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VIII

(Universidade de Oxford – Inglaterra)

A loira de olhos verdes já estava um tanto estressada enquanto esperava para ser atendida pelo reitor da melhor universidade do país. Estava pronta para reclamar quando uma mulher baixinha e de óculos arredondados chamou sua atenção.

— Senhorita? O senhor Patten irá recebê-la agora. Por gentileza me siga. — Falou já andando em direção a uma majestosa porta de madeira no fim do corredor. Abriu a porta dando passagem para a moça e saiu da sala a fechando logo em seguida.

— Ah, Filomena Bourgeois. A quanto tempo não lhe vejo queria, como vão seus pais!? — Saldou o homem grisalho que estava sentado em uma grande e confortável poltrona – Por gentileza sente-se, — falou apontando para uma das cadeiras localizadas à frente da grande mesa também talhada em madeira.

— Boa tarde Chris, papai e mamãe vão bem. E como vão as meninas? Elas tem que ir ao meu casamento!

— Com certeza elas jamais se negaram a uma passada por Paris, – riu com o nariz, – agora, quanto ao que me pediu. Foi um tanto complicado mas eu achei o que precisava. — Ele entregou-lhe um papel com um nome, endereço e telefone.

— Muitíssimo obrigada Chris, não tem ideia de como isso me ajuda! — Sorriu de orelha a orelha enquanto pegava o papel.

Mal terminou de sair do prédio da reitoria e já pegou o celular. Depois de dois toques a ligação foi atendida

— Alô, quem é? — Uma voz masculina perguntou do outro lado da linha.

— Oi, Harry Brown?

— Eu mesmo mas, quem quer saber?

— Meu nome é Filomena Bourgeois e eu quero tratar de um assunto que pode ser de seu interesse.

— Que tipo de assunto? — O homem perguntou desconfiado.

— Sobre Marinette Dupain-Cheng.

~*~

(Mansão Agreste – França)

Sexta-feira de manhã, eu odiava as manhãs de sexta pois geralmente eu tinha sessão de fotos nesse dia. Mas não hoje, porque meu pai me liberou de uma sessão de fotos pela primeira vez na vida. E tudo para que eu pudesse ajudar a Marinette com os preparativos da festa, além de ajudar na recepção dos amigos dela que viriam da Inglaterra.

Desci para tomar café da manhã e fui direto pra cozinha, queria ver se conseguia roubar algum doce, só que o que eu vi na cozinha foi realmente incomum. Meu pai, Marinette e o Chef Verge estavam sentados na bancada da cozinha conversando animadamente com uma pilha de panquecas americanas entre eles. Admita, isso era muito estranho.

— Bom dia Adrien, venha se sentar conosco, as panquecas da Marinette são realmente incríveis. — Meu pai falou sorrindo. Me sentei ao lado da mestiça na bancada e o Chef já colocou na minha frente um prato com duas panquecas cheias de melado. Estava muito bom, só tinha comido uma panqueca daquele jeito quando fui aos EUA.

— Nossa Mari, eu sabia que você fazia doces incríveis mas isso tá muito bom mesmo!

Ela riu da minha fala e eu vi que ela corou de leve.

— Obrigada pessoal, mas tenho certeza que as do Chef são melhores, — falou sorrindo de forma doce e o Chef negou.

Nós ficamos ali conversando até umas 10:00 horas, então meu pai foi trabalhar e o Chef cuidar de seus afazeres, assim que todos saíram a Marinette me olhou meio curiosa, ela tava até fazendo biquinho. Como eu queria morder aquele bico dela