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Era pouco mais de sete da noite quando decidi dar uma volta pelo quarteirão, meu pai havia chego bêbado em casa e eu realmente odiava quando ele bebia, seu comportamento mudava da água pro vinho

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Era pouco mais de sete da noite quando decidi dar uma volta pelo quarteirão, meu pai havia chego bêbado em casa e eu realmente odiava quando ele bebia, seu comportamento mudava da água pro vinho.

Já não bastava tudo que a gente tinha que aguentar, ainda tinha que aturar um pai que passava do limite quando bebia. Pensando na minha situação, na outra vida eu devo ter ajudado a pregar Jesus na cruz, é a única explicação pra vida miserável que eu levo.

Parei de questionar se dava pra piorar porque percebi que sempre que fazia isso, algo pior acontecia e mesmo agora sem perguntar, é como se eu sentisse que algo estava prestes a acontecer.

Provavelmente era só uma sensação ruim por andar por ruas tão mal iluminadas e passar por becos escuros?

Queria que fosse, contudo, uma estranha sensação percorria todo meu corpo, olhei pra trás algumas vezes, senti que alguém estava me seguindo. Continuei caminhando, desconfiada, até que ao me virar e olhar notei que um homem vestindo camisa estampada, calça e sapatos sociais estava a poucos passos de mim.

Apertei o passo sem sequer olhar pra trás novamente e então na primeira oportunidade comecei a correr, poderia ser coisa da minha cabeça, no entanto, em caso de dúvida é melhor correr.

Continuei correndo e o barulho de passos apressados logo atrás de mim indicavam que, eu realmente estava sendo seguida.

Corri sem rumo pelas ruas e becos, não tinha ideia de pra onde iria, não tinha tempo pra pensar nisso, só queria me manter o mais longe desse bandido possível, não sabia o motivo pelo qual ele estava me seguindo mas, com toda certeza coisa boa não era.

Dei uma olhada rápida pra trás e notei que o homem não estava atrás de mim mais, aproveitei pra parar um pouco e recuperar ar, meus pulmões queimavam por conta da corrida e eu buscava ar como uma louca. Voltei a caminhar rápido, não podia ficar ali parada, o homem provavelmente me alcançaria em breve.

Continuei caminhando até passar em um beco mal iluminado e ser puxada para dentro dele, só não gritei escandalosamente porque minha boca fora tapada. Fechei os olhos e só os abri quando senti minhas costas se chocando contra a parede, a pessoa que havia me puxado e que ainda mantinha sua mão sobre minha boca, era Park Chanyeol, meus olhos se arregalaram ao reconhecê-lo. Minha mente questionava o que ele pretendia fazer comigo e porque ele estava ali, me senti temerosa e receosa, não sabia o que fazer diante a situação.

— Não faça barulho - Fez sinal com o dedo indicador frente os lábios, senti um certo medo — Antes de retirar minha mão da sua boca, preciso que saiba de algumas coisas - Do que eu precisava saber? Talvez ele quisesse que eu me deixasse ser levada por ele ou outro bandido em silêncio? — Primeiro, deve ter percebido que estão seguindo você, certo? - Assenti — Não é apenas um, são vários - Me senti ainda mais nervosa mas, não estava entendendo onde ele queria chegar — Eu vou te ajudar a se livrar deles mas, você precisa colaborar comigo. - Me ajudar? E porque ele faria isso? — Não grite ou saia correndo daqui, no momento em que fizer isso, eles podem acabar encontrando você e ai vai ser tarde demais. - Meu nervosismo aumentou consideravelmente — Eu vou tirar a minha mão agora - Devagar ele tirou sua mão dos meus lábios

Fake Bandit ▸ ChanyeolOnde histórias criam vida. Descubra agora