Capítulo 71

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(Sol se distrai)

AG- O que foi, mamãe?

S- Nada, meu amor. Olha, vamos dormir, porque amanhã temos que acordar cedo para ir visitar a madrinha lá no hospital. E nesse você pode ir.

AG- Boa noite, mãe.

S- Beijo, meu amor. (Da um beijo nela) Boa noite. Durma com os anjinhos.

(Amanda mais uma vez surpreende Sol ao responde-la)

AG- Já durmo com eles sempre! Boa noite.

(Ela vira para o canto, deixando sua mãe que estava prestes à sair do quarto, muito mais surpreendida.)

(Assim que sai do quarto de sua filha e vai diretamente ao seu, Sol entra em seu quarto estranhando tudo depois da conversa que teve com a menina.)

I- Ela dormiu?

(Perguntou Ivan que já permanecia na cama à espera dela)

S- A Girassol me contou sobre o sonho dela.

I- Que sonho?

S-  Que ela teve com a Yara. Curando-a. Dizia ela que foi quase um sonho. Parecia mais realidade, né?!..Ai, Ivan, não sei não, mas isso não é normal.

(Diz ela preocupada)

I- Qual foi, Sol? Não é normal pra você sonhar que você está curando outra pessoa?

S- Não. Ela ter esses sonhos recorrentes sempre. Você sabe o que ela disse?:  Que nesse sonho ela era uma jovem e que estava na praia [...] (Conta o sonho)

I- Amor é só um sonho.

S- Não Ivan...sei lá. Ela me dizendo, não aprecia um sonho mesmo. Ela disse que não é a primeira vez que ouve essa tal voz aí dizendo algo pra ela. E essa jovem é a Amanda. Sempre está na praia.

I- E você está achando o que?

S- Eu não estou achando nada. Quer dizer...não sei ainda. Isso está estranho.

I- Ai meu amor (vai até ela e abraça-a por trás) você e essas suas preocupações . Vamos dormir. Amanhã temos que acordar cedo.

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[DIA SEGUINTE/HOSPITAL]

(O sufista que saiu com Lúcia e que já derrubou o "sorvete" de Yara, aparece no hospital. Miguel além de ser um rapaz bem fora do estilo todo "certinho", ele é um grande Médico. E trabalha no hospital, onde sua pimentinha (Yara) está internada.)

(Miguel e seu pai que é Diretor do hospital, conversam seriamente)

D- Miguel, essas suas faltas aqui no hospital está prejudicando muito.

M- Foi mal, pai. Eu estou com problema aí..

D- Foi mal?. Foi péssimo, Miguel. Parece que você quer dar mais esforço para aquela prancha muito nada haver, do que um emprego que salva vidas.

M- Eu não estava surfando. Não vou fazer mais isso. Não falto mais.

D- Teve um paciente que precisou de você. Se não fosse o Doutor Mauricio, o substituto, o paciente nem aqui estaria mais.

M- Desculpa.

D- Hoje você tem plantão. A noite toda. Pra recompensar a falta que você deixou aqui. Dois dias logo.

M- Poxa, pai, dois dias? Assim eu não aguento.

D- Aguenta. Você aguenta ficar em pé sei lá quantas horas naquela prancha, então consegue ficar em pé dois dias salvando vidas. Vai, pega aqui. Vê o quadro deste paciente nessa sala.

M- O que houve com ele?

D- Foi baleado. Saiu da UTI recentemente. Está melhor. Mas é sempre bom checar. Vai lá.

(Miguel sai da sala de seu pai e caminha até a sala do paciente)

(Assim que chega lá, ele abre a porta..)

M- Bom dia!

(Ele olha bem para o paciente, quando vê que é Yara. )

Y- Como Deus é bom comigo, gente! Tinha que colocar esse troço logo aqui.

(Miguel se aproxima da amiga de Sol, preocupado)

M- O que houve com você?

Y- Você que é o Médico e não sabe?

M- Então foi você que foi baleada...Nossa... Você está se sentindo bem?

Y- Estou.

M- Foi de raspão?

Y- Não. Foi profundo mesmo. Agora vê logo o que você tem que ver em mim e sai da sala.

(Miguel vai checando os batimentos de Yara e marcando tudo)

Y- Você não tem pinta de Doutor não.

M- E tenho que ter? (Pergunta ele concentrado no que estava fazendo)

Y- Muitos tem.

Y- Seu quadro aparenta estar ótimo.

Y- Que calor que está aqui, né?

(Disse se abanando)

M- Eu sei que eu sou bonito.

Y- Você é horrível, isso sim. Mas, não, é sério...Está quente aqui.

(Disse ela quase vermelha e soada)

M- Mas a temperatura do ar está fria.

(Ele verifica a temperatura dela com sua mão erguida à testa dela)

M- Você está soando demais.

Y- Faz alguma coisa logo. Você não é médico?

M- A sua pressão..

(Ele olha o quadro e vê a pressão dela baixa)

M- Sua pressão está baixa. Vou pegar um comprimido, já volto.

.

.(Segundos depois....)

M- Aqui. Bebi.

(Ela pega o comprimido e coloca em sua boca, depois, ele pega o copo de água e coloca na boca dela. Fazendo-a que Yara coloque sua mão em cima da dele onde segura o copo)

M- Agora descansa.

Y- Obrigada.

M- O que você disse?

Y- Obrigada.

M- Nossa, agora eu vi esse seu lado bom.

Y- Quer me deixar nervosa?

M- Não quero correr este risco.

Dois Corações E Um Só Amor. (1°Versão- COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora