Capítulo um

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O DESESPERO LEVA À MORTE

Era mais um sábado de encontro, todos estavam eufóricos como em todos os sábados.

As mensagens no grupo caíram o dia todo.

Ja era quase sete da noite e à essa altura todos estavam saindo de casa em destino ao lugar que iriam se encontrar.

Val saiu de sua casa, como sempre um pouco atrasada, juntamente a sua irmã Meyre. No meio da rua ia olhando para tela do celular, onde algumas novas mensagem começaram a cair. Eram mais precisamente, áudios.

Ela revirou os olhos para o que via e em seguida tocou a tela para  ouvir o áudio.

A voz desesperada de Clivia surgiu.

Galera, tem algo errado, não saíam de casa...

Val ficou assustada, ela sabia que Clivia era um tanto dramática, mas aquele tom de desespero na voz da menina, não parecia em nada com os exageros que ela costumava fazer.

- Do que ela está falando? - Questionou Meyre

- Não faço idéia. - Disse a irmã.

- Algo errado... - Meyre pensou alto.

Então, a garota olhou a rua. Estranhamente deserta, e percebeu aquela condição.

O céu estava nublado. O frio não estava normal para a região em que viviam. Um clima de suspense em medo se instaurou, como aqueles que criamos quando vemos um filme de terror.

- Caramba! Porque não tem ninguém? - Val perguntou. Mais de forma  retórica, pois ela sabia que sua irmã também não tinha a resposta de sua pergunta.

Gente, que loucura é essa? Eu já saí. Estou indo no caminho... Que merda é essa?

Foi a voz de Ruth em mais um áudio.

- Estou ficando com medo. - Confessou Meyre.

- Calma, vamos indo. Não deve ser nada. - Disse Val.

As duas continuaram andando. Virão surgir na esquina, três pessoas.

- Olha, não ta tão deserto assim. Vem gente alí. - Comentou Meyre.

Os três eram bem estranhos. Estavam meio cambaleantes e pareciam se arrastar pela rua que era um pouco mal iluminada.

Quando as meninas chegaram mais próximas que as três pessoas estranham perceberam sua presença e levantaram o rosto em direção a elas.

Agora, por sob a luz fraca do poste, que elas conseguiram ver a fisionomia deles: os olhos opacos, a pele arroxeada como se estivesse podre, algumas partes estavam como se tivessem sido arrancadas e sangravam.

O três fizeram um barulho e mostraram os dentes indo em direção as meninas.

Elas sabiam o que eram...
Parecia insanidade constatar aquilo. Aliás era loucura cogitar aquilo, imagina constatar.

Mas aqueles três, eram o que eram!

- Corre. - Gritou Val, puxando a irmã pela mão. - Temos que chegar na sala do SAV.

A duas correram enquanto as criaturas as seguiam, também correndo. Nem pareciam aqueles que estavam se arrastando a poucos instantes.

Elas, no desespero subiram aquela rua  ingrime numa velocidade que nem elas sabiam que podiam atingir.
Subiram as escadas sem olhar para trás, atravessaram o portão encontrando a porta da sala fechada.

- Estamos ferradas! - Meyre disse, ao ver as criaturas chegando no topo da escada, antes do portão.

- Olha, as luzes estão acesas. - Disse Mara. Começando a bater na porta. E a gritar. - Abram. Somos nós!

A porta foi aberta apenas o espaço suficiente para que entrassem.
Sendo puxadas por uma pessoa que elas não conseguiram processar quem era.

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