam indo embora da praia)

Y- Vai querer um sorvete?

AG- Eu quero!

(As duas vê um rapaz vendendo sorvete e decidem ir até lá)

Y- Moço, me ver dois sorvetes, por favor. Você quer de que, Girassol?

AG- Morango.

Y- Um de morango e o outro de baunilha.

(O rapaz pega para as duas e entrega)

Xx- Aqui.

Y- Obrigada.

(Assim que ela entrega o dinheiro, as duas vão andando tomando o sorvete)

Y- Uh, nem sei quando foi da última vez que eu tomei sorvete.

AG- Se eu pudesse tomava todos os dias, mas como minha mãe é chata com essas coisas eu não posso.

(Em direção das duas, Miguel vem correndo e esbarra na frente de Yara, que acaba derrubando seu sorvete no chão)

M- Caraca! (Disse Miguel)

Y- AAAAAAA! Não tem olhos não, caramba?

M- Foi mal aí, foi sem querer. Eu compro outro sorvete pra você.

Y- É obvio que vai ter que comparar outro. Eu tinha acabado de comprar.

(Fala ela estressada)

M- Não tem problema, espera aí.

(Ele vai correndo até o homem que vendia sorvete, enquanto Yara e Girassol espera)

AG- Ele é bonito.

Y- Nem reparei na boniteza desse maluco, olha só o que ele fez com o meu sorvetinho.

AG- Pelo menos ele vai pagar outro pra você.

Y- Era a obrigação dele e ai se não apagasse.

AG- Ele está vindo.

(Miguel volta com outro sorvete)

M- Aqui o seu sorvete, desculpa.

Y- Só não peço obrigada porque você não merece.

M- Mas nem um obrigadinha, eu comprei outro pra você.

Y- Comprou porque deveria.

M- Eita, mas você é pimentinha, viu?

Y- Pimentinha é sua...Olha, esquece, vem Girassol vamos ir embora.

(Ela segura a mão de sua afilhada)

(Assim que as duas chegam em casa..)

AG- Mas você podia ser mais legalcom o moço, madrinha.

Y- Eu hein, legal! Ser legal com aquilo?

AG- Aquilo não é simplesmente AQUILO.

Y- Eu deveria fazer ele comprar dois sorvetes, dois não, quatro, pra recompensar.

AG- Por que quatro se você estava tomando só um?

Y- Quatro: Por causa que o sorvete foi dois reais, era só de um sabor e era o meu primeiro. Isso porque depois daquele eu ia comprar outro, mas esse não conta.

AG- Por isso que eu te chamo de madrinha-maluca.

(Ivan aparece)

I- Já chegaram. Como foi lá na praia?

AG- Legal! Jogamos vôlei e tomamos sorvete.

I- Uh que delicia!

AG- A madrinha teve sorte de tomar dois sorvetes.

I- Por que?

Y- Dois não, um só, eu chupei o primeiro pela metade, que alias nem metade teve.

I- Por que gente?

Y- Um louco desgovernado veio correndo pra cima de mim e derrubou o meu sorvete.

I- Ficou sem?

Y- Ata que eu iria ficar sem. Ele pagou outro pra mim, foi a obrigação.

AG- Ele ainda chamou a madrinha de pimentinha.

(Disse querendo rir)

I- Pimentinha, Yara. (Fala ele rindo)

Y- É, ficam aí tirando sarro da cara dos outros.

(Ela sai da sala e deixa os dois rindo sozinhos)

I- Sua madrinha é a pessoa mais maluca desse mundo.