Holland.
A cabeça de Tom estava uma bagunça.
Depois de toda a conversa que teve com Melinda, o rapaz apenas precisava de um banho quente, um sanduíche bem recheado e um café forte. E também, um soco no estômago por ter tido a capacidade de olhar nos olhos de Breslin, após a garota ter escancarado seus problemas e sua vida para ele, e mentido. Porque sim, ele havia mentido quando dissera que eles estavam na mesma sintonia e que tudo estava bem. Assim como havia mentido nas outras diversas vezes em que Melinda o havia questionado sobre aquele relacionamento. Thomas não queria se afastar da garota. E se para isso ele precisasse mentir e fingir querer apenas sexo com ela, então era isso o que ele faria. Mesmo que, em seu âmago, ele ainda esperasse pela mudança de ideia de Melinda. Ele era um tolo, sabia daquilo.
Entrou em seu quarto e fechou a porta atrás de si, passando a mão pelos cabelos duas vezes antes de segurar os fios e os puxar com alguma força. Queria gritar, socar alguma coisa. Precisava extravasar aquela angústia e repulsa que sentia e não sabia como. Não queria mentir para Melinda. Então precisava provar para ela e para si que estava ok com sexo casual. E com isso em mente, Tom saiu de seu quarto e marchou em direção ao quarto de Breslin novamente. Se ela queria sexo, então era sexo que ela teria.
Quando a loira abriu a porta e franziu o cenho na direção dele, Tom não deixou tempo para que ela questionasse qualquer coisa. Simplesmente entrou no quarto, fechou a porta às suas costas e puxou Melinda para seus braços, grudando sua boca na dela em um beijo desesperado. Empurrou-a contra a porta e logo as pernas da garota estavam envolvendo sua cintura, enquanto ela firmava o abraço em seu pescoço e cedia ao beijo com mais facilidade. Tom moveu as mãos que seguravam as coxas de Breslin para sua bunda, apertando sua carne e arrancando um gemido baixo da garota. Sua cabeça ainda estava uma bagunça e ele precisava de calmaria. E nada melhor que Melinda o chupando para que todos seus pensamentos sumissem. Ele só conseguia pensar em gemer e estocar contra a boca dela.
- Tom, - Melinda chamou, quando conseguiu libertar sua boca dos lábios de Holland. - Nós temos gravações para fazer hoje.
- Eu estou com tesão. - ele murmurou, afastando a boca do queixo da garota e olhando em seus olhos. - Preciso transar agora.
Melie sorriu largo, puxando-o pela nuca e unindo suas bocas novamente, arrancando um gemido de satisfação de ambos. Usou suas unhas para arranhar a pele de Tom, movendo as mãos para a própria blusa e puxando a peça para fora de seu corpo. Os lábios de Thomas logo se ocuparam do pescoço e da clavícula da atriz, deixando pequenas mordidas e alguns chupões conforme descia seus lábios para os seios de Melinda.
- Acho que essa é a primeira vez que você começa uma transa. - Melinda murmurou, as mãos enroladas nos cabelos de Tom, enquanto suspirava em aprovação as carícias que a língua deve começara a deixar em seu seio direito. Tom afastou-se e encarou Melinda com o cenho franzido.
- Bom, então é melhor aproveitarmos. - deu de ombros, fazendo-a rir.
- Me fode logo, Holland. - murmurou, antes de segurar os cabelos de Thomas e voltar a beijá-lo nos lábios. Tom andou com Melinda ainda em seu colo até a cama, deitando a garota sob os lençóis revirados onde eles haviam dormido e terminando de despí-la. Melie sorriu lasciva quando sentiu os lábios do ator no vale entre seus seios, suspirando em aprovação quando a boca de Tom desceu para sua barriga, quadril e então para sua pélvis. Thomas segurou as coxas de Melinda e afastou as pernas dela, deixando-a exposta para ele. Mordeu o lábio inferior antes de se aproximar e sugar o clitóris de Melie para dentro de sua boca, usando a língua em movimentos circulares para continuar a estimulá-la, enquanto segurava suas coxas com força e Melinda gemia cada vez mais alto.
- Tom. - ela grunhiu, quando Holland desceu a língua pela boceta dela, até encontrar sua entrada e então penetrá-la algumas vezes, fazendo-a gemer ainda mais alto. - Vamos trocar. - ela conseguiu falar, entre suspiros. Tom afastou a boca da intimidade de Melie e a encarou com o cenho franzido, lambendo os lábios para aproveitar do gosto dela um pouco mais.
- Eu quero que você goze na minha boca. - Thomas contestou, voltando a subir em cima de Melinda, acariciando o corpo dela e pressionando sua pélvis contra a boceta da garota. - E depois no meu pau. - beijou o ombro direito dela, deixando uma mordida e então passando a chupar o pescoço da garota novamente. Melinda arranhou as costas de Tom, finalmente puxando a camiseta dele e jogando a peça para longe. Segurou o queixo do rapaz e então sorriu, grudando seus lábios antes de murmurar:
- Você não queria um 69? - ela indagou, apenas para provocá-lo.
- Porra Melinda. - Tom gemeu, sua imaginação voando longe enquanto as mãos de Melinda se ocupavam em tirar sua calça.
- Porra é o que eu vou ter na minha boceta quando você terminar de me comer. - Melie retrucou e Tom parou os beijos no pescoço dela para encará-la com o desejo explícito em seu olhar. Chutou as calças para longe e desceu a cueca rapidamente, jogando-se na cama ao lado de Melinda e então puxando a garota para cima do seu corpo, ansioso para realizar sua única fantasia sexual. Todas as outras Melinda já havia realizado sem nem mesmo saber que eram fantasias para Tom.
Breslin arranhou o peito de Tom antes de se virar e deixar um joelho a cada lado dos ombros do ator, se inclinando para frente e soprando a cabecinha do pau de Holland, que gemeu em frustração antes de segurar novamente nas coxas da loira e apertar seus dedos na pele dela. Tom subiu suas mãos, deixando um braço envolver a cintura de Melinda e a outra mão espalmar a bunda dela, deixando um beliscão que apenas deixou a loira ainda mais excitada. Melie apoiou os cotovelos nas coxas de Tom e usou o pré gozo dele para lubrificar toda a extensão de seu pau, voltando a soprar a cabecinha para então usar a língua em uma carícia que fez Tom gemer alto.
- Não acaba com a brincadeira tão rápido. - ele murmurou, fazendo-a rir baixinho e deixar mais um beijo em sua glande. Ela rebolou o quadril e finalmente deixou sua boceta encostar na boca de Tom, que não tardou a acariciar os grandes e pequenos lábios com a língua, querendo aproveitar da intimidade de Breslin por inteira.
E conforme Tom a chupava, Melinda retribuía o gesto, sugando a cabecinha do pau dele e usando as mãos para acariciar a extensão em movimentos de vai e vem. E quando Tom estava prestes a gozar, Melinda se afastou e passou a apenas rebolar contra a boca dele, buscando seu orgasmo enquanto acariciava seus seios e jogava a cabeça para trás a cada gemido mais alto que Holland conseguia arrancar dela. Ela gozou e reprimiu o grito mordendo os lábios, caindo na cama com a respiração forte e falha. Tom a observou passar a mão pelos cabelos e respirar fundo mais a vez, antes de virar o rosto em direção a ele e então abrir um sorriso largo.
- Caralho, isso foi incrível. - Melinda murmurou. - Eu poderia fazer isso todos os dias, para o resto da minha vida. Só sexo, sem preocupação. - riu, deixando Tom subitamente desconfortável.
E em segundos, todo seu tesão e sua vontade de transar até suas pernas doerem sumiu. Tom encarou Melinda com o cenho franzido e um único pensamento: ele não queria fazer aquilo para o resto de sua vida. Porque ele não se contentaria com fodas matinais e dias solitários. Queria alguém com quem pudesse transar e então sair para fazer alguma coisa, apenas pelo gosto de estarem juntos. Queria carinho após o sexo e não Melinda correndo para o banheiro para fazer xixi. Queria conversas, queria uma conexão, queria intimidade. E enquanto encarava o sorriso satisfeito de Melinda, soube que jamais poderia ter aquilo com ela. Mesmo que ele quisesse. E ele a queria muito.
E com aquela constatação, Tom percebeu: estava apaixonado por Melinda. E ela não queria nada com ele, fora sexo.
O garoto sentou na cama, passou as mãos pelos cabelos e então sentiu o toque de Breslin em suas costas e a boca dela em sua nuca.
- Quer assim? - ela indagou, a voz saindo em um sussurro. - Que eu sente?
- Não, eu... Não estou mais no clima. - apontou para seu pênis, que já não ostentava a ereção que a poucos minutos estava na boca de Melie. A loira franziu o cenho em confusão, sentando na cama ao lado de Tom e o encarando.
- O que aconteceu?
- Nada, eu só... Não estou mais a fim. - deu de ombros, com as bochechas coradas. Nunca seria fácil para um homem admitir que havia brochado. Mas Thomas tinha problemas maiores do que um pau murcho naquele momento.
- Tudo bem. - Melinda assentiu. - Podemos terminar quando você estiver com vontade. - ela garantiu e Holland acenou com a cabeça, levantando e voltando a vestir suas roupas. Deixou um beijo na testa de Melinda e saiu do quarto, sua cabeça ainda mais bagunçada do que na primeira vez que havia saído daquele quarto naquela manhã.Tom entrou no camarim e se jogou no sofá, recebendo um olhar irritado de Harrison, que fora atrapalhado pela movimentação do amigo enquanto trabalhava em alguma coisa no notebook. Osterfield estava pronto para xingar o ator quando analisou o rosto de Tom e franziu o cenho, confuso quanto a expressão machucada que Holland carregava no rosto.
- O que foi cara? - Harrison indagou, largando o computador na mesa de centro e então se voltando para Tom, que tombou a cabeça para trás e soltou um suspiro alto. O ator fechou os olhos e respirou fundo, antes de encarar o melhor amigo e apenas deixá-lo mais preocupado. Alguma coisa havia acontecido com Tom. Alguma coisa séria. - Você está me assustando. - Harrison murmurou.
- Eu estou fodido. - Tom disse por fim. - Muito fodido.
- O que aconteceu? - Harrison indagou, ainda preocupado. Pelo menos havia riscado "machucados" da lista mental que fizera sobre os possíveis motivos para aquela careta no rosto de Holland.
- Eu me apaixonei. - o ator disse. - Pela Melinda.
- Eu já sabia. - Harrison franziu o cenho. - Pensei que você também soubesse. Com todo aquele papo de fazê-la querer mais do que sexo. - deu de ombros. - Era óbvio que você estava se apaixonando.
Tom encarou o melhor amigo como se tivesse levado um murro na cara. Era tão, mas tão óbvio. Como ele havia sido obtuso a ponto de não perceber aquilo?
- Eu não tinha analisado as coisas direito. - confessou. - Não pensei que pudesse me apaixonar por ela antes de fazê-la querer mais. Porra, eu sou muito idiota. - voltou a tombar a cabeça para trás, batendo-a na parede, mesmo sem querer e não se importou com a dor. Fora um idiota e merecia aquilo.
- E qual o problema, cara? - Harrison indagou, confuso. - Ela ainda quer apenas sexo? Porque se você der sexo e um pouco mais, talvez ela mude de ideia.
- Não. - Tom negou. - Está tudo errado! - exclamou, se colocando de pé e andando de um lado para o outro no camarim, claramente nervoso. - Ela disse não. Eu não deveria estar buscando um sim. - suspirou. Passou as mãos pelos cabelos e então voltou a encarar Harrison. - E eu não posso dar apenas sexo para ela. Não consigo, não sem me machucar. E por mais que eu não queira, eu vou me afastar.
- Você tem certeza? - Harrison indagou.
- Não. - Tom riu, sem achar a mínima graça. - Sabe o que é pior? Nisso tudo? - indagou e Harrison negou com um aceno de cabeça. - Ela não quebrou meu coração. - sacudiu a cabeça para os lados. - Porque ela nunca o pegou em suas mãos. Eu mesmo quem quebrei o meu maldito coração, sendo o idiota prepotente que pensou apenas em mim e renegou tudo o que Melinda disse, durante todos esses meses.
- Dude, a gente não manda no que sente. - Harrison ponderou.
- Eu sei. - Thomas voltou a se jogar no sofá. - Mas somos responsáveis pelas nossas decisões. - suspirou. - E eu não quero que ela se sinta culpada, quando o único culpado sou eu.
- E você acha que ela vai?
- Ela se importa. - Tom afirmou. - Não do jeito que eu queria, mas ela se importa. Mesmo que eu não mereça.
- Então você precisa conversar com ela sobre isso. Expôr o seu lado da história. - Osterfield murmurou, o olhar pesaroso caindo em cima de Tom.
- É. - Holland concordou. Fechou novamente os olhos e deixou sua mente vagar. Havia feito uma merda gigantesca e agora teria que resolver as coisas.
Era um belo de um idiota, ele sabia.
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Never be the Same [Tom Holland]
Fanfiction[CONCLUÍDA - EM REVISÃO] Interpretar um super-herói no MCU não era uma tarefa fácil. Um herói tão popular, como o amigão da vizinhança, Peter Parker, menos ainda. Mas para Tom Holland, a tarefa mais difícil de seus dias era resistir as provocações d...