o Desespero

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Vejo tudo em câmera lenta, Eduard, está desacordado eu começo a chorar a gritar, mas ele não acorda.

Henri coloca Eduard e eu, em seu carro e partimos para o hospital, e começo senti algumas dores em minha barriga, chegando no hospital Eduard é levado para sala de cirurgia e eu para fazer algumas avaliações.
Acordo e vejo que estou em um hospital vejo Kath sentada em uma poltrona.

- O que aconteceu.

- Você passou mal, devido a falta de alguns nutrientes no corpo e acabou desmaiando.

- Eu perdi meu bebê.

- Não ele está bem, você vai ter que ficar quase toda gravidez de repouso porque desloco a placenta.

- Entendi eu não quero perder meu bebê.

- E não vai amiga.

- E Eduard ele está bem.

- Sim amiga, ele levou um tiro  no ombro, ele desmaiou porque perdeu muito sangue, mas passou por uma cirurgia para pode tirar a bala e recebeu transfusão de sangue agora estar melhor.

- Graças a Deus, e minha irmã como está?

- Está bem amiga, deixei na casa da minha sogra a babá perfeita. - fala e assim caímos na gargalhada.
Um tempo depois sou dominada pelo cansaço e volto a dormir.
Algumas horas depois acordo e vejo Eduard, sentado na poltrona onde Kath estava.

- O que estava fazendo aqui, Eduard, não era para você está descansando.

- Não preciso descansar já estou bom, não poderia ficar sem ver você saber como está.

- Estou bem graças a Deus.

- Você já sabe o sexo do nosso bebê.

- Ainda, não. - quando término de falar a médica entra na sala.

- Oi Bella como está se sentindo.

- Estou melhor doutora.

- Ok então vamos fazer a ultra-som para ver como está o bebê. - a doutora pega um gel e passa na minha barriga depois coloca um equipamento nela e começa mexer.
- Bem Bella como você já sabe sua placenta deslocou-se e você tem que ter repouso total, agora vamos ver se conseguimos ver o sexo.

- Bom mamãe e papai, parabéns vocês vão ter um meninos.- começo a chorar estou tão feliz Eduard abri um sorrisão e fala.

- Nossa vai ser um garotão eu vou ser o homem mais feliz do Mundo. - a doutora sai do quarto e nos deixa a sós.

- Bella, assim que você ganhar alta você vai para minha casa.

- Eduard, eu tenho casa, não preciso ir pra sua casa.

- Bella eu sei que tem casa, mas é só esse tempo que precisa ficar de repouso, suas amigas todas trabalham, não dá pra ficar com você 24 horas sem discussão, você e a Carol vai ficar em casa.

- Mas você também trabalha.

- Eu trabalho só a noite, quando precisar sair tem minha empregada que vai está a sua disposição, já falei sem discussão.- bufo,que raiva dele ele que está enganado que vou dá outra chance pra ele, depois de tudo que ele me fez.

Depois de um tempo o delegado entra para pegar meu depoimento e do Eduard.
Damos nossa versão para o delegado e ele vai embora, falou que qualquer coisa entra em contato.
O Paulo morreu , me sinto aliviada,a Pâmela foi presa e está sendo acompanhada por um psicólogo também.

Sei que ela passou por uma vida de rejeição, mas nada justifica o que ela fez, eu e o Eduard recebemos alta do hospital, quer dizer ele mesmo se deu alta, pior que criança mimada, briguei com ele, mas não adiantou, estou indo para casa do Eduard.

Chego em casa e minha irmã vem correndo me abraça, dou vários beijos no seu rostinho delicado e sentamos no sofá.

- Bella, que saudades, pensei que ia me deixar igual a mamãe.

- Não meu amor, estou aqui para cuidar de você a irmã não vai te deixar.
Com isso dou um abraço nela, a dona Judite prepara nosso almoço, que por sinal está uma delícia.

Terminamos de almoçar e vamos para a sala assistir um filme eu Eduard e Carol.

Depois de um tempo acordo no quarto.
Olho para o lado está Carol e Eduard dormindo, até parecemos uma família, mais eu não posso ficar me iludindo o Eduard nunca vai mudar.

Depois de um tempo volto a dormir.
Acordo e só está a Carol do meu lado provavelmente o Eduard deve ter indo trabalhar.
Vou para a cozinha e vejo a dona Judite preparando o jantar.

- O Eduard, foi trabalhar. - Percebo que ela se assusta. 

- Desculpa não queria te assustar.

- Imagina senhora, foi sim ele falou que qualquer coisa é para senhora ligar pra ele.

- Tá bom muito obrigada, e pode me chamar de Bella, sem toda essa formalidade.
- Sim Senhora, quer dizer ok Bella.
Saio da cozinha eu vou pra sala não posso ficar muito tempo em pé por causa da placenta que está deslocada, é horrível tem que ficar a maioria do tempo sentada ou deitada e isso é horrível, mas tudo pelo bem do meu garotão.
Peço para Judite chamar Carol para vim jantar, nos jantamos depois do jantar fomos assistir um filme.
Depois Carol acabou dormindo pedi para Judite levar ela até seu quarto pois eu não posso pegar peso, eu subo tomo um banho e vou dormir.
No outro dia de manhã acordo, vou para o banheiro escova meus dentes.
Vou até a cozinha Eduard e Carol já estão acordadas.

- Oiê Boneca, dormiu bem.

- Sim muito bem.- tomamos nossos café, o motorista do Eduard leva Carol para escola ficando na casa só eu e o Eduard.

- Boneca precisamos conversar.

- Pode falar

- Eu queria te pedi perdão, sei que te magoei muito e que nem mereço o seu perdão, mas eu te peço me dá mais uma chance para pode concerta minhas burradas volta pra mim.

- Não consigo Eduard, primeiro eu pego você no escritório com a Pâmela, aí quando eu resolvo confiar em você e te dá outra chance, você resolve trazer Pâmela para sua casa, e me esconde isso.

- Eu trouxe ela pra cá, porque ela disse que não tinha ninguém, pra ficar e que a gravidez dela era de risco.

- Mas você devia ter me contando.

- Eu fiquei com medo de você não entender e não voltar pra mim, eu ia te contar depois que te conquistasse.

- Infelizmente por causa da sua ocultação você acabou me perdendo, me desculpa mais eu não consigo.

- Tudo bem boneca, eu ainda vou te conquistar. - com isso dá um beijo da minha testa e sai.
Eu amo muito Eduard, mas ele me magoou muito, não consigo voltar pra ele como nada tivesse acontecido.

Série Carpe Diem Livro 2 Tentando não amar meu chefeOnde histórias criam vida. Descubra agora