Love by law

Capítulo 04

A.N.: Boa segunda para todas, principalmente depois do tombo desse domingo kkkk
Revoltada ainda com a televisa, o final da novela merecia mais, principalmente nosso casal. Mas vamos continuar na torcida por um spin-off Juliantina.

Por enquanto, deixo aqui mais um capítulo para vocês. Boa leitura!

P.S.: Revisando os capítulos anteriores vi alguns erros de gramática e deixo aqui registrado meu pedido de desculpas por eles, bem como pelos que provavelmente surgirão. Reviso antes de postar, mas sempre passa uma coisinha  kkkk

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Valentina abriu a porta de seu apartamento e afastou-se para o lado.

- Entra. Fica à vontade.

Juliana agradeceu e passou por ela. Ela esperava um grande apartamento cheio de luxo, com móveis super elaborados e pinturas caras, considerando a fortuna da família Carvajal. Contudo, se deparou com um apartamento de tamanho médio, com um conceito aberto, bastante elegante e aconchegante. Valentina parecia não ser muito fã de móveis, pois possuía poucos espalhados pela sala, mas sobravam quadros, sendo uma das paredes do local tomada por eles, uns com pinturas simples, outros com fotografias emolduradas.

A morena ficou encantada e parou para observá-los. Havia uma pintura de uma garotinha dançando balé, outra de um homem com um garoto nos ombros, ambos rindo. Entre as fotografias, se destaca uma em preto e branco de uma família em um parque. Nela, o pai segurava a filha menor nos braços, que descansava a cabeça em seu ombro. A filha mais velha estava entre os pais e cada um apoiava uma mão em suas costas. Por fim, o garotinho estava na outra ponta, abraçado à cintura da mãe.

- Essa é minha família. Pelo menos foi um dia. – Valentina comentou por trás de Juliana, vendo o interesse dela naquela fotografia em particular. A morena não havia percebido sua aproximação.

- É uma bela foto. – Comentou, antes de se afastar. – Desculpa, eu não deveria estar olhando suas coisas assim.

- Não tem problema. – Valentina lhe dirigiu um sorriso. – Eu gosto de olhar essa foto, me dá uma sensação boa, sabe?

- Eu imagino... E todas essas pinturas? São muito bonitas também. – Juliana mudou um pouco o foco da conversa.

- São minhas. É bom pintar para desestressar e volta e meia faço algo que gosto, aí ponho aqui.

Juliana olhou para ela com as sobrancelhas levantadas.

- Estou impressionada, não esperava isso.

- E o que esperava? Uma câmara de tortura nos fundos do apartamento? Ou uns blocos de gelo espalhados pela sala? – Valentina perguntou em tom de brincadeira. Juliana sabia que a primeira opção se referia ao bullying que a mais velha e os amigos infligiam a ela, mas não esperava que a mais velha soubesse o apelido que havia lhe dado mentalmente, "rainha de gelo". Imediatamente ruborizou e desviou o olhar.

- Não sabia que o apelido era de conhecimento público.

Valentina deu uma risada.

- Também não sei se é. Mas mais de uma vez ouvi você resmungando sobre "a maldita rainha de gelo" na promotoria. Não foi difícil juntar dois mais dois. – Respondeu, divertida. A facilidade que encontrava para conversar com Juliana era algo que não esperava que fosse acontecer, mas estava aproveitando ao máximo. Principalmente quando era tão divertido ver a morena ruborizar.

Juliana gemeu e escondeu o rosto nas mãos. Ela foi em direção ao sofá e se sentou de uma forma bem dramática, na opinião de Valentina.

- Meu Deus, eu não acredito nisso.