1- Tô de volta

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Por que fugir? É certo fugir so por amar uma pessoas que não deveria e pior, que não sentia nada por você?

A sete anos atrás, para mim essa era a melhor coisa a se fazer e quer saber? Não me arrependo.

Deveria ter o enfrentado, me afastado, mas quem disse que eu não tentei? Aquele homem era uma tentação. Eu não resistia e na verdade eu não queira.

Trouxa! Eu era e muito. Mas o que o amor não faz não é.

Nesses sete anos eu não o esqueci, só não pensava nele com frequência e quando pensava fazia a mesma pergunta... será que eu ainda o amo? Ou so foi uma paixão de adolescente?

Agora depois de sete anos eu estou de volta. Foi em belo horizonte que construí minha vida, com 24 anos sou dona do melhor hotel de BH. E aos poucos vou crescendo, além da saudade que estou do Rio, quero levanta mas um hotel.

~x~x~x~

Acordei. E é hoje que vou no Morro.

Cheguei ontem, vir para um hotel e descansei o dia todo, me preparei fisicamente e mentalmente para ir ao morro do alemão.

Não sabia o que iria encontra por lá.

Vesti uma blusinha Branca com uma legg Preta e ta ótimo, arrumação de mas só vai chama atenção e não quero isso.

Desci até a garagem, peguei meu carro e parti por morro. Estava nervosa. Mil coisas estava passando na minha cabeça. Será que ele casou? Como ta as meninas? Será que ele morreu?

Balanço a cabeça, respiro fundo e bora la, seja o que Deus quiser.

Depois de meia hora chego no Morro, parei o carro perto e desci indo até a entrada.

- Qual foi patricinha?- um vapor pergunta. Olho primeiro pra sua arma depois miro na sua cara.

Puta que pariu!

-Negui?!- penso alto demais.

- iii como tu sabe meu vugo karai?- diz nervosinho. Rir.- Tá tirando porra?

- Opa Vitor, calma ae- tadinho se assustou, antes dele me perguntar como sei seu nome, já falo- Sou eu! Bianca- ele me encara então rir.

- Não to acreditando Mano, é tu mesmo bia? Puta velho. - ele me abraça.

Ai como é bom sentir um abraço familiar.

- Tô de volta negui- digo. Respiro fundo pra não chora.

- Maria vai pira- diz, rir. Ele pega seu rádio e faz xiu pra mim- Maria piveta, desce agora aqui no pé do morro- pausa- É assunto firmeza desce logo piralha.

Rir. Mesmo depois de tanto tempo ele ainda a chama assim.

- Tô sem acreditar- ele me encara dos pés a cabeça- Tá mo gata em, nem parece favelada.

- Deixa de idéia- falo ele rir.

- Eu vou bater em você negui-
Escuto o grito dela. A olho e ao seu lado ta uma loira que eu conheço bem.

- Ou suas piranhas não vão me abraça não?- pergunto.

A loira vem correndo até mim.

- Puta da minha vida,você voltou- fala rindo - ai eu amei.

- Voltei doida- falo- sentir saudades- nos soltamos do abraço. Olho pra onde elas antes estava e Maria ta la sentada com a cabeça baixa.

Não consigo segura o choro. Vou até la e sento ao seu lado.

- Tô de volta meu amor, e pra fica viu- falo entre lágrimas. Ela me olha.

-Eu pensei que nunca mas ia te ver - Diz. Então me abraça- sentir tanta falta de tu piranha.

- Eu também Maria...

-Que fuzuê é esse aqui?- aquela voz. Me viro.

Então minha pergunta de antes foi respondida. Não foi só paixão.

- Bia? Bianca?- saiu do transe.

- Sou eu mesmo polegar- sorrir então ele me abraçar.

- Karai morena, voltasse pó- confirmo.

Olho para o cara me encarando.

- Oi Lucas.

De volta ao Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora