O Mundo dos Monstros

Um Inocente Sonhador

  Floresta de Tallan... 12:33... Continente Claíomh... 13 anos atrás...

  Em uma pequena casa na Floresta de Tallan, uma família de quatro integrantes vivam muito felizes. Beatrice, a mãe, estava a fazer o almoço, enquanto seu marido, Brutus, cortava madeira na floresta para pegar lenha e seus dois filhos, Vernus e Siegrath brincavam de lutinha no jardim. Eram uma família simples, mas bem feliz. Eles moravam fora de Tallan, a cidade mais próxima pois era muito mais calmo na floresta, e facilitava o trabalho de Brutus, que era um caçador.

  — Crianças! — Beatrice grita, chamando-os para o almoço — Venham almoçar, e chamem o seu pai!

  — Ouviu, Siegrath — Vernus diz para seu irmão — Vá chamar o papai para o almoço

  Vernus tinha 10 anos, era 5 anos mais velho que seu irmão. Ele havia puxado muito sua mãe, Beatrice. Tinha cabelos castanhos como as dela e olhos azuis. A única coisa que puxou de seu pai era o seu jeitão duro e sua força. Já Siegrath puxará seu pai. Ele tinha cabelos finos e ruivo alaranjado, olhos verdes e pele bem clara, mas sua personalidade era única, não sendo parecida com nenhum de seus pais. Enquanto Vernus ia para a mesa, Siegrath chama seu pai para o almoço, o acompanhando até a casa. Quando todos os homens da casa sentam-se, Beatrice começa a colocar as comidas na mesa, de modo que eles vão pegando e se servindo.

— Você sempre faz uma comida tão boa — Brutus diz com sua voz grossa

Brutus era um homem ruivo alaranjado, bem robusto e possuía olhos verdes. Sempre usava roupas xadrez, e seu maior sonho era se tornar um aventureiro, mas nunca correu atrás deste sonho. Ele queria que seus filhos seguissem este caminho que o mesmo não conseguiu, mas pela infelicidade dele, Siegrath, seu filho mais novo não queria isso, mas sim, queria se tornar um caçador, como Brutus, já Vernus não estava decidido no que queria ser, mas tinha uma grande inclinação à ser aventureiro, pois já dominava a arte das armas. Sejam espadas, arcos, lanças, todo o tipo de arma física que ele pegava, conseguia dominar rapidamente.

Beatrice fica alegre ao ouvir seu marido elogiando sua comida. Ele sempre fazia isso, mas cada dia era de um modo diferente. Brutus não gostava de ser repetitivo com as palavras.

— Sim, mamãe! — A comida está ótima! — Siegrath diz, sorrindo para ela

As palavras de seu filho caçula sempre tocava, muito forte no coração de Beatrice. Ela o amava muito, talvez até mais que Vernus. A delicadeza que ele tinha e a sinceridade com os outros era admirável, o que a fazia sentir orgulho de ser mãe dele.

Após o almoço, Brutus beija sua mulher na testa, e depois volta a trabalhar, enquanto os filhos vão brincar de lutinha novamente, por vontade Vernus. Ao anoitecer, todos vão para suas cama, menos Beatrice, que fica no quarto de Siegrath. Ele amava ouvir histórias de sua mãe antes de dormir. Ela era muito criativa, e sempre contava histórias diferentes.

— Qual história vai ser hoje, mamãe? — Ele pergunta de baixo das cobertas

— Hum... Vamos ver — Diz ela, criando uma história em sua mente — Já sei! Irei começar a contar.

Beatrice se prepara, respirando fundo, e começa a falar.

— Existia uma época em que tudo no mundo era mágico — Ela diz, começando a história — Todos era, felizes, e não existiam monstros. Uma única pessoa viva triste, e o nome dela era Farnus...

— Que nome engraçado — Siegrath diz, rindo

Beatrice sorri para ele, o achando fofo, e continua a história.

— Ele era triste porque não tinha ninguém para amar! Tinha perdido sua mamãe em uma feira na cidade em um dia, e desde então, vivia triste e com saudades. A cada dia que se passava, ele sentia mais saudades de sua mãe, e percebia o quão importante ela era em sua vida. Ele a procurava, dia e noite, sem descanso, mas nunca a encontrava. Quando ele estava para perder as esperanças de encontrá-la, o garotinho escuta uma voz, o chamando. Era sua mãe! Que também o procurava! Ele deu um imenso abraço nela, e assim, a única pessoa infeliz, volta a ser feliz