Bia
Paro no pé do morro, respiro fundo. É muita doideira o que eu tou fazendo Zé, eu não posso me arriscar assim.
Mas eu não aguento mas fica nisso. Eu preciso tentar resolver. Se ele me estrupa e me matar. Vou me arriscar não, ligo o carro novamente para dá meia e volta e ir para os braços do meu homem.
- Oiê princesa- me assusto quando batem na janela. Olho e vejo polícia. Me fudi.
Pego o celular e mando uma mensagem rápida.
"Desculpas amor"
Polícia faz sinal para destravar o carro e eu faço ele entrar no banco do passageiro.
- Que surpresa boa, eu disse que você ia ser minha...
- Ok agora deixar a Luiza em paz- ele balança a cabeça negando.
- Eu ia te ligar sabia, você não disse nada que vinha, aí eu fiz uma paradinha para achilizar o processo.
- O que você fez?- pergunto e meus olhos de enchem de lágrimas.
- Ela já te chama de mamãe? Ela é tão inocente...- começo a bater nele.
- você não fez isso, seu infelizmente...
Ele me dá um murro- me respeita pivete- diz e faz carinho no meu rosto- não faça eu estragar esse seu rostinho lindo amor- viro o rosto. Ele sai do carro mas volta em seguida e me manda para o banco do passageiro. - Vamos conhecer sua nova casa.
- Bia- Luiza vem correndo me abraça.- cadê o papai?
- Depois ele vem - falo e a abraço chorando- me desculpa minha linda- falo.
Isso tudo é culpa minha, eu não deveria ter voltado.
- Estava pensando em adota- lá seríamos uma família tão linda, mas eu quero um herdeiro e logo.- fico abraçando a lu não faço idéia de como sair dessa furada. - vou ligar para meu amigo e mostra as maravilhas que eu tenho.
No primeiro toque l7 atende.
- Cadê minha filha seu desgraçado...
- relaxa irmãozinho ela tá sendo bem cuidada- diz sorrindo- né amor? Falar pra ele- colocar o celular perto.
- Desculpas Lucas- falo. Eu estou me sentindo muito culpada por tudo.
Nada ele diz só escuto o barulho no fundo de algo se quebrando.
- Eu disse que ela seria minha, agora seremos uma família, não se atreva a pisa no meu morro, amo a princesa mas não pensariam duas vezes em matar as duas, tchau parça.
- Por favor polícia deixa a Luiza ir, eu serei sua, mas deixa ela ir.- peço.
- Vou pensar, agora vem cá- ele me puxa.
- Eu volto já lu- falo e polícia sai me puxando.
- Sou louco em teu corpo gostoso, vem cá- ele me beijar não correspondo, sinto é nojo e uma vontade de vomitar me domina. Ele me bate. - corresponda karai.
- Eu não tou bem...- vômito em cima dele
- que nojo Zé- me empurrar. - vai por banheiro se alimpa vou pegar um remédio pra tu, e depois vamos fazer umas paradas- diz me olhando, mirando na minha barriga.
- Eu não estou grávida- falo ele assente.
- Só quero ter certeza fi, se você tiver e morte na Certa - diz e sai.
Eu não tou grávida, eu sei que não.
Espero que não, não é o momento.