Capítulo 11

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E depois da cena que ocorreu na praia, ao retornar para casa, Ivan e Sol decidem ter uma conversa.

I- Mas por quê  você aceitou de uma hora pra outra?

S- Eu liguei para o Ray, falei com ele. Ele está com outra, passou à noite com outra, bem no dia em que se vimos pela última vez.

I- Você não comentou nada sobre estarmos aqui no Rio, né?

S- Não, nem comentei.

I- Fez bem. A melhor coisa que você faz é esquecer ele, por mais que seja difícil. Se ele está com outra, ele não deve estar pensando em você.
.... .... ....

[SÃO PAULO/COMUNIDADE]

(Karina e Lúcia conversam)

K- Tenho saudades naquela época quando eu e o Ray ficávamos, bem antes daquela intrometida da Sol chegar aqui.

L- Você amava esse cara.

K- Amava não, amo ainda, amo muito e faço qualquer coisa para ter o Ray de volta aos meus braços. Nem que eu tirasse uma vida, mas teria ele perto de mim.

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                                                                                 [DIAS DEPOIS]

[COMUNIDADE]

(O Dono da comunidade avista um jovem suspeito, entregando algo suspeito para uma menina menor de idade. Curioso, Ray vai até o morador de sua comunidade e tira a sua dúvida.)

R- E aí, mano? Firmeza?

- Opa, Ray! Firmeza.

(Responde o jovem meio com medo após ver o chefe da comunidade)

R- Uma dúvida aqui: O que era aquela parada que você estava entregando para a  mina? Ela te pagou e você entregou?

(Perguntou ele com os braços cruzados e encarando-o)

- Que parada?

R- Não mente pra mim não, mano, vai ser pior, velho. Fala logo o que era aquilo?

- Eu não sei do que você está falando..

(Ray empurra ele e prende ele escorado na parede)

R- Você está consciente que eu não quero confusão aqui na minha quebrada não, né, mano? Então é melhor você relevar logo essa resenha aí do que você tinha entregado para a menina ali de menor. E não enrola,  não, coloca pra fora. Vai, fala!

- Tá...era uma fita aí.

R- Releva que fita é essa?

- Droga.

R- É brincadeira, né?!..Na moral, mano, foi quantas vezes que eu já disse aqui nessa merda que eu não quero ninguém vendendo essas porcarias aqui na minha comunidade?

- Eu não sei de nada, os caras lá de baixo que comanda isso aí. Sabe aquela casinha abandonada que você mandou construir e não usa? então, os cara lá tomaram de conta dele, acabaram virando outra coisa aquela casa.

(Depois de descobrir que o terreno que ele construiu acabou virando o ponto de drogas. Ray decide invadir lá, com um chute na porta. Todos se assustam)

R- QUE PARADA É ESSA AQUI, MANO?

(Pergunta ele furioso, deixando-os assustados)

-- Ray, você não pode invadir aqui assim.

( Disse um morador)

R- Independente, mano, quem manda nessa mordomia toda aqui sou eu. Quem mandou construir isso aqui fui eu, está ligado? E eu quero saber o que vocês estão fazendo aqui?

.... .... ....

      [RIO DE JANEIRO]

(Sol e Yara já estavam em seu apartamento)

Y- Até que o Ivan poderia contratar uma empregada, né? Ah, eu cansei de limpar casa.

S- Deixa de ser preguiçosa, Yara, que esse apartamento aqui não é tão grande assim.

Y- Mas cansa.

S- O Ivan disse que ia passar aqui depois que você chegasse da empresa.

Y- Vocês vão sair?

S- Eu não sei. Diz ele que queria fazer uma proposta para nós duas.

Y- Ah meu Deus! Será que é outra casa? Só que em Londres ou Paris?

S- Yara. Menos. Não sei o que ele quer falar com nós duas. Ele me disse dessa proposta aí. Vamos aguardar!

.... .... ....

[SÃO PAULO/COMUNIDADE]

R- HEM TIO? SERÁ QUE NINGUÉM VAI ABRIR O BICO PARA FALAR O BAGULHO QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

(Todos ficam calados. Apenas um, corajoso, reage.)

- Aqui é nossa casa, pegamos isso aqui pra gente.

(O dono da comunidade aproxima-se do rapaz)

R- Sério que vocês quê mandam aqui?

(Pergunta ele irônico)

- Você pode mandar na quebrada inteira, mas em nós não, na nossa mordomia não.

(Ruby aparece)

RU- Patrão, o que houve aqui?

RA- Você perdeu, Ruby, o truta disse aqui que esse território que eu mandei construir é dele.

(Fala ele rindo da situação)

RU- É mesmo, é? Olha aqui...

- Você não se mete.

RA- Ei, na moral sem treta aqui vocês dois. O papo aqui é com o mano e eu.

- Qual foi, Ray? A gente não pode ficar vendendo os nossos bagulhos, ganhando o nosso dinheiro..

RA- Pouco me importa, cara, eu não estou querendo saber se vocês estão ganhando ou não. Mas o que vocês estão fazendo com a minha quebrada, sujando o nome dela, está errado. Eu vi o de menor ali dar uma fita daquela para a menina de menor, sacanagem, mano.

- Eles compram  e nós ganhamos.

RA- Mas agora quem vai ganhar aqui sou eu, até porque aqui vocês não vão ganhar mais nada. Ruby, leva a cambada fora daqui, só deixa eu e esse cara aqui, vai. Aproveita e chama o resto do pessoal.

(Rooby faz um gesto para todos saírem junto com ele. Apenas permanece no terreno:  Ray e o traficante)

Dois Corações E Um Só Amor. (1°Versão- COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora