Capítulo 17

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Os jovens correram como se não houvesse amanhã. O que era facil, ja que de fato poderia não existir um amanhã pra eles. A não ser que se salvassem.

O caminho até a delegacia pareceu mais longo do que realmente era.
Eles ansiavam por estarem do outro lado das paredes, e se sentirem protegidos.

Embora alguns zumbis tivessem ido atras de Vall e eles tivessem matado muitos, ainda haviam uma quantidade consideravel no caminho atrasando-os e impedindo que fosse mais rapido. Fazendo com que mais e mais zumbis se aproximassem de uma so vez.

Matavam os zumbis que entravam no caminho. E os que não eram mortos e notavam suas presenças, passavam a segui-los de forma estranhamente rápida. Era estranho, os zumbis eram lerdos e desengonçados, mas quando viam comida, ganhavam uma velocidade inexplicável.

Eles dobraram a esquina.

- Vamos gente. Mais rapido. - Gritava Lucio enquanto matava um zumbi.

Meyre um pouco mais atras com o rosto marcado por lagrima ajudava Mylla a se livrar de outro.

- Obrigada. - Mylla agradeceu rapidamente. Enquando corria o mais rapido que podia.

O que era o centro comercial da cidade estava em destroços. Portões de comercios amaçados. Vitrines quebradas. O pânico havia tomado a população enquanto eles ficavam confinados. No entanto, as pessoas que tinham feito aquilo, não estavam ali. Pelo menos, não vivas.
Era estranho estar ali. A sensação era de alguem que conhece um lugar pela primeira vez. Estranhamento e falta de pertença. Aquilo não era mais a cidade deles. Apenas o que restara. A sombra do que foi um dia.

A delegacia da cidade ficava ao final da rua estreita que eles tinha entrado.

Era um pequeno predio verde.

Lucio foi o primeiro a chegar. Seguido por Meyre, Marcia, Mylla e Ruth.

O portão estava trancado, envolto por uma correte presa por um cadeado que Lucio ao pega-lo, concluiu que estrava trancado.

O garoto soltou um suspiro derrotado.

- Mais que droga! D todas as portas arrombadas. Essa era a unica que tinha que estar trancada. - falou Meyre.

- Pablo, traz aqui seu machado. - Gritou Mylla para o garoto moreno que ajudar Rodrigo e Maguim a matarem os zumbis que se aproximavam.

Lucio entendeu o que Mylla pretendia.

Pablo se aproximou com o olhar na mão de Lucio que segurava o cadeado na mão. Ele abriu caminho e levantou o machado para cortar a corrente, sem precisar de explicações.

O machado desceu preciso e certeiro.

A corrente se partiu e o portão foi aberto.

- Vamos, conseguimos! - Gritou Marcia para os outros que correram entrando na delegacia.

Zumbis em NOMA Onde histórias criam vida. Descubra agora