Tudo acontece em São Paulo, na comunidade Paraisópolis, onde vive uma jovem chamada: Sol Garcia, que consegue arrancar encantos de seu namorado, dono da comunidade. Ray. E inveja em certas pessoas. Ray e Sol vivem um romance. Apaixonados um pelo out...
(Ao chegar no hotel acabada após Miguel dizer à ela tudo aquilo, Lúcia desabafa com Karina, sua amiga)
L- Ele me disse que me via como colega. Nem amiga era. Era colega.
K- E quem esse Doutorzinho pensa que é?
L- Ai que idiota. Raiva que eu estou dele.
K- Calma, depois vocês conversam com calma.
L- Eu não quero olhar na cara desse imbecil. Nunca mais. Pra mim que ele morra.
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[DIA SEGUINTE/ HOSPITAL]
(Sol e Yara haviam chegado no hospital. Chegou o dia de Yara retirar os pontos que ainda permaneciam no corpo dela. Elas são atendidas pelo pai de Miguel)
D- E aí, Yara, como você está?
(Pergunta ele já dentro da sala com elas)
Y- Bem, Doutor. Só retirar esses pontos que estão me incomodando e ficarei melhor ainda.
S- Desculpa perguntar: Mas o Doutor Miguel, não era ele que iria retirar os pontos? É porque estava marcado com ele. Não que eu tire o direito do senhor, jamais. Mas é que... o senhor entendeu. Fiquei curiosa.
(Disse Sol)
D- O Doutor Miguel está atrasado. Já era para ele estar aqui. Eu não poderia deixar vocês esperando. Adiantei logo.
S- Ah sim.
D- Yara, deita ali por gentileza. E retira a blusa.
S- E eu posso ficar sentada aqui, Doutor? Ou preciso sair?
D- Não, pode ficar a vontade aí.
Y- Se joga aí, amiga.
S- Yara, modos na frente do Doutor. (Diz envergonhada)
Y- Oxe, o Doutor estar acostumado com as minhas loucuras já.
(Yara deita e espera pelo Doutor, que estava arrumando as coisas para iniciar o trabalho)
S- Não liga não, Doutor. Yara já nasceu assim.
D- Vendo assim, nem parece que já passou por um desanimo.
Y- Desanimo eu passo, né? Só que na empresa. Quando tem bastante coisa para resolver.
(Miguel invade a sala onde os três estão)
M- Ei, pai.. OPA!
(Ele se assusta ao ver pacientes. Yara logo em imediato, coloca sua camiseta em cima de seu tórax tampando seus seios que permanecia à mostra, mas porém, com sutiã.)
D- Miguel, bata na porta antes de entrar, por favor.
M- Desculpa. Eu não sabia que você estava com paciente.
(Diz olhando para Yara, que permanecia deitada e envergonhada)
D- Seu paciente, né? Chegando atrasado de novo.
M- Acabei acordando tarde. Já era pra mim estar aqui há horas.
D- Ainda bem que você sabe. Depois conversamos sobre isso. Vocês vê meninas, um rapaz deste tamanho, agindo como uma criança.
S- É. A Yara ama uma criança.
(Diz ao olhar para amiga. Yara fuzilava Sol com os olhos, deixando-a querendo rir)
Y- Você vai demorar, Doutor?
D- Não, já está pronto tudo. Agora Miguel, me dê licença.
M- Não, pai, pode deixar comigo. Eu retiro os pontos dela.
(Disse ao entrar de vez na sala e deixando sua bolsa em cima da mesa)
D- Não, você não está com equipamentos, está sem uniforme e suas mãos deve estar cheias de bactérias.
(Miguel rapidamente, coloca álcool em suas mãos, em imediato, coloca as luvas e prepara as coisas)
M- Não, não pode deixar comigo. Já estou pronto. Confia em mim. Até porque quem iria fazer isso nela era eu.
(Disse ele preparado para retirar os pontos)
D- Ok! Estou indo tomar um café. Cuidado aí.
(Ele se retira da sala deixando ele sozinho com as meninas)
(Miguel se aproxima de Yara com um dos equipamentos)
M- Você pode retirar a blusa?
(Sol observa a cena dos dois. Yara obedece e retira a blusa)
Y- Vai com cuidado com essa tesoura aí.
M- Se eu fosse você, fechava os olhos.
Y- Se fosse, mas não é. Agora vai, começa logo isso aí.
(Sol da risada baixinho para não atrapalhar os dois)
(Miguel começa a retira-los)
Y- Ai.
M- Está doendo?
(pergunta preocupado)
Y- Não, eu fiz isso para ver a sua reação mesmo.
(Os olhares dos dois se cruzam por alguns segundos. Sol continua observando o clima dos dois)
S- Amiga, eu vou ir ao banheiro e já volto.
(Sol levanta e se retira)
Y- Você vai demorar muito a tirar esses pontos?
M- Se você ficasse quieta e parasse de se mexer, eu terminaria isso aí logo. Mas parece que você está fazendo isso de proposito, só para ficar comigo aqui.
Y- Você se acha muito né?
M- Eu posso terminar aqui, pimentinha?
Y- Pimentinha é a sua tatará-avó. Vai logo, termina isso aí.
